1 - Introdução
O Curso de Graduação em Engenharia Elétrica da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira, começou a funcionar em 1977 com a ênfase em Eletrotécnica e oferecendo 30 vagas anuais. Em 1989 foi implementada uma nova estrutura curricular com duas ênfases: Eletrotécnica e Eletrônica, oferecendo 40 vagas anuais. Em 1998 foi aumentado o número de vagas para 50 e a partir de 2001 o número de vagas anuais foi aumentado para 80 através de dois vestibulares para ingresso em março (40 vagas) e agosto (40 vagas). Portanto, o número de vagas dobrou nos últimos 7 anos. Até dezembro de 2004, foram mais de 650 engenheiros eletricistas formados.
A estrutura curricular atual do Curso para os alunos ingressantes até o segundo semestre de 2004 foi elaborada com o objetivo de garantir ao profissional uma forte formação básica, de modo que o mesmo seja capaz de acompanhar a rápida evolução tecnológica nos dias de hoje. As características gerais da estrutura curricular atual são as seguintes: (i) carga horária total de 4000 horas; (ii) ênfase em Eletrotécnica e Eletrônica, com os alunos fazendo a opção no quinto semestre; (iii) um mínimo de 24 créditos em disciplinas optativas, (iv) estágio curricular obrigatório com duração mínima de 120 horas e (v) trabalho de formatura que é considerado equivalente a 6 créditos de disciplinas optativas, ou seja, o aluno pode optar entre fazer 24 créditos de disciplinas optativas ou 18 créditos de disciplinas optativas mais o trabalho de formatura. Entretanto, uma mudança na estrutura curricular tornou-se necessária devido às novas diretrizes curriculares do MEC e também devido à uma reestruturação dentro da UNESP do conceito de “formação básica nas engenharias”. Essa mudança está sendo implementada para alunos ingressantes a partir do primeiro semestre de 2005.
A estrutura básica do curso profissionalizante contempla estudos nas áreas de: Sistemas Elétricos de Potência, Automação e Controle, Eletrônica e Comunicações, Computação, Distribuição de Energia Elétrica, Eletrônica de Potência e Qualidade de Energia Elétrica, Máquinas e Equipamentos Eletromagnéticos, Instalações Elétricas.
O projeto pedagógico do curso prevê: (i) que o aluno tenha uma sólida formação nas disciplinas básicas do curso de engenharia elétrica; (ii) que o aluno desenvolva ao máximo suas habilidades, oferendo-lhe diferentes atividades como estágios supervisionados, atuação em empresa júnior, iniciação científica, participação no grupo PET, etc.; (iii) uma preparação adequada do aluno para o mercado de trabalho, oferecendo-lhe disciplinas optativas relacionadas aos estágios atuais de desenvolvimento científico e tecnológico e várias atividades extracurriculares.
O curso de Engenharia Elétrica da FEIS conta com a participação de 82 docentes, dos quais 31 são do Departamento de Engenharia Elétrica, 22 do Departamento de Matemática, 20 do Departamento de Física e Química, 2 do Departamento de Engenharia Mecânica, 3 do Departamento de Engenharia Civil, 2 do Departamento de Fitossanidade e Sócio-Enconomia e 1 do Departamento de Biologia. A titulação dos docentes tem melhorado ao longos dos últimos 4 anos, conforme apresentado na tabela I. O aumento constatado, em 2002, de um professor portando apenas o título de graduado foi devido à contratação de um professor substituto no Departamento de Matemática. O número de professores dos Departamentos de Física e Matemática corresponde ao total de professores dos mesmos, tendo em vista que não há turmas específicas para cada curso no campus de Ilha Solteira.
FORMAÇÃO
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1999
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2000
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2001
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2002
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2003
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2004
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Graduação
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3,66%
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3,66%
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3,66%
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4,88%
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3,70%
|
3,70%
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Mestrado
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31,71%
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29,67%
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20,73%
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19,51%
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17,0%
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13,40%
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Doutorado
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64,63%
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67,07%
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75,61%
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75,61%
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79,3%
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82,90%
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Tabela I – Formação Acadêmica dos Docentes do Curso
A qualificação dos docentes, conforme apresentado na Tabela I, é um dos fatores que contribuem para a qualidade do curso. Atualmente, os diferentes Departamentos que ministram disciplinas para o Curso de Engenharia Elétrica têm boa parte dos seus docentes envolvidos em cursos de graduação e pós-graduação, o que implica em: maior capacidade de orientação de pesquisas de iniciação científica, maior interação dos alunos de graduação com a pós-graduação, aulas teóricas e laboratoriais atualizadas e de melhor qualidade, melhor atendimento dos alunos pelos docentes, etc.
Em termos de pesquisa, tem havido uma melhora significativa no quadro de publicações de artigos técnicos e científicos. Por exemplo, em 1999 o número de artigos publicados por docente do curso era de 1,12. Em 2002, esse número foi 1,32 e em 2004 esse número superou 5 artigos. Considerando apenas os docentes envolvidos na parte profissionalizante do curso (3º , 4º, e 5º anos), o número médio de publicações/docente foi de, aproximadamente, 3,6 (média dos anos 2000, 2001, 2002, 2003 e 2004) e os dados mais relevantes dessa pesquisa foram, para o ano de 2004, são: 21 dissertações de mestrado e 06 teses de doutorado defendidas; 110 artigos científicos publicados em anais de eventos nacionais e Internacionais; e 16 artigos científicos publicados em periódicos indexados nacionais e Internacionais.
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