Universidade federal rural de pernambuco plano de desenvolvimento institucional



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1. INTRODUÇÃO


O planejamento estratégico é, para o processo de tomada de decisão, uma das melhores ferramentas da administração. Ele também se constitui no emprego de um arcabouço de técnicas utilizadas para a criação de análise ambiental interna e externa da organização, bem como para a quebra e fixação de novos paradigmas. O seu uso torna-se cada vez mais imperativo, já que as exigências na gestão das instituições, tanto públicas quanto privadas, estabelecem um perfil administrativo mais enérgico, inovador, alinhado aos objetivos e resultados. Portanto, é palavra de ordem planejar o futuro institucional, pautando-se nas experiências passadas, nos cenários apresentados e nas estratégias estabelecidas para, assim, enfrentá-lo de forma estruturada.

A despeito de as instituições públicas não terem sua orientação para o lucro financeiro, a demanda gradativa por melhores resultados na utilização dos recursos vem exigindo padrões de eficiência e eficácia similares aos do setor privado (TAFFAREL, 2012). De acordo com Mintzberg, et al. (2006), o processo de estabelecer as estratégias institucionais seria um composto de escolhas complexas, que demandam análises em diferentes perspectivas. Apresentam-se, adiante, essas perspectivas acolhidas, bem como o processo de construção deste documento, fruto de avaliações de cenários e alternativas apresentadas para esse lapso temporal, que resulta na estratégia, ou seja, em planos para atingir resultados consistentes com as missões e objetivos da organização (MINTZBERG, et al. 2000).

A gestão descentralizada das universidades públicas é algo recente, fruto do processo de democratização e das políticas públicas voltadas para a Educação Superior, desenvolvidas a partir da década de 1990. Nessa conjuntura, destaca-se a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira – Lei 9.394 de 1996, que preconizava a finalidade da Educação Superior e a necessidade de avaliação regular para fins de autorização e credenciamento, como forma de promover a busca pela qualidade e, ao mesmo tempo, possibilitar uma gestão acadêmica e administrativa autônoma, obedecendo ao princípio da gestão democrática, por meio de órgãos colegiados deliberativos. Nesse contexto, em 2004, foi instituído o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), através da Lei nº 10.861, que apresenta o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) como um dos elementos obrigatórios da avaliação. A estrutura e as diretrizes para construção do PDI passaram a ser explicitadas pelo Decreto nº 5.773/2006 – que foi revogado pelo Decreto nº 9.235, de 15 de dezembro de 2017 – destacando a inclusão do Projeto Pedagógico Institucional (PPI) ao corpo do referido documento.

O PDI traduz, de maneira clara, a identidade institucional da UFRPE, tendo em conta a missão, a estrutura organizacional, as estratégias, as diretrizes pedagógicas e administrativas e seus planos de ação para atingir os objetivos e resultados pretendidos no desenvolvimento da Universidade. Integram este Plano, entre outros documentos, o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e o Planejamento Estratégico Institucional (PEI). Neste PDI da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) 2013-2020, cuja versão revisada está presentemente posta nas páginas seguintes, apresenta-se um quadro do funcionamento atual da Instituição e o plano estratégico a ser seguido no futuro, em suas diversas instâncias, servindo de orientação para as ações em todas as áreas: ensino, pesquisa, extensão, inovação e gestão.

O PEI da Universidade Federal Rural de Pernambuco se apresenta como instrumento que indica aos gestores onde se pretende chegar e os caminhos a serem percorridos para se atingir os resultados. A sua elaboração exigiu o exercício de contextualização geral sobre os rumos apontados para a Educação Superior e o esforço dos gestores e da comunidade acadêmica no sentido de plantar a semente da cultura da gestão estratégica e participativa, com base em um processo democrático e transparente. Deve-se registrar que este documento, construído em 2013 e revisado em 2016 e 2017, a partir da participação de vários atores da comunidade universitária, consiste em mais um elemento do desenvolvimento efetivo da gestão estratégica participativa proposta pela Administração Superior desde 2012. O processo de revisão minucioso do PEI e do próprio PDI levou vários docentes, técnicos-administrativos e discentes a se debruçarem sobre uma UFRPE transparente, com todas as suas conquistas, os seus gargalos, os seus potenciais, as suas fraquezas e os seus caminhos, desde sua fundação, há mais de cem anos, até o futuro próximo de 2020.

Dessa união de saberes, olhares e análises, sob diferentes pontos de vista, nasceu – ou renasceu – um Plano de Desenvolvimento Institucional mais complexo, fiel às diferentes realidades e contradições da Instituição, norteador e provocador, a fim de que tanto os gestores quanto qualquer membro da comunidade universitária se sintam envolvidos e mobilizados dentro do alinhamento estratégico, a partir de monitoramento, avaliação e revisão periódicos deste documento, sempre atentos à missão de construir e disseminar conhecimento e inovação com base nos anseios da sociedade.

Para fundamentar a discussão sobre os rumos da Educação Superior, e, com isso, pensar a UFRPE nesse contexto, foram mobilizados alguns documentos norteadores, como o Plano Nacional da Educação 2011-2020 (PNE), o qual indica metas a serem alcançadas e indica estratégias a serem seguidas para as diferentes modalidades de ensino, propondo-se articulação entre as mesmas. Com base no PNE é que se propôs o período do planejamento estratégico de 2013 a 2020, com revisões sistemáticas, a partir do ciclo estratégico do qual será possível realizar o realinhamento entre todos os instrumentos de planejamento – como o Plano Diretor da Infraestrutura, de Tecnologia da Informação e de Administração – e também produzir os Planejamentos Estratégicos das Unidades e o Plano de Ação Anual. Além disso, com base nas Instruções de Elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional do MEC, que orienta a revisão geral do PDI a cada cinco anos, já estava previsto que este documento seria revisto, de forma global, nos anos de 2016 e 2017, o que foi realizado e cujo resultado se pode observar nos capítulos subsequentes.


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