Vale do Paraiba, Serra e Litoral Norte



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RELATÓRIO DA I REUNIÃO DE ANÁLISE E PREVISÃO CLIMÁTICA PARA O SETOR NORTE DO NORDESTE DO BRASIL – ANO 2011

João Pessoa, 17 de dezembro de 2010.


INTRODUÇÃO
No período de 16 a 17 de dezembro de 2010 realizou-se, nas dependências da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba - AESA, a I Reunião de Análise e Previsão Climática para o Norte do Nordeste do Brasil – Ano 2011. Foram analisadas as condições regionais da pluviometria e globais dos oceanos e da atmosfera, assim como os resultados de modelos numéricos de previsão climática sazonal, visando elaborar o prognóstico climático para o trimestre que vai de janeiro a março (JFM) de 2011 sobre o Nordeste. A reunião contou com a participação de meteorologistas dos Centros Estaduais de Meteorologia e de Universidades do Nordeste, do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos/Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/INPE) e do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). O evento teve também a participação, via internet, de meteorologistas do CPTEC/INPE em Cachoeira Paulista/SP , INMET, e Centro de Meteorologia da Argentina, Paraguai e Uruguai, assim como de usuários em diversos pontos do Brasil.
COMPORTAMENTO DA PRECIPITAÇÃO EM NOVEMBRO DE 2010

Climatologicamente o mês de novembro é um período de chuvas escassas na Região Nordeste do Brasil, principalmente no setor norte. Os desvios negativos de precipitação mais acentuados, superiores a 100mm, foram observados no centro-norte baiano e centro sul do Piauí, enquanto no sul da Bahia, extremo oeste e sul do Maranhão a precipitação observada foi acima da média climatológica. Nas demais áreas da Região, os índices ficaram dentro da normalidade. Durante este mês os principais sistemas responsáveis pela ocorrência das chuvas significativas foram a Zona de Convergência do Atlântico Sul e o avanço de frentes frias.




ANÁLISE E PREVISÃO DAS CONDIÇÕES OCEÂNICAS E ATMOSFÉRICAS
Os dados observados mostram a continuidade do fenômeno La Niña no Oceano Pacífico Equatorial. O fenômeno encontra-se na sua fase madura, porém com intensidade moderada. A maioria dos modelos mostra que o fenômeno La Niña pode permanecer até o trimestre fevereiro-março-abril de 2011.

No Oceano Atlântico Tropical Norte observam-se anomalias positivas de Temperatura da Superfície do Mar (TSM), enquanto que no Atlântico Tropical Sul há predomínio de normalidade.


Desta forma, para o período de janeiro a março de 2011, a maioria dos modelos climáticos indica tendência de chuvas variando de normal a acima da média histórica sobre o setor norte do Nordeste, com distribuição de probabilidades de: 35% acima, 45% normal e 20% abaixo da média. Para a região leste do Nordeste, a previsão probabilística indica chuvas em torno da média histórica. Com relação à temperatura do ar, a previsão é de normalidade sobre toda a Região Nordeste.

CONSIDERAÇÕES COMPLEMENTARES SOBRE O PROGNÓSTICO
É importante ressaltar que o semiárido nordestino tem como característica alta variabilidade espacial e temporal dos índices pluviométricos. Isto significa que algumas localidades poderão receber uma quantidade de precipitação maior do que outras.
Observação: Durante a reunião, foi realizada uma vídeo-conferência com os técnicos do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) do INPE em Cachoeira Paulista e do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) em Brasília.
PARTICIPANTES

- Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba – AESA;

- Agência Pernambucana de Água e Clima – APAC;

- Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos/Instituto Nacional de PesquisasEspaciais - CPTEC/ INPE;

- Companhia de Águas e Esgoto da Paraíba – CAGEPA;

- Defesa Civil do Estado da Paraíba;

- Defesa Civil do município de João Pessoa;

- Departamento Nacional de Obras contra Secas – DNOCS;

- Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural da Paraíba – EMATER;

- Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos, FUNCEME-CE;

- Fundação Nacional de Saúde – FUNASA.

- Instituto de Gestão das Águas e Clima – INGÁ;

- Instituto Federal da Paraíba - IFPB;

- Instituto Nacional de Meteorologia – INMET – 3° Distrito de Meteorologia– Recife/PE;

- Instituto Nacional do Semiárido – INSA;

- Laboratório de Meteorologia de Pernambuco - Instituto Tecnológico de Pernambuco - LAMEPE/ITEP - Recife-PE;

- Polícia Militar do estado da Paraíba;

- Secretaria de Estado do Meio Ambiente dos Recursos Hídricos e da Ciência e Tecnologia – SEMARH;

- Secretaria do Meio Ambiente de João Pessoa – SEMAR;

- Superintendência de Administração do Meio Ambiente – SUDEMA;

- Unidade Acadêmica de Ciências Atmosféricas/Universidade Federal de Campina Grande – UACA/UFCG;

- Universidade Federal da Paraíba – UFPB;

- Universidade Federal do Vale do São Francisco – UNIVASF;




Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba - AESA



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