Aos residentes do Hospital Presbiteriano-Shadyside da



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CURAR

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Aos residentes do Hospital Presbiteriano-Shadyside da

Universidade de Pittsburgh.
Para merecer ser seu professor, tive de reaprender tudo o que pensava que sabia. Por intermédio deles quero dedicar este livro aos médicos e terapeutas em todo o mundo que ardem de curiosidade pelos seres humanos e de paixão pela cura.

Sumário



Advertências

  1. A nova medicina das emoções

  2. Mal-estar na neurobiologia: o difícil casamento de dois cérebros

  3. O coração e suas razões

  4. Vivendo a coerência cardíaca

  5. Dessensibilização e Reprocessamento pelo Movimento Ocular (EMDR): o mecanismo de cura da própria mente

  6. O EMDR em ação

  7. A energia da luz: reprogramando seu relógio biológico

  8. O poder do Qi: a acupuntura afeta diretamente o cérebro emocional

  9. A revolução na nutrição: os ácidos graxos Ômega-3 alimentam o cérebro emocional

10. Mais exercício físico e menos antidepressivo

  1. O amor é uma necessidade biológica

  2. Favorecendo a comunicação emocional

  3. Escutando com o coração

  4. A grande conexão

  5. Dando a partida Epílogo

Agradecimentos

Notas Bibliografia

Indicações úteis

Advertências
“Cura” é uma palavra com muito poder. Não seria presun­çoso demais um médico usar tal palavra no título de um livro sobre stress, ansiedade e depressão?

Pensei muito sobre a questão.

Para mim, “cura” significa que os pacientes não estão mais sofrendo daqueles sintomas de que se queixavam quando me consultaram pela primeira vez, e que tais sintomas não volta­rão depois que o tratamento terminar. E precisamente o que observei quando comecei a usar os métodos descritos neste li­vro e isso é sustentado por algumas pesquisas. Por fim decidi que não havia problema em usar “cura” no título do livro, uma vez que não utilizá-la teria sido desonesto.

As idéias aqui apresentadas são inspiradas pelas obras de António Damásio, Daniel Goleman, Tom Lewis, Dean Ornish, Andrew Weil, Judith Hermann, Bessel van der Kolk, Joe LeDoux, Mihaly Csikszentmihalyi, Scott Shannon e muitos outros mé­dicos e pesquisadores. Durante anos participamos das mesmas conferências, falamos aos mesmos colegas e lemos a mesma literatura. Decerto que há muitas áreas que sobrepõem, referências comuns e idéias semelhantes em seus livros e neste. Porém, como este veio após o deles, tive a liberdade de expor idéias científicas em termos simples e compreensíveis. Desejo agra­decer-lhes aqui por tudo o que tomei emprestado em suas obras e pelas boas idéias que este livro contém. É claro que as idéias com as quais eles não concordam necessariamente permane­cem de minha inteira responsabilidade.



Todos os casos de pacientes apresentados nas páginas se­guintes são retirados de minha própria experiência clínica, exce­to alguns que foram descritos na literatura científica cuja fonte é citada. Naturalmente, nomes e toda e qualquer informação que os identifique foram mudadas visando preservar sua privacida­de. Por motivos literários decidi, em alguns poucos casos, aliar características clínicas de dois pacientes em uma só história.

1


A nova medicina das emoções

Duvidar de tudo e crer em tudo são duas soluções igualmente convenientes que nos livram de ter que pensar.



HENRl POINCARÉ, Sobre a Ciência e Hipóteses

Cada vida é única... e cada vida traz consigo suas dificul­dades. Nós freqüentemente nos surpreendemos com o fato de que invejamos os outros.

“Ah, se eu fosse tão linda quanto a Marilyn Monroe.”

“Ah, se eu fosse uma estrela de rock.”

“Ah, se eu vivesse as aventuras de Ernest Hemingway.”

Se nos tornássemos outra pessoa, nos livraríamos de nos­sos problemas costumeiros - isso é verdade - mas teríamos outros, os deles!

Marilyn Monroe foi provavelmente a mulher sexualmente mais atraente, mais famosa e mais desejada de sua geração. En­tretanto, ela sempre se sentiu só e afogava sua dor no álcool.


Finalmente morreu de uma overdose de barbitúricos. Kurt Co- bain, o vocalista da banda de rock Nirvana, tornou-se uma es­trela em poucos anos. Ele se matou antes dos trinta. Hemingway, cujo prêmio Nobel e vida extraordinária não o salvaram de um sentimento de vazio existencial profundo, também cometeu sui­cídio. Nem talento nem glória nem dinheiro nem a admiração de mulheres e homens podem tornar a essência da vida funda­mentalmente mais fácil.

Há, contudo, pessoas que parecem viver em harmonia. A maior parte do tempo elas têm o sentimento de que a vida é generosa. São capazes de apreciar aqueles à sua volta e os pe­quenos prazeres do dia-a-dia: refeições, sono, projetos, rela­cionamentos. Elas não pertencem a nenhum culto ou religião. Não vivem em um país específico. Algumas são ricas, outras não. Algumas são casadas, outras vivem sozinhas. Algumas têm um talento especial, outras são comuns. Todas já passaram por fracassos, decepções, momentos tenebrosos. Ninguém está li­vre de dificuldades, mas, em geral, essas pessoas parecem mais bem equipadas para superar obstáculos. Elas parecem ter uma certa habilidade em se livrar de problemas, de dar significado a suas vidas, como se tivessem uma relação mais íntima consigo mesmas, com os outros e com o que elas escolheram fazer com suas vidas.

Como é que alguém é capaz de se recuperar tão rapidamen­te? Como cultivar essa capacidade de ser feliz? Passei vinte anos estudando e exercendo medicina nas principais universidades dos Estados Unidos, do Canadá e da França, mas também com médicos tibetanos e xamãs nativos norte-americanos.

Nesse período descobri certas chaves que se tornaram úteis para meus pacientes e para mim. Para minha surpresa, elas não têm nada a ver com os métodos que eu tinha aprendido na uni­versidade. Não envolviam nem medicação nem terapias ver­bais convencionais.

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