Igor moreira



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. Acesso em: 9 set. 2015.

Orientação pelos astros

A orientação correta depende da identificação dos pontos cardeais. Além do movimento aparente do Sol, há outros meios naturais de orientação, como a Lua e o Cruzeiro do Sul.



Lua – serve de orientação porque surge aproximadamente na direção leste e desaparece na direção oeste.

Cruzeiro do Sul – apenas os habitantes do hemisfério sul podem se orientar por essa constelação específica, que é um agrupamento de cinco estrelas dispostas no céu em forma de cruz. Daí a sua denominação. Prolongando imaginariamente para baixo o corpo da cruz, é possível encontrar o sul. Para isso, basta marcar quatro vezes e meia o tamanho do corpo da cruz sobre o seu prolongamento e traçar uma linha perpendicular à linha do horizonte, conforme a ilustração ao lado.

Orientação pelo Cruzeiro do Sul

Studio Caparroz/Arquivo da editora

SUL


OESTE

LESTE


NORTE

Elaborado pelo autor para fins didáticos.



Texto & contexto

1. Qual é a função dos símbolos em um mapa?

2. Quando você está em uma cidade que não conhece muito bem, como faz para se orientar sem pedir ajuda às pessoas?

3. Qual é a função dos pontos cardeais? Como eles foram criados?

4. Quais são as aplicações do GPS?

Coordenadas geográficas

Encontrar determinado prédio em uma cidade é relativamente fácil; basta ter em mãos o endereço correto. Localizar uma cidade ou um ponto qualquer na superfície terrestre, porém, requer outros procedimentos. Um deles é a localização por meio de circunferências imaginárias traçadas sobre os globos terrestres ou sobre os mapas. Esse sistema é chamado de coordenadas geográficas.

Os paralelos e os meridianos são circunferências imaginárias indicadas por números ou, mais precisamente, por graus de circunferência. Vale lembrar que uma circunferência tem trezentos e sessenta graus (360°), cada grau tem sessenta
minutos (60’) e cada minuto se divide em sessenta segundos (60”).

O paralelo de zero grau (0°) é a circunferência imaginária traçada na parte mais larga da Terra, cujos pontos são equidistantes dos polos. Esse paralelo é denominado Equador e divide o planeta em dois hemisférios: norte e sul.

Os paralelos são traçados em relação ao Equador, tanto para o norte quanto para o sul. A cada um deles é atribuído o número correspondente ao ângulo que forma com a linha do Equador, considerando-se o centro da Terra o centro da circunferência. Portanto, os polos estão a 90° do Equador. Ao lado do número do paralelo, entra a indicação norte ou sul.

Os meridianos são circunferências imaginárias que passam pelos dois polos. Assim, ao contrário dos paralelos, todos os meridianos têm a mesma medida. Por isso, a escolha do meridiano de zero grau (0°) teve de ser convencionada. Escolheu-se, então, para início de contagem, o meridiano que passa pela torre do observatório astronômico de Greenwich, que é uma localidade da área metropolitana de Londres, capital da Inglaterra. Veja a imagem ao lado.

O meridiano de Greenwich divide a Terra em dois hemisférios: ocidental (oeste) e oriental (leste). A partir dele, que corresponde a 0°, podem-se traçar vários meridianos, até o limite de 180°, tanto para oeste quanto para leste, o que totaliza os 360° da circunferência.

Para localizar uma cidade ou um local qualquer, é preciso ter uma rede de coordenadas, na qual os paralelos e os meridianos aparecem com sua indicação numérica. Para obter a localização, basta indicar o paralelo e o meridiano do local. Em outras palavras, a localização precisa de determinado ponto da Terra é obtida pela interseção de um paralelo e de um meridiano, que se cruzam em ângulo reto (90°).


Paralelos e

latitudes

Eixo de rotação

90º N


80º

70º


60º

50º


Equador

40º


30º

20º


10º

10º


20º

30º


40º

50º


60º

90º S


70º

80º


Fonte: Adaptado de IBGE. Atlas geográfico escolar. 6. ed. Rio de Janeiro, 2012. p. 18.

Meridianos e

longitudes

Polo Norte

Meridiano de Greenwich

Polo Sul


Fonte: Adaptado de IBGE. Atlas geográfico escolar. 6. ed. Rio de Janeiro, 2012. p. 18.

Modelo de Mercator

João Miguel A. Moreira/Arquivo da editora

Fonte: Adaptado de FERREIRA, Graça Maria Lemos. Atlas geográfico: espaço mundial. 4. ed. São Paulo: Moderna, 2013. p. 12.



Latitude e longitude

Dar as coordenadas geográficas de uma cidade significa informar sua latitude e sua longitude. Latitude é o afastamento, medido em graus, da linha do equador a um ponto qualquer da superfície terrestre. Ela vai de 0° a 90° e pode ser norte ou sul. Longitude é o afastamento, medido em graus, do meridiano de Greenwich a um ponto qualquer da superfície da Terra. Ela vai de 0° a 180° e pode ser leste ou oeste.

As distâncias angulares são indicadas em graus, e não em quilômetros, porque se trata de medições sobre uma esfera, forma aproximada da Terra. Para ter uma ideia das distâncias métricas, pode-se lembrar que, na linha do equador, cada grau de longitude corresponde a pouco mais de 111 km.

Localização do Brasil

Como você já sabe, o Brasil tem um vasto território. São 8 515 767 km2 de terras situados em dois hemisférios: uma pequena parte no hemisfério norte e a maior parte no hemisfério sul. Veja, no mapa abaixo, a localização dos pontos extremos brasileiros, com suas respectivas latitudes e longitudes.


Brasil: pontos extremos

João Miguel A. Moreira/Arquivo da editora

Fonte: Adaptado de IBGE. Atlas geográfico escolar. 6. ed. Rio de Janeiro, 2012. p. 91.

Zonas da Terra

A inclinação do eixo de rotação da Terra é de 66°33’ em relação ao plano da translação, denominado eclíptica. Isso significa que o equador terrestre está 23°27’ oblíquo em relação ao plano da órbita da Terra. A chamada obliquidade da eclíptica é, portanto, de 23°27’.

Essa realidade astronômica é responsável pela definição dos paralelos mais importantes – os trópicos e os círculos polares:

a 23°27’ de latitude norte, o trópico de Câncer;

a 23°27’ de latitude sul, o trópico de Capricórnio;

a 66°33’ de latitude norte, o círculo polar Ártico;

a 66°33’ de latitude sul, o círculo polar Antártico.

A importância dos trópicos e dos círculos polares deve-se, sobretudo, ao fato de eles delimitarem as zonas térmicas, conhecidas como zonas da Terra:

Zona tropical – localizada entre os dois trópicos, é a faixa de baixas latitudes. Também chamada de zona intertropical, caracteriza-se por receber mais intensamente a luz solar, pois nela os raios do Sol incidem verticalmente, ficando “a pino” ao meio-dia (12 horas) pelo menos em um dia do ano. Essa é, em média, a zona mais quente do planeta.

Zonas temperadas – compreendidas cada qual entre o trópico e o círculo polar do hemisfério correspondente, localizam-se nas latitudes médias. Nessas zonas, os raios do Sol nunca ficam realmente “a pino”, pois incidem de modo mais ou menos inclinado. Quanto maior o afastamento em relação ao equador, maior a inclinação dos raios solares, o que reduz a quantidade de luz e calor recebida do Sol. Assim, as zonas temperadas são menos quentes e iluminadas do que a zona tropical.

Zonas polares – localizadas além dos círculos polares, tanto no hemisfério norte quanto no sul, correspondem às zonas de altas latitudes. Essas zonas recebem os raios do Sol muito inclinados e, portanto, bastante fracos. Por essa razão, são muito frias. Há períodos do ano em que o Sol nem aparece.

Obliquidade da eclíptica

Edição de arte/Arquivo da editora

Fonte: Adaptado de STRAHLER, Alan. Introducing Physical Geography. 6. ed. New Jersey: Wiley, 2013. p. 51.

Mundo: zonas climáticas

João Miguel A. Moreira/Arquivo da Editora

Fonte: Adaptado de IBGE. Atlas geográfico escolar. 6. ed. Rio de Janeiro, 2012. p. 58.

Texto & contexto

1. Por que as coordenadas geográficas são importantes?

2. Observe o mapa da página 51 e descubra quais são as coordenadas geográficas assinaladas com as letras A, B, C, D e E.

3. Explique o significado de latitude e longitude.

Sistema de fusos horários

Embora vários povos só o tenham adotado muito depois, o calendário que usamos atualmente foi implantado em 1582, por iniciativa do papa Gregório XIII. Por isso, é chamado de calendário gregoriano. Assim, para determinar um acontecimento no ano, usamos o dia, isto é, cada uma das 365 posições da Terra ao longo de sua órbita em torno do Sol. Para localizar um fato no dia, usamos as horas, ou seja, as 24 partes em que o tempo de uma rotação está dividido. Por sua vez, uma hora é dividida em 60 minutos, e cada minuto, em 60 segundos.

Em cada ponto da superfície terrestre, a hora corresponde a determinada posição do Sol em seu movimen

to aparente. Portanto, cada local tem sua hora real ou hora solar. O momento em que o Sol está mais alto, por exemplo, é ao meio-dia. Somente os lugares localizados sobre um mesmo meridiano têm a mesma hora solar.

Tendo os respectivos meridianos, isto é, as longitudes de dois locais, pode-se calcular a diferença de horário entre eles. Por exemplo:

Vitória, capital do estado do Espírito Santo, está a 40° de longitude oeste; Tóquio, capital do Japão, está a 140° de longitude leste. Qual é a diferença de horário entre as duas capitais?

Mundo: coordenadas geográficas

João Miguel A. Moreira/Arquivo da Editora

Fonte: Adaptado de IBGE. Atlas geográfico escolar. 6. ed. Rio de Janeiro, 2012. p. 32.

Primeiro, temos de saber a diferença longitudinal entre elas. Vitória está a oeste de Greenwich, enquanto Tóquio está a leste do meridiano central. Portanto, nesse caso, devemos somar as longitudes para obter o ângulo longitudinal entre as duas cidades. Então, como 40° + 140° = 180°, a diferença de longitude é de 180°.

Agora, pensemos um pouco. Uma rotação é feita em 24 horas, e cada volta da Terra, no caso, tem 360°, ou seja, o valor de uma circunferência. Dividindo 360 por 24, teremos o número de graus percorridos por um ponto qualquer da superfície em uma hora. O resultado dessa divisão é 15.

Isso significa que um ponto percorre 15° de circunferência em uma hora. Em 24 horas, o mesmo ponto terá percorrido os 360° da circunferência, pois 24 × 15 = 360.

Desse modo, cada 15° de afastamento longitudinal corresponde a uma hora de diferença entre dois locais da superfície terrestre.

Entre Vitória e Tóquio, há uma diferença longitudinal de 180°, a qual, dividida por 15°, resulta 12. Portanto, a diferença de horário entre as duas cidades é de 12 horas.

Agora, é preciso saber qual das duas está com o horário adiantado em relação à outra. Isso se resolve facilmente.


Como a Terra gira de oeste para leste, o Sol nasce primeiro nos lugares localizados a leste em relação aos que estão a oeste. Portanto, um local situado a leste de outro terá seu horário adiantado em relação ao que está a oeste dele. Assim, quando forem 10 horas em Vitória, serão 22 horas em Tóquio, pois a capital japonesa está 180° a leste da capixaba.

No entanto, quando dois locais estão no mesmo hemisfério em relação a Greenwich, precisamos diminuir suas respectivas longitudes para obter o afastamento longitudinal entre elas. Só então é possível calcular a diferença de horário. Por exemplo:



Las Vegas, nos Estados Unidos, está a 115° de longitude oeste, e Vitória está a 40°. Qual é a diferença de horário entre as duas cidades?

Nesse caso, precisamos diminuir a longitude de Vitória (40° oeste) da de Las Vegas (115° oeste). O resultado – 75° – é o afastamento longitudinal procurado (retome o planisfério da página anterior). Agora, dividindo 75 por 15, temos 5, o que significa que a diferença de horário entre as duas cidades é de 5 horas. Como Vitória está a leste de Las Vegas, seu horário está adiantado. Assim, por exemplo, quando for meio-dia em Las Vegas, em Vitória serão 17 horas.


Hora legal

Para facilitar a comunicação entre os diferentes lugares da superfície terrestre, foi instituída, no fim do século XIX, a hora legal. A Terra foi dividida em 24 “gomos” iguais, ou seja, 24 faixas longitudinais, cada uma com 15°. A soma dessas 24 faixas perfaz os 360° da circunferência. Cada uma dessas faixas longitudinais constitui um fuso horário. Portanto, a Terra está dividida em 24 fusos horários.

Em um mesmo fuso horário, todos os relógios devem marcar a mesma hora, que é a hora daquele fuso. A hora legal é uma hora convencionada entre os povos, pois, em geral, não coincide com o horário solar.

O fuso de Londres foi escolhido como referência para a marcação do tempo; portanto, é o fuso inicial. No meio desse fuso – com 15°, como todos os outros –, passa o meridiano de Greenwich. O mundo todo marca o tempo com base no chamado Greenwich Mean Time (GMT), em português, “hora média de Greenwich”. Os fusos a leste de Londres têm o horário adiantado em relação ao fuso central, e os fusos a oeste têm o horário atrasado.

Mundo: fusos horários

João Miguel A. Moreira/Arquivo da Editora

Fonte: Adaptado de IBGE. Atlas geográfico escolar. 6. ed. Rio de Janeiro, 2012. p. 35.

Horário no Brasil

A hora legal foi instituída para facilitar as relações entre as pessoas de diferentes localidades. Mas, se o Brasil adotasse rigorosamente os limites estabelecidos pelos fusos horários, teríamos muitos problemas práticos. Para você ter uma ideia, municípios de um mesmo estado – o Rio Grande do Sul, por exemplo – poderiam registrar horários diferentes.

Para evitar problemas desse tipo, o Brasil adaptou seus fusos horários adotando os limites mostrados no mapa ao lado.

Brasil: fusos horários (2014)

João Miguel A. Moreira/Arquivo da editora

Fonte: Adaptado de OBSERVATÓRIO Nacional. Hora legal brasileira. Disponível em:


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