Igor moreira



Yüklə 2,26 Mb.
səhifə14/66
tarix03.01.2019
ölçüsü2,26 Mb.
#89047
1   ...   10   11   12   13   14   15   16   17   ...   66
. Acesso em: 27 out. 2015.

Associação dos Remanescentes de Quilombo de Cangume/Itaóca/SP.



Desenho elaborado por criança quilombola com base no relato acima.

a) Que momento relatado no texto está representado no desenho acima?

b) Que elementos do relato não foram retratados no desenho? E que elementos do desenho não foram relatados?

c) É possível afirmar que esse desenho é uma representação cartográfica? Por quê?

d) Como você representaria esse campo de futebol com base nos elementos fornecidos pelo relato e pelo desenho? Produza um desenho e, depois, compare-o com o desenho dos colegas.
3. Você já ouviu falar do GMT? E do UTC? Leia, a seguir, sobre a diferença entre eles.
Tempo Universal Coordenado (UTC)

Com o advento das novas tecnologias, em especial dos relógios atômicos altamente precisos, foi reconhecido que a definição da hora baseada na rotação da Terra (tal como era feita pelo GMT [Greenwich Mean Time – em português, Hora Média de Greenwich]) era inadequada. Paralelamente, em 1967 houve uma redefinição do segundo [...] com a precisão de cerca de um nanossegundo – a fórmula anterior apresentava flutuações de alguns milésimos de segundo por dia. As várias tentativas de relacionar a nova definição do segundo com a hora GMT eram altamente insatisfatórias.

Por isso, foi criada uma nova escala horária e a 1[º] de janeiro de 1972 foi oficializada uma nova hora universal: Universal Time Coordinated (UTC), ou seja, o Tempo Universal Coordenado [...]. Por vezes, ainda se ouve falar em hora GMT. Este é um termo desatualizado e, por isso, incorreto. Dever-se-á, em vez disso, usar o termo UT (abreviado), esse, sim, é o termo oficial e correto.

CARVALHO, Edilson Alves de; ARAÚJO, Paulo César de. Os fusos horários e sua importância no mundo atual. In: . Leituras cartográficas e interpretações estatísticas I: Geografia. Natal: EDUFRN, 2008. p. 3. Disponível em: . Acesso em: 4 nov. 2015.

a) O que é GMT? E UTC?

b) Qual é a importância do aprimoramento das técnicas e da tecnologia para o estabelecimento do horário no mundo?



4. Você já ouviu falar do Sol da meia-noite? Observe a imagem abaixo.

▸ O Sol da meia-noite é um fenômeno que ocorre próximo dos extremos norte e sul da Terra. Ele é assim chamado porque, em determinada época do ano, nunca se põe. O contrário também acontece, ou seja, há um período do ano em que o Sol não aparece. Com base nos conhecimentos obtidos neste capítulo, explique por que isso ocorre.



5. Enem (2014) Quando é meio-dia nos Estados Unidos, o Sol, todo mundo sabe, está se deitando na França. Bastaria ir à França num minuto para assistir ao pôr do sol.

SAINT-EXUPÉRY, A. O Pequeno Príncipe. Rio de Janeiro: Agir, 1996.

A diferença espacial citada é causada por qual característica física da Terra?

a) Achatamento de suas regiões polares.

b) Movimento em torno de seu próprio eixo.

c) Arredondamento de sua forma geométrica.

d) Variação periódica de sua distância do Sol.

e) Inclinação em relação ao seu plano de órbita.


picture alliance / blickwinkel/M. Woike

Sol da meia-noite no círculo polar Ártico, na Noruega, em diferentes horários. Fotomontagem
de 2014.

Em grupo

1. Vimos, neste capítulo, que os mapas são representações gráficas (linguagens visuais) criadas pela história e pela cultura das diversas sociedades humanas. Também vimos que os mapas não são neutros, pois têm o poder de “criar visões de mundo”. Para aprofundar seus conhecimentos sobre esse tema, explorem os dois mapas a seguir. Depois, façam o que se pede.
Mapa-múndi japonês de 1853

Japanese Historical Maps/East Asian Library



Extensão do Império Britânico em 1886

British Library, Londres, Reino Unido



A extensão do Império Britânico é representada pela cor rosa e por faixas decorativas. O mapa utiliza a projeção de Mercator.

a) Analisem a localização dos países, continentes e oceanos nos dois mapas. Que visões de mundo eles transmitem?

b) O segundo mapa faz remissão a uma federação que consagra a liberdade e a fraternidade; porém, na verdade, ele representa o Império Britânico. Na faixa decorativa inferior, há um desenho de uma mulher sentada sobre um pequeno globo terrestre, no qual está escrita a palavra inglesa world, que significa “mundo”. Que mensagem o mapa veicula por meio desse e de outros desenhos?

c) Selecionem um pequeno trecho do texto da seção Conexões que poderia compor a legenda do primeiro mapa.

2. Conversem sobre a representação abaixo, denominada anamorfose geográfica, e anotem as conclusões do grupo no caderno. Depois, compartilhem suas respostas com o professor e os outros grupos.

Mundo: população rural (2012)

João Miguel A. Moreira/Arquivo da editora

Fonte: SIMIELLI, Maria Elena. Geoatlas. 34. ed. São Paulo: Ática, 2013. p. 46.

a) O que a anamorfose acima demonstra quanto à distribuição da população rural?

b) O que vocês diriam ao compará-la com os mapas da atividade 1 e com os demais mapas inseridos neste capítulo?

Em debate

1. Agora que vocês já analisaram mapas com diferentes visões de mundo, discutam com os outros colegas a seguinte afirmativa:

O mapa não é neutro.



2. Existem diferentes maneiras de representar o espaço. Além dos mapas, podemos representá-lo por meio de fotos aéreas e de imagens de satélite. Esses e outros recursos tecnológicos podem auxiliar, por exemplo, no monitoramento de impactos ambientais. Sob a orientação do professor, conversem a respeito da importância da Cartografia para a preservação ambiental.
unidade

2

Natureza e espaço geográfico



A superfície terrestre é o lugar de sobrevivência de toda a humanidade e dos demais seres vivos. Aí estão os solos, as águas continentais, as formas de relevo e outros elementos que dão sustentáculo às ações humanas.

Ao agir na superfície terrestre para produzir sua existência e, simultaneamente, construir seu espaço de vida, as sociedades interferem na dinâmica natural, causando alterações de intensidades variadas. Desse modo, as paisagens terrestres trazem desde simples transformações de elementos naturais até marcas de total degradação ambiental.

O conhecimento sobre o ritmo, a interação e a dinâmica dos elementos físicos da natureza, e não apenas sobre os recursos que ela pode oferecer, é de suma importância para os estudos geográficos e será nosso objeto de investigação nesta unidade.

Um primeiro olhar

Tudo o que acontece com a Terra

acontece com os filhos e filhas da Terra.

O homem não tece a teia da vida;

ele é apenas um fio.

Tudo o que faz à teia,

ele faz a si mesmo.

PERRY, Ted. Inspirado em carta do chefe Seattle ao presidente dos Estados Unidos. In: CAPRA, Fritjof. A teia da vida.


São Paulo: Cultrix, 1997 (Apresentação).

Fabio ColombinI/acervo do fotógrafo

Ações de sustentabilidade podem auxiliar na manutenção dos recursos naturais e possibilitar qualidade de vida às futuras gerações. Na foto, plantio de mudas de árvores em Santo Antônio do Pinhal (SP), em 2015.

É cada vez mais importante conhecer a dinâmica e o ritmo próprios da natureza. Você concorda com essa afirmação? Por quê?

De que modo os eventos que ocorrem na Terra são interligados? Cite alguns exemplos e, se possível, relacione-os com a foto de abertura da unidade.
NASA/ ESA/Hubble Heritage

O planeta Terra, assim como todo o Sistema Solar, está localizado numa galáxia denominada
Via Láctea. Na imagem acima, representação artística produzida pela Nasa retratando a Via Láctea vista do espaço.

(Cores-fantasia. Sem escala.)



Qual é a origem do Universo? Como surgiram a Terra e os demais planetas? De onde viemos? Provavelmente essas perguntas fizeram parte do imaginário e das inquietações de muitos de nossos antepassados mais remotos.

Em todas as épocas da história da humanidade, existiram pessoas que procuraram responder a essas e a outras perguntas. Muitas respostas devem ter sido buscadas na filosofia, na religião e também na imaginação. Diferentes teorias explicativas foram formuladas; algumas acabaram sendo derrubadas, mas outras forneceram a base para muitos dos conhecimentos que temos hoje a respeito do Universo e da origem do planeta em que vivemos.

Os avanços tecnológicos, principalmente os espaciais, têm permitido incríveis descobertas. Porém, vez por outra, surgem questões perturbadoras para as quais os cientistas têm respostas apenas provisórias ou incompletas.

Fruto de uma sequência de descobertas, hipóteses e pesquisas feitas por físicos, matemáticos, astrônomos e cientistas de várias áreas e partes do mundo, a teoria mais aceita sobre a origem do Universo é a do big-bang.


Big-bang: a teoria da grande explosão

Após intensas pesquisas, o astrônomo Edwin Hubble (1889-1953) concluiu, em 1929, que as galáxias que formam o Universo estão se afastando umas das outras. Para entender melhor essa ideia, imagine as galáxias como pontos pintados em uma bexiga. À medida que você a enche de ar, os pontos se afastam uns dos outros e a distância entre eles aumenta. Hubble também observou que, quanto mais distante a galáxia, mais rápido é seu afastamento. Concluiu-se, então, que o Universo como um todo está se expandindo.

No final da década de 1940, cientistas levantaram a hipótese de que a expansão do Universo estaria acontecendo devido a uma grande explosão cósmica chamada big­-
 bang, ocorrida há aproximadamente 13 bilhões de anos.

Mais tarde, em 1965, os físicos Arno Penzias e Robert Wilson conseguiram detectar traços de radiação de partículas que, segundo seus estudos, estariam “viajando” desde o grande momento da explosão cósmica. As radiações seriam ecos do big-bang impressos no Universo. Em 1978, esses cientistas ganharam o prêmio Nobel de Física em função das descobertas, que seriam as evidências do big-bang.

A Nasa, agência espacial dos Estados Unidos, realizou em 1990 um mapeamento das áreas onde existe a radiação apontada pelos cientistas. Esse trabalho foi feito com o apoio do satélite Cobe (Cosmic Background Explorer) e revelou que as ondas que flutuam no Universo como ecos da explosão não são uniformes (contínuas). As inúmeras flutuações seriam fortes indícios de que o Universo surgiu não apenas de uma, mas de várias explosões. Assim, expandiu-se a partir de diversos big-bangs, o que, segundo os estudiosos, explicaria a presença de diferentes corpos celestes e de várias galáxias, ou seja, vários centros.

Teoria da Acreção

Segundo a teoria de uma só explosão cósmica, a Terra e os demais astros do Sistema Solar teriam surgido de uma única e imensa massa homogênea, que se fragmentou em milhares de partes.

Outra hipótese é a de que tudo teria surgido de uma massa original heterogênea que se expandiu muito rapidamente a partir das explosões. Para alguns astrônomos, a massa até poderia ser uniforme, mas, com a queda de temperatura após as explosões, teria ficado repleta de fraturas, que a fragmentaram em milhões de pedaços.

Com base nessas hipóteses e reunindo dados e informações fornecidos pelas pesquisas realizadas na superfície lunar, os cientistas formularam a Teoria da Acreção (ou acréscimo) para explicar a formação da Terra e de outros planetas.

Segundo tal teoria, esses astros teriam se originado da agregação de milhares de partículas, que possivelmente estariam girando ao redor de uma espécie de Sol primitivo.
A força da gravidade começou a juntar essas partículas, formando aglomerados cada vez maiores. Esses aglomerados se uniram e cresceram e, assim, a Terra teria se originado.

Vale ressaltar que, com o aumento da massa agregada e a gravidade, destroços espaciais continuavam atingindo o jovem planeta Terra. Sua superfície ia esquentando e derretendo. Ao mesmo tempo, o material derretido liberava nitrogênio, dióxido de carbono e vapor de água. Uma atmosfera primitiva se formava, envolvendo o planeta.

Atuando como uma espécie de isolante térmico, essa atmosfera inicial foi criando as condições necessárias para a fusão dos materiais terrestres. Os materiais mais densos – ferro e níquel – formaram o interior; os mais leves formaram a superfície, uma espécie de embrião dos continentes.

Texto & contexto

1. De acordo com a Teoria da Acreção, como a Terra se formou?

2. Muitos povos produzem diferentes histórias para explicar a criação do Universo e da Terra. E você, conhece algum mito relacionado a esse assunto? Em caso afirmativo, compartilhe-o com os colegas.

Em busca de respostas: o estudo da Terra

Ao longo da história da humanidade, houve uma época em que as pessoas acreditavam que a Terra era imóvel e o centro do Universo. Esse modelo foi chamado de Teoria Geocêntrica (geo = Terra; cêntrica = centro).

Somente na metade do século XVI, com as ideias de Nicolau Copérnico (1473-1543), a Teoria Geocêntrica passou a ser submetida a questionamentos. Em registros datados de 1543, o astrônomo propôs o Sol como o centro do Universo e afirmou que todos os planetas então conhecidos giravam em torno dele.

Esse modelo, denominado Teoria Heliocêntrica – em que a Terra estava em movimento e não ocupava o centro do sistema planetário –, foi rejeitado na época, principalmente, por motivos religiosos. O italiano Galileu Galilei (1564-1642), por exemplo, foi submetido à Inquisição por ser contrário à Teoria Geocêntrica.

Somente séculos depois, com as descobertas realizadas após a invenção das lunetas e dos telescópios, os astrônomos aperfeiçoaram a Teoria Heliocêntrica. Portanto, os conhecimentos sobre a Terra e o Universo levaram muito tempo até serem acumulados pela humanidade.

Atualmente, muito se sabe sobre o espaço exterior da Terra em função de observações diretas proporcionadas por satélites artificiais, sondas espaciais, potentes telescópios e radiotelescópios, etc.



Marcos da história da Terra

Faz parte da complexa história geológica da Terra uma cadeia de eventos que tiveram início há bilhões de anos e que culminaram com a presença do ser humano, que vem alterando o planeta como nenhuma outra espécie antes fizera. Para localizar no tempo os acontecimentos dessa longa história, os cientistas elaboraram a escala do tempo geológico. Utilizada no mundo inteiro, essa escala apresenta o tempo geológico dividido em éons, eras e períodos.

De tempos em tempos, a vida na Terra sofre golpes, uma extinção em massa, por exemplo. Há meio bilhão de anos, boa parte dos seres que habitavam o planeta sumiu de repente e pouco se sabe sobre esse evento. O fato é que conchas fossilizadas de animais marinhos estudadas pelos cientistas são provas de que isso aconteceu. Outra extinção em massa assolou o planeta há 65 milhões de anos, matando os dinossauros. Embora suscite dúvidas, esse fato costuma ser atribuído a um meteoro, que, paradoxalmente, possibilitou o desenvolvimento de outras formas de vida no planeta.

Estamos na era Cenozoica e a Terra continua em constante evolução e transformação. Muitos acreditam que hoje vivemos uma nova extinção em massa, desta vez, com uma causa bem diferente das outras: a ação humana. Como você sabe, centenas de espécies animais e vegetais espalhadas por todo o planeta foram extintas ou estão em processo de extinção.

O planeta em que vivemos tem uma longa história, e as alterações provocadas na Terra pelas sociedades colocam em risco não somente o planeta, mas também a existência humana. A Geografia deve se preocupar em encontrar um equilíbrio entre as necessidades reais no cuidado com o planeta e os interesses socioeconômicos envolvidos.
Glowimages/Heritage Images/Ann Ronan Picture Library

CELLARIUS, Andreas. Harmonia macrocosmica. Amsterdã:
The Warnock Library, 1661. Nessa imagem, o Sol é representado no centro do Universo, de acordo com a Teoria Heliocêntrica.

Museu geológico da Bahia


Yüklə 2,26 Mb.

Dostları ilə paylaş:
1   ...   10   11   12   13   14   15   16   17   ...   66




Verilənlər bazası müəlliflik hüququ ilə müdafiə olunur ©muhaz.org 2024
rəhbərliyinə müraciət

gir | qeydiyyatdan keç
    Ana səhifə


yükləyin