Igor moreira



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. Acesso em: 26 out. 2015.

LatinStock/Album/Oronoz

O mapa de Martin Waldseemüller, produzido em 1507, é o primeiro documento conhecido a conter a palavra América. Esse mapa está em exposição permanente ao público na Biblioteca do Congresso, em Washington, Estados Unidos.

No contexto da expansão ultramarina europeia, surgiu e se consagrou a projeção de Mercator. Ao lado das facilidades que propiciou à navegação, colocava a Europa em posição central no planisfério, superior aos demais continentes e, por uma questão técnica, com tamanho ou área relativamente maior. De certo modo, a projeção de Mercator constituiu a materialização cartográfica do etnocentrismo europeu, que, aliás, não desapareceu até hoje.

A projeção de Peters teve boa aceitação nos países pobres nos anos 1980, particularmente entre os recém-descolonizados, que buscavam afirmação como nações independentes. Ao resgatar a verdadeira área dos países tropicais, diminuída no tradicional planisfério de Mercator, o mapa-múndi de Peters materializou cartograficamente aspirações de muitos países pobres ou periféricos, então chamados de subdesenvolvidos, ainda mais quando o planisfério é mostrado de forma invertida, com o sul acima e o norte abaixo.


Orientação e mapas

Eduardo Banqueri. São Paulo: Escala Educacional, 2008.

Esse guia faz uma introdução ao mundo da Cartografia e da interpretação de mapas, os quais podem ser muito mais úteis do que se imagina. Em uma viagem ou excursão, por exemplo, encontrar rotas e caminhos por meio de mapas, bússolas e cartas de orientação é essencial.

Projeção de Peters (invertida)

João Miguel A. Moreira/Arquivo da editora

Em uma figura aproximadamente esférica, não existe “em cima” nem “embaixo”. A visão dominante que aparece nos mapas, com o hemisfério setentrional na parte de cima, é uma construção ideologizada, própria do eurocentrismo dominador de séculos. Por isso, a projeção invertida de Peters tornou-se simpática a muitos países menos desenvolvidos do sul.

Fonte: Adaptado de FERREIRA, Graça Maria Lemos. Atlas geográfico: espaço mundial.
4. ed. São Paulo: Moderna, 2013. p. 12.

Para saber mais

Texto & contexto

1. “De certo modo, a projeção de Mercator cons­tituiu a materialização cartográfica do etnocentrismo europeu”. Você concorda com essa afirmativa? Por quê?

2. Em sua opinião, por que a projeção de Peters materializou cartograficamente as aspirações de diversos países menos desenvolvidos?

3. Você já se deparou com mapas-múndi que lhe pareceram estranhos ou distorcidos? Qual foi o fator de estranhamento: a distorção das formas, das áreas ou das distâncias? Encontre neste capítulo um mapa que corresponda a essa situação.



Diferentes projeções cartográficas

Tradicionalmente, a Cartografia oferece uma imagem do planeta focalizada na linha do equador e centrada na Europa e na África. Essa imagem, reproduzida à exaustão nos planisférios, tende a perpetuar determinadas noções simplistas ou mesmo enganosas. Esses mapas “marginalizam” espacialmente as molduras continentais e insulares do oceano Pacífico, que atualmente constituem um dos centros mundiais do poder econômico e político. Eles também criam a falsa impressão de que a América do Norte e a Ásia estão muito distantes entre si.

MAGNOLI, Demétrio. O que é geopolítica: geografia e estratégia. In: ; SCALZARETTO, Reinaldo. Atlas: geopolítica. São Paulo: Scipione, 1996. p. 7.

Tipos de mapa

Fundamentalmente, os mapas podem ser de dois tipos: topográficos ou temáticos.

Os mapas topográficos representam os elementos físico-naturais do espaço, como configuração do território, acidentes do terreno, altitudes, rios e lagos e linhas de costa. Mostram, também, os elementos artificiais agregados à natureza pela ação humana, chamados próteses, como represas de rios e lagos de barragens. Por servirem de suporte a outras representações, são denominados mapas ou cartas de base.

Os mapas temáticos representam algum aspecto ou determinados elementos do espaço (naturais ou sociais). São assim chamados porque sempre têm um tema principal a ser representado. Podem ser classificados como:



econômicos – produtos agrícolas de uma região, renda per capita de países, etc.;

políticos – cidades principais, número de deputados federais de cada estado, etc.;

demográficos – número de habitantes de cada município, densidade populacional dos estados, etc.

Na escola, geralmente os mapas mais usados são os físicos (relevo, rios, altitudes) e os políticos (divisão política e cidades principais).



Escalas cartográficas

Como vimos, os cartógrafos trabalham com uma visão vertical e reduzida do terreno a ser mapeado. Em seu trabalho de elaborar mapas, eles devem indicar a relação entre o terreno e sua representação no papel. Essa relação ou proporção é indicada pela escala. A escala indica, portanto, a relação ou proporção entre as distâncias lineares representadas no mapa e aquelas existentes no terreno, ou seja, na superfície real.

Para elaborar um mapa, a escala é definida conforme a necessidade de se observar determinado espaço com maior ou menor nível de detalhamento.

A escala deve ser indicada junto ao mapa, em geral, no canto inferior direito, para que o usuário possa calcular qualquer distância real no espaço mapeado. A indicação pode ser feita de duas maneiras: com números ou com um gráfico. Por isso, diz-se que a escala pode ser numérica ou gráfica; a diferença entre uma e outra é apenas a forma de indicar a relação de proporcionalidade.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Portal de mapas


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