Perdido no Deserto



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Perdido no Deserto

Dr. Mike Wells
Abba Press

Digitalizado pelo próprio autor

Totalmente reeditado por Ide



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Conteúdo



Prefácio à Edição em Português 5

1. A Experiência Cristã 6

2. Perdido, Achado, e Perdido Novamente 8

3. O Que Não Funciona 10

4. Cristãos Descristãos 16

5. Fé 26


6. A Convicção do Eu 29

7. Perda da Vida Própria 38

8. Vivendo Momento a Momento 50

9. Liberdade Para Falhar 63

10. O Trabalho Mais Profundo do Inimigo 65




Prefácio à Edição em Português


Como pastor de uma Igreja onde tenho visto Deus agindo e trazendo para dentro dela pessoas com as mais difíceis histórias de vida, posso imaginar os benefícios de um livro como este do Dr. Wells. Isso me enche de entusiasmo e esperança.

O entusiasmo vem do conceito bíblico de vitória que o Dr. Wells aborda e traz para a vida do cristão - a vitória está não no que eu faço, mas no que Cristo já fez por nós. Tanto como cristão, quanto como pastor, de vez em quando sou tentado a perguntar: "Qual a fórmula para a vitória sobre tal pecado ?' ou 'Qual a melhor estratégia para vencer tal dificuldade em minha vida cristã ?". E, buscando respostas para essas perguntas, sou tentado a fazer alguma coisa para ser aceito por Deus, para que, então, ele também se digne de fazer alguma coisa por mim. Não, não existe nada novo, fórmulas novas ou mais contextualizadas com a cultura high tech na qual vivemos. O que existe é o que o Senhor Jesus já fez por nós na cruz e os resultados que vêm da fé que depositamos nele, não somente para a salvação, mas também para os desafios, pressões e tentações do nosso dia-a-dia. Esse é o caminho que o autor deste livro nos desafia a trilhar, quando a gente se sente "perdido no deserto".

O Dr. Wells elabora muito bem o que se desenvolve em nossos corações: por falta de confiança no que Cristo já fez por nós, nos envolvemos na construção do que ele chama de ídolos do coração, - fatos ou recursos para os quais corremos, quando estamos sob pressão. E a partir desse conceito minha esperança foi também fortalecida. Como avançar em nossa corrida para os recursos de Cristo e não para os falsos recursos dos ídolos que, às vezes, construímos em nossos corações?

Estou muito certo de que ao ler este livro, seja você um pastor muito envolvido no aconselhamento pastoral, seja você um cristão, ansiando por crescer no Senhor, tanto um quanto outro serão tremendamente enriquecidos em sua própria vida, e, enriquecido, para enriquecer a outros. Afinal de contas, todos nós, independente do que somos ou fazemos, já passamos ou vamos passar outras vezes por situações nas quais vamos nos sentir, cada um de nós, "perdido no deserto". E este livro nos aju­dará a encontrar o permanente oásis que é a pessoa de Cristo.

Deus o abençoe !

lisânias moura




Apresentação

Por que a experiência cristã é geralmente caracterizada como predominância do pecado, da solidão, da derrota, dos relacionamentos problemáticos e da depressão? Por que tantos cristãos estão desiludidos e sem coragem? Animem-se! O mais fraco dos fracos pode abraçar as soluções mais simples que Deus tem para oferecer, com a certeza de que sucesso não depende de talento, habilidade ou inteligência, mas sim de Deus.

Este livro foi escrito para o chamado "cristão comum", mas que na verdade é a alma do Reino de Deus. Não foi escrito pensando em ofender, mas em abençoar. Não é pensando em desenraizar, mas em semear. Este livro foi escrito com a intenção de que seja lido por inteiro; porque se não, meu medo é de que muitas perguntas surgirão, e, deixadas sem resposta, darão uma abertura enorme para o inimigo. Acredito que os derrotados terão vitória e esperança, e também mostrarão o caminho da fé para outros, através deste livro, que só foi escrito com permissão do nosso Salvador. Por essa razão, coloco-o nas mãos de Deus, para que seja usado de acordo com a Sua vontade.


1. A Experiência Cristã

Ainda me lembro do dia em que aceitei a Jesus Cristo como meu Salvador - que dia maravilhoso aquele! Foi realmente o que eu chamo de sair do escuro e entrar na luz. Quem pode descrever o mistério de Deus e o prazer que a comunhão com Ele nos traz? Lembro-me de ir dormir sorrindo tanto, que no dia seguinte, quando acordei, ainda estava sorrindo! Era tanta a alegria que meu rosto começava a doer de felicidade. Decorar versículos era aprazível, sem nenhum esforço; oração sem cessar, e uma adoração constante à maravilha da criação de Deus faziam parte do meu dia-a-dia. Ansiedade, pessimismo e medo eram coisas do passado, vagamente lembradas. Resumindo, Deus me amava e eu sabia disso, também me deleitava e aceitava a situação. Ah, a glória de ser um filho de Deus!

De repente aconteceu. Um dia, quando andava pelo pátio da Faculdade onde eu estudava, alguém me fez uma pergunta bem simples: "Para que você acha que Deus está te chamando, Mike?"

Até aquele momento, eu não havia pensado em tal pergunta, mas para minha surpresa tinha uma resposta: "Deus quer que eu sirva ao cristão derrotado." Naquele momento soube que esse era o plano de Deus para a minha vida. Não passei muito tempo questionando o plano, mas sim o fato de que havia cristãos derrotados. Sempre considero que se naquele momento eu soubesse o que esse chamado de Deus significava, teria argumentado com Ele e pedido outro tipo de serviço. Também não tinha nem idéia de que para servir ao cristão derrotado, eu teria que ser um derrotado também.

Minha queda para uma vida de cristão derrotado, que vivi durante nove anos, demorou relativamente um tempo mínimo. Logo, logo, a oração se tornou uma labuta, as Escrituras perderam o encanto, pecados invencíveis apareciam de todos os lados e, no meu emocional, Deus havia desaparecido.

Lidei com minhas derrotas e faltas, de várias maneiras. Li livros que prometiam socorro imediato, que eloqüentemente descreviam minha situação, mas sempre me levavam de volta ao começo, sem forças para escapar. Quanto mais lia, mais frustrado, irado e depressivo me tornava. Esses livros falavam do grande exemplo de Jesus. Como Ele orava, jejuava, ajudava ao próximo, era devotado, deu comida ao faminto, e amou - aí, me diziam como eu teria que imitar a Jesus. Será que não percebiam que eu queria ser como Jesus e queria muito agradar a Deus, mas simplesmente não podia? Será que não percebiam que se eu pudesse ser igual a Jesus, Ele não teria que ter vindo?

Ainda sob a ilusão de que o conhecimento seria a resposta, e com a dissimulada promessa de que quando alguém vai embora, deixa todos os problemas para trás e começa tudo de novo, decidi entrar para o Seminário e depois, fazer pós-graduação. Lá tudo seria bem simples: meu sucesso dependeria de minha inteligência, habilidade, talentos, e da minha aparência. Se tudo isso pudesse, de algum modo, ser aperfeiçoado, eu teria sucesso e seria aceito por Deus e seu povo. Como eu invejava o aluno ou professor que conseguia fazer uma pregação a partir do texto grego. Se eu tivesse habilidade natural para pregar, se fosse esperto e perspicaz, se pudesse cantar ou tocar um instrumento, aí sim, eu teria uma vida abundante! Talvez pudesse decorar a Bíblia inteira como alguns haviam feito: pedir à congregação para escolher um versículo, então recitar o versículo anterior e o posterior - sim, eu teria chegado lá.

Havia sempre grande ênfase numa variedade de programas. Vários pregadores de nome vinham e davam sua receita de sucesso. Nós todos tomávamos nota, sabendo que cada pregador deveria ter a melhor fórmula. Eu sabia que nada poderia ser aplicado à minha própria vida, mas pelo menos eu poderia condenar os que não estavam seguindo o programa e lembrá-los de suas faltas. Afinal de contas, se eles eram cristãos de verdade, poderiam fazer o melhor. O que eu não sabia era que estava à procura de algo que pudesse ser visto, algo desse mundo, algo que não requeria fé, urna poção mágica que tirasse não só a mim, mas a outros desse estado de derrota.

Por que o cristianismo era tão difícil para mim? Por que muitos de nós nos empenhamos durante muitos anos, em alcançar espiritualidade através de metodologias, programas, técnicas, e, quando as normas de sucesso falham, desistimos e passamos a viver uma vida medíocre, frustrada e lastimosa? Será que é essa a vida em abundância de que o Senhor falou? Ele se referiu a uma vida de derrota, tumulto, esforço, súplica e escravidão às emoções, aos pensamentos e atos de pecado para todos os que clamassem por Seu nome? Será que a vida que Ele veio dar é caracterizada por conflito nas famílias, horas com psiquiatras, depressão tão profunda, que muitos preferem morrer com a esperança de ter algum alívio? Terno que seja esse o tipo de vida cristã para muitos que ouviram a mensagem mais ou menos assim: "Aceite a Jesus hoje, para que você não tenha que ir para o inferno no futuro." Depois de ter aceitado, eles ouvem: "Jesus morreu pelos seus pecados, agora, se esforce ao máximo para agradar-lhe."

O choro de muitos é: "Não consigo agradar a Deus, não consigo mudar. O que fazer para sair desse inferno que é o meu dia-a-dia?" Para a maioria dos cristãos, experiência é o que não funciona. Uma palavra chave para descrever a comunidade cristã de hoje é mudança. Queremos mudar o que somos, o que fazemos e a circunstância em que vivemos para que sejamos aceitos por Deus. E ainda, depois de seguir o vai-e-vem que muitos livros ensinam, nada muda; então nos culpamos de sermos inaceitáveis e derrotados.

Não é bom saber que viver uma vida vitoriosa é tão simples quanto viver uma vida de derrotas? Qual será a resposta? Ela só pode ser encontrada na simplicidade do Evangelho - uma simplicidade que se perdeu nos livros, nos métodos, nas listas de como consertar as situações, nos sintomas da descrença. A resposta não é o que devemos fazer, mas em que devemos acreditar! O grande segredo guardado da maioria dos cristãos por muito tempo é: crescimento cristão é simplesmente aceitar o que era desde o começo quando entregamos nossas vidas para Jesus! Uma vida simples, uma vida vitoriosa só será alcançada, se permanecermos em Cristo. Não devemos nos esforçar para ter uma vida em abundância, porque é algo que nos foi dado. Minha aceitação não é baseada no que faço, mas sim em quem eu sou. Vida em abundância não requer que eu trabalhe para Deus para que venha a acreditar, mas é que eu trabalho para Ele porque acredito. Esteja certo disto: se a vida cristã em abundância requer grande determinação, força de vontade, inteligência, talento e habilidade, então somos muito fracos, cegos e estúpidos para tentar.

Como posso, então, vir a gozar dessa vida abundante? Onde posso descobrir o que é vida sem pecado? E se ela existe, como posso obter essa vida, sem qualquer esforço? A resposta de Deus vem do fraco, do derrotado, do inaceitável, do igno­rante, do frustrado, do desesperançado. A resposta é a permanência em Cristo.

A resposta de Deus para uma vida abundante será sempre extremamente simples: O cristão deve aprender a viver e receber tal simplicidade. A resposta de Deus requer fé - muitas vezes nem sabemos que a temos - não requer talentos, nem habilidades, nem inteligência. Não é Deus quem nos dá uma grande incumbência para que possamos vir depois a ter o prazer de saber o que é paz, descanso e alegria. Pelo contrário! Nós é que nos damos as incumbências e marcamos um certo padrão de aceitação que é super diferente do padrão de Deus. Conseqüentemente, os que poderiam ter uma vida de fé e descanso no Senhor, primeiro têm que passar por sofrimentos e derrotas que vêm do esforço em querer mudar. Nós só desistimos e passamos a ver as respostas simples de Deus, depois de termos nos esgotado. A resposta de Deus é simples, mas para que possamos chegar ao ponto de aceitá-la, Ele nos faz passar por uma série de trajetos que nos cansam, deixando-nos num estado em que não mais podemos depender de nós mesmos mas somente dEle, preparados para ouvir o que Ele nos tem para dizer. Só a partir do momento em que o homem deixa de confiar em si mesmo, é que passa a confiar em Deus. Coragem, porque uma vida de paz e alegria faz parte do plano de Deus! “se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Romanos 8.31). Em minhas viagens pelo mundo, sempre encontro vários cristãos que vivem uma vida invejável. A primeira pergunta que faço, quando encontro alguém assim, é: “como é que você chegou a esse ponto de tão grande espiritualidade?” A resposta é sempre a mesma: “Não sei. Foi Deus quem me trouxe até aqui.” Nem uma só vez, o motivo foi que pertencessem a uma denominação ou que acreditassem em uma certa doutrina. Foi Deus o autor de tudo, meu irmão! Deus não faz acepção de pessoas e Ele o levará aonde você deve ir.

Os capítulos seguintes não contêm nenhuma lista de como consertar as coisas, nem vão mostrar métodos de como alcançar vitória. Na verdade, não o fará fazer nada, porque foram escritos para mostrar o que Deus tem feito e mostrar a jornada que este filho de Deus teve que percorrer antes de aceitar as simples respostas dEle e aprender a andar pela fé. Através desta jornada, Deus me ajudou a não confiar em mim mesmo e a passar a confiar nEle, e agora reconquistei minha perdida simplicidade na fé e tomei possa da alegria que é minha, em Cristo Jesus.

Jogue-se nos braços de Jesus; deixe que ele o carregue pelos caminhos que tem para você. Todo esse sofrimento tem um propósito e mesmo que agora você não veja a mão de Deus em tudo isso, você a verá! E quando perceber para onde Ele o tem levado e ainda o levará, você só terá de adorá-Lo. “Assim como tu não sabes qual o caminho do vento, nem como se formam os ossos dentro do ventre da mulher grávida, assim também não sabes as obras de Deus que faz todas as coisas” (Eclesiastes 11.5). “Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devida a Cristo” (II Coríntios 11.3).

Pai, nós confiamos em que o Senhor nos levará de volta à simplicidade da fé, à simplicidade que faz com que Abraão te deixasse tão feliz, à simplicidade que encheu a vida do teu Filho de alegria, paz e abundância.




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