Vi congresso da fnp debate campanha reivindicatória



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VI Congresso da FNP debate

campanha reivindicatória

O VI Congresso Na­cio­nal da FNP, Federação Na­cional dos Petro­lei­ros, realizado no úl­ti­mo final de semana (27 a 29) em São Jo­sé dos Campos, ini­ciou o de­ba­te nacio­nal sobre o próximo acor­do coletivo da cate­go­ria. Entre todos os par­ticipantes, o con­senso de que o for­ta­lecimento da federação é fun­damental pa­­ra a garantia de novos avanços para os di­reitos dos trabalhadores. O Congresso, que ratificou a im­por­­tân­cia do apoio às lutas das demais cate­gorias e movimentos sociais, contou com debates sobre con­juntura econômica e po­lítica nacional e inter­na­cional, Petros, e cons­tituiu grupos de trabalho para a­pro­­fundar a discussão sobre o ACT 2012.


Conselheiros da Petros no Congresso da FNP

Pós-82, futuro da Petros e repactuação foram tema de discussão em São José dos Campos

Os conselheiros eleitos da Petros Sil­vio Sinedino, Agnelson Silva, Fernando Si­queira e Ronaldo Tedesco dividiram a me­sa de debate sobre o futuro do fundo de pen­­são dos petroleiros no VI Con­gres­so da FNP. Além da repactuação, eles cri­ti­ca­ram o grande número de planos da Pe­tros, que hoje chegam a 47, alguns com a­pe­nas 16 participantes e não se sus­ten­tam. Os con­selheiros afirmam que os pe­troleiros estão bancando esses planos, ape­sar de não po­der haver esta transfe­rên­­cia de patrimônio.

Tedesco lembrou que as perdas, tanto dos repactuados quanto dos não repac­tuados, estão acumuladas em 39% desde 2003, por conta dos reajustes e níveis da­dos à ativa. “O que acontece hoje é que mui­­tos companheiros estão entrando com ações para corrigir esta discri­mi­na­ção buscando os reajustes dados no PCAC e em forma de RMNR. E muitos estão saindo vitoriosos. Outro detalhe: ao entrar com esta ação mesmo que de forma in­cons­ciente o petroleiro está desrepac­tuan­do ao dizer que não sabia das perdas que teria com a repactuação”, explicou.

Siqueira afirmou que “Como houve repactuação de 70% da categoria e eles só tem o IPCA, entendem que não têm o que fazer no sindicato e se afastam. No máximo 30% tem interesse direto de com­parecer ao sindicato. Do lado dos ativos, a situação também não é melhor, porque sofrem com achatamento salarial. E os sin­dicatos levam a culpa, por ter sido apro­vado em assembleia, de ter assinado o a­cordo. O resultado são os aposentados e pen­sionistas frustrados, e os ativos insa­tisfeitos. Tudo isso resultado de uma trai­ção da FUP, que através da repactuação jo­gou ativos contra aposentados”.

Agnelson fez uma análise sobre as ques­­tões da previdência, lembrando o grande mito do déficit: “Uma dívida de 480 bilhões de 2.800 empresas com o INSS foi perdoada pelo Governo. Metade foi a­nis­tiada e a outra metade irá pagar em 370 anos. E os poderosos, com a ajuda da mídia, inserem na classe o senso co­mum de que há um rombo”.

Sinedino, que também é o represen­tante dos trabalhadores no Conselho Ad­mi­nistrativo da Petrobras, criticou a rea­bertura da repactuação. Ele também fez um balanço sobre o mandato no CA e cri­ticou a rapidez com que são tomadas de­cisões importantes. “Um exemplo foi a com­­­pra, em meados de 2006, de uma re­fi­naria nos EUA, quando a empresa pa­gou cerca de 350 milhões de dólares para controlar 50% da refinaria. Curio­sa­men­te, um ano antes esses mesmos 50% ha­viam sido comprados por 45 mi­lhões de dólares. Logo em seguida, pa­ra dar fim a uma série de brigas judi­ciais, a empresa desembolsou mais de 850 mi­lhões de dólares – somando um pre­juízo de mais de 1 bilhão de dólares. Mas en­quanto is­so, a empresa mendiga PLR para os tra­balhadores”.

Em relação ao Teto de Contribuição dos Pós-82, foi decidido que a FNP vai e­xer­­cer pressão para que a empresa so­lu­cione a situação dos petroleiros en­qua­drados nesta situação. Existem hoje cerca de 27 mil petroleiros, sendo que 17 mil não atin­giram o atual teto de con­tri­bui­ção, po­den­do se aposentar sem pre­cisar pagar “ser­viço passado” e se bene­ficiarão com a eli­mi­nação do teto caso venham a atingi-lo no futuro. (Com informações do blog da FNP).



Congresso da FNP

aprova agenda de lutas

Uma direção firme em defesa dos petroleiros e sem

compromisso com as empresas e os governos

A nova direção da Fede­ração Nacional dos Pe­­tro­leiros irá percor­rer percor­rer os 17 sin­­di­petros antes de rea­li­zar u­ma plenária na­cional para discutir os ru­mos da cam­pa­nha salarial e outras ques­­tões da categoria.

Participaram 76 de­legados, 39 obser­vadores, 12 con­vi­da­dos e 13 assessores ju­­rídicos, entre eles o do Sindipetro-RJ. O Sin­dipetro-RJ par­ticipou com 22 dele­ga­dos os sindipetros LP e AL/SE com 13, do Sin­dipetro PA/AM/MA/AP com 12 e do Sin­dipetro-SJC com sete. As oposições (Rio Gran­de do Nor­te, Norte Flu­minen­se, Du­que de Ca­xias e Unificado São Pau­lo) fo­ram re­pre­sentados por nove dele­ga­dos. A plená­ria final aprovou um ca­lendário de lutas pa­ra o ACT 2012 com os principais ei­xos da campanha, após as resoluções en­cami­nha­das pelos grupos de discussão.
Conjuntura - Atnágoras Lopes, mem­­­bro da CSP-Conlutas, e Jardel Fi­lho, eco­no­­mista do Dieese que acom­pa­nha as ne­gociações da FNP com a Pe­tro­bras, con­du­­ziram o debate sobre a con­­­juntura so­cioe­conômica do Brasil e da Petrobrás, rea­­­lizado na sexta (28). At­nágoras apon­tou a parceria cada vez maior do governo fe­de­ral com o setor em­­presarial como uma das principais causas de uma série de ata­ques que estão sendo dirigidos aos traba­lha­do­res. E cri­ticou o anúncio por parte de Dil­ma de que é necessário acelerar a re­­to­ma­da dos leilões do petróleo.

Jardel analisou as mobilizações re­cen­tes e avalia que “depois de 1960, pela pri­meira vez no Brasil temos uma com­bi­nação de crescimento econômico com de­mocracia. O Governo está fazendo um es­forço pra sustentar esse crescimen­to. Mas a crise afetou a economia brasilei­ra. E foi essa crise que se colocou no mun­­­do in­tei­­­ro a responsável por impor um conflito en­tre a democracia e os in­teresses econô­mi­cos. Há um risco enor­me para as clas­ses do­minantes, que é a classe traba­lha­dora em plena luta”. Em sua opinião, são os mo­vimentos sindicais e sociais que de­vem im­por o que ele cha­ma de “salto qua­li­­tativo” para que o qua­dro de desigualdade que per­siste neste país seja definitivamente alterado. (Com informações do blog da FNP).


Calendário para o ACT 2012

O calendário poderá ser alterado por sua executiva, se ne­ces­sário, para unificar com as demais bases petroleiras e categorias em luta.

30/7 a 2/8 – redação final da pauta

2/8 – envio eletrônico aos sindicatos

2/8 a 6/8 – edição do jornal nacional da FNP, com reportagem sobre o Con­gres­so, principais resoluções e pu­bli­ca­ção da pauta, impressão nacional de 60 mil com envio para todos os sindicatos e oposi­ções da FNP

8/8 a 15/8 – Distribuição do Jornal da FNP e assembléias para aprovação da pau­­ta e da autorização à FNP para ne­gociar com a Petrobras

16/8 – Ato Nacional de inauguração da campanha ACT 2012- entrega e pro­to­co­lo da pauta, com pedido de reu­ni­ão para o dia 23 de agosto, de luto pelo aciden­te de En­chova e por mudanças na políti­ca de SMS da Petrobrás

23/8 – Reunião com a Petrobrás

24/8 a 27/8 – interlocução com as Cen­­trais e Federações de outras cate­go­­rias pa­ra construção de um calen­dário comum

28/8 – Proposta de data para a Plenária Nacional dos 17 sindicatos, que deverá dis­­cutir o caráter das mobilizações, pa­ralisações e proposta de GREVE NA­CIO­NAL UNIFICADA e a realização do Semi­nário de Qualificação da Greve

Eixos da Campanha

  • Aumento real é no Salário Base, o resto é enganação!

  • Chega de divisão entre os petroleiros. É hora de unificar a luta!

  • Reposição da inflação pelo maior índice

  • Reposição das perdas passadas

  • Correção de todas as distorções da a­plicação da RMNR desde 2007 e incor­poração no Salário Básico.

  • Periculosidade pra valer! Incorporação da VP no Salário Básico

  • Revisar o ANPR (Avanço de Nível e Pro­­moção) e o ACJ (Avanço dos Ju­niors), avanço de nível e aceleração da carrei­ra para todos!

  • Incorporação na tabela salarial de todos os aumentos dados sob a forma de níveis;
    Reposição dos níveis concedidos aos ativos em 2004, 2005 e 2006 para os apo­sentados;

  • Fim da tabela congelada;

  • Novo Plano de Cargos e Salários;

  • Horas Extras para nível superior;

  • Pela desrepactuação e contra a sepa­ração da massas, Petros BD para todos!

  • AMS 100% paga pela Petrobrás, de qua­­­lidade e igual para todos. Inclusão dos pais. AMS não é benefício, é direito!

  • Auxilio Amazônia, já!

  • Combater a política de terceirização e defender os direitos dos terceirizados. Trabalho igual, direitos iguais!

  • Combate ao assédio moral e sexual. Con­tra o machismo, racismo e ho­mo­fobia;

  • Chega de mortes na Petrobrás

COMENTÁRIOS

Emanuel Can­­cel­­la, se­­­cretário-geral do Sin­­dipetro-RJ:

Sem­­­pre ca­minha­mos jun­­­tos com a FNP, pois te­mos a­cor­do em algo fun­da­men­tal: não abri­mos mão da indepen­dên­cia do Go­verno, se­­ja e­­le qual for. A nos­­sa gran­­­­­de ta­refa é unir os pe­tro­lei­ros que es­tão di­vi­di­dos entre ativos e apo­sen­ta­dos, repac­tua­­dos e não repac­­tua­dos. Mui­­to mais do que unir a di­­reção, temos que u­nir a base da ca­te­goria petroleira”.


Eduardo Hen­ri­que, Se­cre­tá­rio de Relações

Ins­titucionais do Sin­­­­­­­di­petro-RJ:

So­­mos cha­ma­dos de di­vi­sio­­nis­tas, mas quem di­­­vi­diu a ca­te­goria foi a FUP desde a re­­pac­­tua­ção e a­go­ra a ca­da cam­­­­­pa­nha, a ca­­da der­­­­­­­rota que im­põe à ca­­te­go­ria. Va­mos dis­pu­­tar as ba­­ses da FUP e re­­­for­­çar as opo­si­ções”.


Roberto Ribei­ro, Se­cre­­tário de A­po­sen­­ta­dos

e Pen­­­­­sio­nis­tas do Sin­di­pe­tro-RJ:

As frau­des sa­la­­­riais que es­tão des­de 1995 sen­­do im­pos­­tas à ca­­-te­­goria tem a­tingido direta­men­te os apo­sen­­­ta­dos e pen­­­­­­­sio­nis­­tas, al­go que os a­ti­­vos tam­­bém irão sen­­tir, pois nada é in­cor­po­ra­do ao sa­lá­rio. Não po­­de­­­mos mais aceitar es­se tipo de dis­cri­­mi­­na­ção”.


Desconto assistencial aprovado

As assembléias da base do Rio de Janeiro de PLR foram concluídas no dia 27. O Sindipetro-RJ assinou o acordo e as empresas do Sistema Petrobras (Petrobras/Transpe-tro/TBG/PBio) pagam dia 7 de agosto. Além da proposta de PLR foi aprovado também o desconto de 0,5% (meio por cento) do salário básico no mês de setembro. Esse desconto é para de uso exclusivo pela campanha O petróleo tem que ser nosso. Para o desconto assistencial foram 217 votos a favor, 150 contra e 7 abstenções.


Pescadores protestam por direito ao trabalho

Após a audiência pública na Câmara de Vereadores que

discutiu os problemas da pesca artesanal na Baía de Guanabara, pescadores caminharam até a porta da Petrobras

Quase duzentas pessoas compa­re­ce­­ram ao Debate Público promovido pela Co­mis­são Especial de Acompanhamento da Pesca no Município, presidida pelo vereador Dr. Edison da Creatinina (PV) que destacou as pés­simas condições de tra­balho en­fren­tadas pelos profissionais nas baías de Se­petiba e da Guanabara. Durante a audiência da Câ­mara do Rio, os pes­ca­dores da As­sociação Homens e Mulheres do Mar (Aho­mar) de­nun­­ciaram os assas­sinatos de qua­tro de seus membros, ocor­ridos em 2009, 2010 e dois este ano. De­pois da audiência pú­bli­ca, os manifes­tan­tes fizeram uma ca­minhada da Cinelân­dia até a Avenida Chile, pro­tes­tando em frente aos prédios da Pe­trobrás e do BNDES.

Segundo dirigentes da Ahomar, os pes­cadores mortos denunciavam as viola­ções e crimes ambientais ocorridos na cons­­tru­ção do Complexo Petroquímico do Rio de Ja­neiro (Comperj). Segundo a associação, a obra inviabiliza a pesca artesanal na praia de Mauá-Magé, na Baía da Guanabara.

O presidente Ahomar, Alexandre An­derson, criticou a ausência do Ministro da Pesca, Marcelo Crivella. Para ele, as me­­­di­das sugeridas pelo ministro, como a cria­ção de um disque-denúncia e a che­gada de duas lanchas para apoiar os pes­cadores, são inócuas. Já o presidente da As­sociação de Pescadores de Pedra de Gua­­ratiba afir­mou que não há vontade po­lítica por parte das au­toridades para re­solver o problema. Isac Oliveira criticou a ineficiência do Mi­nis­tério da Pesca que, mesmo recebendo mais re­cursos a cada ano, ainda não mostrou a que veio.


AMS em debate no Sindipetro-RJ

Demora na marcação de consultas e no reembolso foram as principais críticas

O auditório do Sindipetro-RJ fi­cou lotado de aposentados e pen­­sionistas na tarde da úl­ti­ma segunda-feira (30), para as­sistir à apresentação AMS na Área, preparada por represen­tantes do RH da Petrobrás e do Compar­ti­lhado da Assistência Multidisciplinar de Saúde. A palestra serviu para divulgar as no­­­vidades e responder às dúvidas mais fre­quentes sobre a utilização dos serviços. Tam­bém foi distribuída a cartilha AMS e você.

Para o coordenador da Secretaria de Aposentados do Sindipetro-RJ, Roberto Ri­beiro, além de esclarecer dúvidas, a pa­lestra permitiu apresentar duas impor­tantes mudanças no Programa de Ava­lia­ção da Saúde do Aposentado (PASA).” Ago­ra, pensionistas (com idade igual ou su­perior a 50 anos) também têm direito ao PASA e os exames periódicos bá­si­cos, se fei­tos com agendamento num cen­tro de saúde específico (ver em www.ams.petrobras.com.br), são total­mente gratuitos”, assegura Roberto.

Durante a apresentação, também foi informada a criação do sistema de entrega domiciliar de medicamentos para doenças crônicas (hipertensão arterial, diabetes, co­lesterol, triglicerídeos, insuficiência car­díaca, doença coronariana, doença pul­mo­nar obstrutiva crônica, asma e glau­co­ma), além de remédios contra o câncer, he­pa­ti­tes virais, insuficiência renal crônica e HIV/Aids (estes sem participação pecu­niá­ria do beneficiário).

Outra novidade é a ampliação do Pro­grama de Assistência Especializada (PAE), voltado para a habilitação, reabilitação e educação de pessoas com deficiências con­gênitas ou adquiridas até os 21 anos de i­­dade. São prestados atendimentos co­mo equoterapia, fisioterapia, fonoaudiolo­gia, hidroterapia, musicoterapia, psicopeda­go­gia, terapia ocupacional e educação espe­cial, entre outros.

Após a apresentação, os representan­tes do RH e do Compartilhado AMS ainda dedicaram mais de duas horas respon­den­do às dúvidas dos quase 110 presentes. Tam­­bém ouviram muitas críticas, princi­pal­mente quanto à demora na marcação de consultas e no reembolso.

O representante do RH Leandro Pfaffenzeller informou que a AMS rea­jus­tou o valor pago por consulta médica pa­ra R$ 100,00, o maior valor pago entre to­­das as operadoras de plano de saúde do país e que isto deve minorar o problema na marcação de consultas.

Já para Roberto Ribeiro, a AMS tem me­lhorado, mas ainda há questões que pre­cisam avançar. Ele faz parte da Comis­­são da AMS que se reúne a cada dois meses, a­nalisando as queixas e recla­ma­ções. Mas acredita que o Sindipetro-RJ tem impor­tân­­cia fundamental nessas negocia­ções, principalmente garantindo mais direitos nos ACT’s. “Mas a nossa grande luta ainda é conseguir que a AMS seja 100% custeada pela empresa” – garante Roberto.

A próxima reunião dos aposentados do Sistema Petrobras no Rio de Janeiro está marcada para 4 de setembro.


Motoristas do Comperj em GREVE a partir de terça

Motorista da Veloz realizaram as­­sem­bléia nesta terça (31). O clima de amea­ças continua. Quem participasse da as­sem­bléia seria demitido. Mas a dignida­de dos mo­toristas venceu o medo. Na vés­­­pera, ad­vo­gado da Veloz reuniu os mo­­to­ristas e in­for­mou que o piso de Ma­caé seria apli­cado a par­tir de 1º de agos­to. Mas não apre­sentou nenhum do­cu­men­to que oficia­li­zasse a pro­posta. Dian­­te des­se quadro, os motoristas deci­diram entrar em estado de greve e ini­ciar a pa­ra­lisação a partir do dia 7 de a­­gosto caso não seja formalizada uma proposta que contemple os seguintes pon­tos: piso sala­rial de R$1.356,09 re­troativo a 1º de maio de 2012 (databa­se); reinte­gra­ção dos mo­toristas de­mi­tidos; auxílio-al­mo­ço de R$ 300,00 (o mes­mo dos tra­ba­­lha­dores do Com­­perj); opção ou não pe­lo desconto do vale-trans­­­porte (a maio­ria não usa, mesmo as­sim é des­contado em 6%); horas extras não-pagas (a empre­sa dis­se que resol­veu, mas há di­ver­gên­cias); vale-janta (ou­­tras em­pre­sas pa­gam); cópia do Con­trato de Tra­ba­lho (até hoje eles não rece­beram); co­brança de mul­tas sem os tra­balhadores terem aces­so ao auto de in­fra­ção (são des­­contados sem nem saber por­­quê); des­­con­tos in­de­vidos dos tele­fo­nes; es­cla­recimen­tos sobre descontos diver­sos (são descon­ta­dos sem saber so­bre o quê); respeito à NR-5 e à eleição da Cipa. Além desses pon­tos a assembléia apro­vou greve de imediato se algum com­­pa­nheiro for punido.

O Sindipetro-RJ está preparando o “dos­siê Veloz” que vai ser apresentado às autoridades, entre elas Câmara Municipal do Rio de Janeiro e a Assembléia Legis­la­tiva (Alerj) em audiência pública. Quem tiver contribuições ao dossiê favor enviar ao Sindipetro-RJ.
Aparelhamento da Fundacentro preocupa servidores

Problemas no concurso público e acordos da nova

gestão estão entre as denúncias

Servidores da Fundacentro, órgão do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) responsável por produzir e difundir conhe­cimentos sobre Segurança e Saúde no tra­balho e Meio Ambiente, fazem graves de­núncias contra o presidente da instituição, Eduardo de Azeredo Costa, que estaria pro­­­movendo um aparelhamento político- partidário, afastando técnicos de carreira, por gestores nomeados, e lançam dúvidas sobre o último concurso público.

Segundo a pesquisadora Arline Sydi­néia Arcuri, o presidente, ainda no pri­mei­ro mês de sua gestão, foi à Inglaterra, onde assinou um termo de cooperação técnica com o Centro de Gerenciamento de Inova­ção Tecnológica, da Universidade de Lon­dres, por sinal a universidade onde conse­guiu título de doutor, sem prévia discussão com o corpo técnico da casa, o que com­pro­­mete o planejamento anual da ins­ti­­tui­ção, elaborado inclusive com entidades parceiras.

Outro problema levantado pelos ser­vidores diz questão ao novo Estatuto da Fundacentro. A comissão interna criada teve seu trabalho desconsiderado e a ver­são do estatuto enviada ao MTE não foi a­pre­sentada aos trabalhadores. Enquanto este novo estatuto “surpresa” está sendo analisado, agora já no âmbito da Casa Civil da Presidência da República, Eduardo Aze­redo Costa tem feito suas mudanças atra­vés de medidas administrativas.

Segundo a Associação dos Funcio­ná­rios da Fundacentro (AFF), o caso mais gra­ve, porém, foi a realização do concurso público. Uma comissão criada na gestão an­terior, fez um levantamento da neces­sida­de de vagas por setores, que foi des­con­si­derado pelo novo presidente, cha­man­­do para si a realização do concurso. No edital, por ele preparado, não foi espe­cificado o salário real a que terão direitos os apro­va­dos. A AFF expediu um docu­mento aler­tando para estas e outras irre­gu­laridades do edital. A despeito dos aler­tas, as reti­fi­ca­ções não foram realizadas e ainda o prazo para a realização do con­cur­so foi antecipado em um mês o que re­dundou em número bem menor de inscritos.

Para a pesquisadora Luiza Maria Nu­nes Cardoso, que trabalha na Fundacen­tro há 24 anos, está clara a proposta po­lí­tico-partidária do presidente, de aparelha­mento da Fundação. “Os técnicos estão des­valorizados e desmotivados”, diz a pesquisadora.

Este quadro coloca em risco a única en­­tidade voltada para a prevenção de a­­ci­dentes do trabalho na América Latina, con­siderada centro de referência para u­­­ni­versidades, associações, sindicatos na­­­cio­nais e inter­na­cionais, centro co­la­bora­dor da Organiza­ção Mundial do Tra­balho em saúde dos tra­balhadores, a­lém de contri­buir no apoio à criação de po­líticas de saú­de e segurança e nor­mas regulamen­tado­ras junto ao Mi­nis­tério Tra­balho e Emprego.
Cremerj tenta impedir partos em casa

Medida foi suspensa pela Justiça temporariamente,

em liminar concedida ao Coren

A Justiça Federal concedeu, no dia 30 de julho, liminar que garante às grá­vidas ter filhos em casa com médicos e au­­­­toriza a participação de parteiras e dou­­­­las (acom­panhantes), atendendo a pe­­­dido do Con­selho Regional de En­fer­magem (Coren).

A polêmica uniu Movimentos de De­fesa dos Direitos das Mulheres, o Coren e a Defensoria Pública contra as resolu­ções 265 e 266 do Conselho Regional de Me­dicina do Rio de Janeiro (Cremerj) que im­pedem o parto domiciliar. No dia 5 de a­gos­to (domingo) acontece a Marcha pela Hu­manização do Parto, organizada em pro­testo contra as decisões do Cremerj. O ponto de encontro será no Posto 9 da praia de Ipanema, às 14 horas.

Para o presidente do Coren-RJ, Pe­dro de Jesus, a decisão é ditatorial e pre­judica a equipes dedicadas ao parto do­miciliar. “A mulher que quiser ter parto domiciliar vai continuar tendo, pois o enfermeiro obs­te­tra é amparado por lei a realizar o par­­to, mas é óbvio que a e­­qui­pe ficará des­fal­ca­da, pois a falta de um integrante da equi­pe; seja médico, enfermeiro, doula ou psi­cólogo; pre­ju­dica o parto hu­ma­ni­zado.”



A polêmica decisão do Cremerj ainda será analisada pelo Conselho Federal de Me­dicina (CFM). Em contato com a as­ses­­­­soria de imprensa do Conselho, o Sur­­gente ob­teve a seguinte resposta:”A res­­peito das re­soluções 265 e 266, do Con­se­lho Regio­nal de Medicina do Rio de Ja­nei­ro (Cremerj), publicadas no Diá­rio O­fi­cial do Estado, es­clarecemos que: 1) A par­ticipação de mé­dicos em par­tos do­­mi­ci­liares e na assis­tência pe­rinatal fora do âm­bito das ma­ter­ni­­da­des deverá ser um dos temas de reu­ni­ão do plenário do Con­selho Federal de Me­­dicina (CFM), previs­ta para o mês de agosto. 2) O CFM en­ten­de que o debate em torno deste pro­ce­di­mento deve se pau­­tar, sobretudo, pe­las evi­dências cien­tífi­cas e técnicas que ga­ran­tam à mu­lher e ao be­bê o aten­­di­mento a­­de­quado, reduzindo ao máxi­mo o risco de vida e de inter­cor­rências pa­ra am­bos. Fi­­nalmente, ressal­ta­mos o com­­­pro­mis­so do CFM com a defe­sa e o es­tí­mulo ao e­xer­­cí­cio ético da Medici­na, ten­do em vista o im­pacto de seus des­do­bra­mentos sobre os pro­fissionais, os pa­cientes e so­ciedade.”


EDITORIAL

PETROBRÁS E A BANDA PODRE

A Petrobrás tem responsabilida­de social? No geral, sim. Petrobrás é mo­­ti­vo de orgulho para os petroleiros e pa­ra todos os brasileiros. A metade das obras do PAC é financiada pela Pe­­tro­brás. Quem mais arrecada impos­to para União, Estados e Municípios tam­bém é ela. Por conta dos altos inves­ti­mentos e da mão de obra superes­pe­cia­lizada, a petrolífera brasileira é van­guarda no setor. Essa é a Petrobrás da res­pon­sa­bilidade.

Mas temos a Petrobrás da irres­pon­sabilidade. Não dela, mas de seus ges­tores. A Petrobrás que terceiriza des­me­­didamente serviços é bandida! O Com­­partilhado, um dos que mais con­trata serviços e mão de obra na com­pa­nhia, poderia tranquilamente ser só­cio de jor­nais policiais do tipo “es­pre­me e sai sangue”.

É o Compartilhado que contratou, no Cenpes, a empresa que chamou o cam­­burão para prender trabalhado­res que “desviaram” restos de comida. É o Compartilhado que se cumplicia com a Veloz para tratar motoristas tra­ba­lha­dores como bandidos. Policiais ar­ma­dos, contratados pela Veloz, amea­çaram trabalhadores dentro da Pe­tro­brás/Com­perj para esvaziar a luta por me­lho­res salários.

É de domínio público que a ampla maioria dos óbitos no Sistema Petrobrás é de terceirizados, resultado de uma po­lítica que associa baixa remuneração com falta de treinamento, de fiscalização e da exi­gência da mão de obra espe­cia­lizada. Por tudo isso defendemos a pri­meirização.

Mas não são apenas os terceirizados que sofrem. A irresponsabilidade atinge to­da a categoria. Por exemplo: na política de SMS “Aposentadoria especial”, a com­panhia só recolhe aos cofres da Pre­vi­dên­cia para menos de três mil trabalhado­res, quando na área operacional atuam pe­­lo menos quinze mil trabalhadores.

A política aplicada na AMS é res­pon­sável pela morte de muitos trabalhado­res e de seus dependentes, ao negar a co­ber­tura ou colocar em exigência tra­ta­mentos de Grande Risco. Muitos já mor­reram e outros foram salvos por limina­res que obrigaram a companhia a cobrir o tratamento anteriormente negado.

Esses “Coveiros da AMS” ainda têm a co­ragem de desinformar a categoria, a­presentando gráficos e demonstrações fi­nanceiras como se gastassem muito com a AMS no Grande Risco. Mas são nú­­meros manipulados, pois eles não in­formam o total acumulado na pou­pan­ça, já que há anos o conjunto da ca­­te­go­­­ria paga o se­guro do Grande Risco e pou­cos recorrem a ele.

Na Petros, a situação vai de mal a pior. Os atuais gestores não conse­guem resolver problemas que já deveriam fa­zer parte da rotina, considerando o tempo de vida da Fundação, criada em 1970. O mais la­men­tável é a conivência entre gestores e par­te do movimento sindical - a FUP -, per­mi­tindo que a dívida da Pe­tro­brás com a Petros, que daria para so­lu­cionar todos os nossos problemas, fos­se trocada por moe­das podres.

Recentemente, numa manobra pa­­ra atender a exigências do Judiciário, a dí­vida em “moedas podres” foi trocada por pe­­tróleo, com liquidez para daqui a 20 a­nos. Imaginem os petroleiros com pro­ble­mas de limite de idade, limite de teto no INSS e outras situações difíceis, que pre­­cisariam ser enfrentados agora, tendo que esperar 20 anos para ver seus pro­blemas sanados.

Os nossos carrascos na Petros, a­lém de fecharem o Plano BD (o de melhor con­cepção previdenciária do mundo), ainda rea­brem a repactuação e apostam mais u­ma vez na divisão entre nós, acenando com uma massa financeira para a­que­les que repactuaram e outra para os que não repactuaram: puro terrorismo.

Já os que não cederam à repac­tua­ção preferem apostar na Justiça e na luta dos sindicatos ligados à FNP, co­mo no caso do PPV, que acabou se re­sumindo a uma tentativa frustrada de mudança em nosso Plano. Por outro la­­do, aqueles que acreditaram na farsa da repactuação ainda têm uma opor­tunidade, podendo entrar com ação pa­ra anulá-la.

Mas as grandes vítimas na Pe­tros ainda são os aposentados e pensionis­tas que pagaram e ainda pagam à Fun­dação, recebendo atualmente até 90% do que têm direito. Foram ludibriados e continuam a ser lesados. Chamar os ges­­tores da Petrobrás e da Petros de ir­responsáveis é muito pouco para quem trata dessa forma aqueles que cons­truí­ram a companhia.

Diante desse quadro, a direção do Sin­dipetro-RJ se compromete, mais que nunca, a defender a Petrobrás da res­pon­sabilidade social e usar todas nossas forças para denunciar e destruir a ban­da podre da companhia!
FIQUE LIGADO

Reuniões de Aposentados

Manguinhos – 2 de agosto, quin­­­ta-feira, 14h, no Sin­­­di­pe­tro-RJ.

Angra dos Reis – 5 de setembro, quar­­­ta-feira, 14h, na sub­sede.
Coral do Sindipetro

Participe dos ensaios do coral A Voz da Luta às quartas feiras, de 16h30 às 18h30. Para par­ticipar basta com­pa­re­cer neste horário na sede do Sin­di­pe­tro-RJ, na avenida Passos, 34, sala 314.


Boca Livre e Faixa Livre

O Sindipetro-RJ apóia os programas Fai­xa Livre e Boca Livre. O Faixa Li­vre pode ser acompanhado de se­gunda-feira a sexta-feira, de 8h às 10h, na Rádio Band 1360 AM. O Boca Livre vai ao ar tam­bém de segunda-feira à sexta-feira, de 13h às 14h, na Rádio Tropical 830 AM.


Agenda das Cipas

TRANSPETRO SEDE - dia 07 de agosto, terça-feira, às 9h

TRANSPETRO ILHAS - dia 9 de agosto, quinta-feira, às 8h

TRANSPETRO ANGRA - dia 28 de agosto, terça-feira, às 8h

MANGUINHOS - dia 28 de agosto, terça-feira, às 9h
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