1 fronteiras da Globalização 1



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Essas reduções de emissões poluentes, verificadas nos países emergentes, podem ser certificadas e utilizadas pelos países obrigados pelo Protocolo para cumprir parte de seu compromisso.

As demais COPs sobre o clima foram realizadas, entre 1998 e 2008, na Argentina, na Holanda, na Ale manha, no Marrocos, na Itália, no Canadá, no Quênia, na Indonésia e na Polônia.

Com essas conferências, termina a primeira fase das discussões do Protocolo de Kyoto. Veja as ratificações do Protocolo no mapa abaixo.

A Conferência das Partes das Mudanças Climáticas, realizada em Durban, na África do Sul, em 2011, determinou uma segunda fase do Proto colo de Kyoto.

No documento, denominado Plataforma de Durban, foi estabelecido o mecanismo que deve reger o Fundo Verde para o Clima e traçado um roteiro para um novo acordo global. A cúpula obteve a aprovação de um segundo período desse tratado, com início em 2013, que fixa obrigações de redução de emissões aos países desenvolvidos, exceto aos Estados Unidos, que não ratificaram o Protocolo. Canadá, Rússia e Japão ficam fora desse período.

O Fundo Verde para o Clima é um caixa financeiro de US$ 100 bilhões anuais disponíveis a partir de 2020, dinheiro fornecido pelos países ricos para ajudar as economias não desenvolvidas a financiar ações para reduzir suas emissões de gases estufa e combater as consequências da mudança climática.

A COP-18 realizou-se entre os meses de novembro e dezembro de 2012, no Catar, país que é o maior emissor mundial de CO2per capita, e terminou com o adiamento das questões mais relevantes. Nessa conferência foi aprovado um segundo período do Protocolo de Kyoto (2013-2020), que deverá propor um corte de 18% dos gases de efeito estufa sobre os dados de 1990.

A COP-19 foi realizada em Varsóvia, na Polônia, em 2013. O principal objetivo era iniciar o planejamento de um novo tratado para substituir o Protocolo de Kyoto. Esse documento foi elaborado na COP-21, realizada em Paris, na França, de 30 de novembro a 12 de dezembro de 2015.

A COP-19 terminou apenas com a promessa de que o assunto seria discutido na COP-20, em Lima, no Peru, em 2014.

FONTE: Adaptado de: SCIENCES PO - Atelier de Cartographie. Disponível em: http://cartographie.sciences-po.fr/en/node/2895. Acesso em: 15 nov. 2015. CRÉDITOS: Julio Dian/Arquivo da editora

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A Conferência foi tumultuada, com muitas discussões entre países desenvolvidos e emergentes. O documento final tenta dar as diretrizes para a Conferência de Paris, que deve definir o acordo que substituirá o Protocolo de Kyoto, que se extingue em 2020, e abrangerá todos os países, enquanto as metas de redução de emissões em vigor se aplicam apenas às nações desenvolvidas.

Os países desenvolvidos deveriam apresentar seus compromissos até março de 2015, os demais até junho. Embora nem todos sejam considerados desenvolvidos, Noruega, Suíça, Rússia, União Europeia (28 países), Estados Unidos e México o fizeram, em março de 2015. Japão, Canadá e Austrália não apresentaram suas metas.

China e Estados Unidos foram fundamentais para um acordo em 2015, em Paris. Os Estados Unidos, segundo maior poluidor do mundo, formalizaram em março o compromisso de cortar 28% de suas emissões até 2025, em relação aos números de 2005. Essa resolução confirma o acordo feito com os chineses em novembro de 2014. Naquela ocasião, a China se comprometeu a atingir o limite de suas emissões de CO2 no máximo até 2030, quando, então, elas deverão começar a cair. Para isso, o país pretende fazer investimentos para que 20% de sua energia tenha origem em fontes não poluentes.

O documento final da Conferência de Clima de Paris - Transformando o mundo: a nossa agenda de Desenvolvimento Sustentável para 2030 - propõe um acordo que deve "garantir um aumento da temperatura média global inferior a 2 °C". O texto reconhece a ameaça que as mudanças climáticas representam para a humanidade e, o que é mais importante, o caráter irreversível dessas mudanças. Recomenda maior cooperação entre todos os países para promover a redução das emissões globais dos gases que provocam o efeito estufa. Por esse motivo, estabelece a urgência de limitar o aumento da temperatura em 1,5 °C, recomendando o acompanhamento e a revisão do acordo a cada cinco anos, começando em 2023. O documento deverá ser ratificado pelos países participantes da conferência.

Boxe complementar:

Hotspots


O termo hotspot é utilizado em várias áreas do conhecimento. Em Ecologia se refere a áreas de grande importância ecológica e com espécies endêmicas. Segundo a Conservation International, ONG que estuda a biodiversidade, "hotspot é toda área prioritária para conservação, isto é, de alta biodiversidade e ameaçada no mais alto grau. É considerada hotspot uma área com pelo menos 1.500 espécies endêmicas de plantas e que tenha perdido mais de 3/4 de sua vegetação original".

Desde 2005, há 34 hotspots no planeta, sendo dois brasileiros: a Mata Atlântica e o Cerrado.

FONTE: Adaptado de: REVISTA Nova Escola. Disponível em: http://rede.novaescolaclube.org.br/planos-de-aula/biodiversidade/hotspots-ambientais. Acesso em: 19 nov. 2015. CRÉDITOS: Banco de imagens/Arquivo da editora

Fim do complemento.

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Convenção da Biodiversidade



Os trabalhos da Convenção da Biodiversidade iniciaram-se com a criação das Conferências das Partes (COPs), em 1993. A maior preocupação dessa Convenção são as espécies ameaçadas de extinção, sobretudo nas regiões intertropicais, onde estão as maiores diversidades biológicas do mundo. O número de espécies ameaçadas depende da diversidade de cada região. As reuniões da Convenção da Biodiversidade vêm se realizando em várias partes do mundo ao longo das duas últimas décadas.

Convenção da Desertificação

A Convenção das Nações Unidas de Com bate à Desertificação (UNCCD, sigla em inglês) entrou em vigor em 1996, depois de ter sido ratificada por mais de cinquenta países.

Objetivos'>Objetivos: "lutar contra a desertificação e minimizar os efeitos da seca, mediante a adoção de medidas eficazes em todos os níveis".

Resultado: em 1994, a Assembleia Geral da ONU designou 17 de junho como o Dia Mundial de Luta contra a Desertificação e a Seca.

Depois de duas importantes reuniões da Convenção da Desertificação, realizadas em Roma, Itália (1997), e em Olinda, Pernambuco (1999), como vimos no Capítulo 9, os trabalhos prosseguiram em outros encontros: Bonn, Alemanha (2000); Genebra, Suíça (2001); Havana, Cuba (2003); Nairóbi, Quênia (2005); Madri, Espanha (2007); Buenos Aires, Argentina (2009).

Declarado pela ONU como o Ano Interna cional dos Desertos e da Desertificação, 2006 teve uma extensa agenda de eventos locais, nacionais e internacionais para atrair a atenção do mundo para o problema: publicações, um festival de cinema em Roma, conferências, cursos, etc. A intenção da ONU foi sensibilizar a comunidade internacional para o avanço dos desertos, a ameaça que a desertificação representa para a humanidade, as maneiras de preservar a biodiversidade, bem como proteger os conhecimentos e as tradições dos povos que vivem em regiões áridas.

Em 2010, na Conferência Interna cional sobre Clima, Sustentabilidade e Desenvolvimento em Regiões Áridas e Semiáridas, realizada em Fortaleza, a UNCCD determinou os próximos dez anos como a Déca da sobre Desertos e de Combate à Desertificação.

LEGENDA: Milhares de voluntários estão trabalhando para fazer um controle da desertificação em Wuwei, Gansu, na China. Foto de 2014.

FONTE: TPG/Getty Images

Johannesburgo-2002 - Rio+10

Dez anos depois da Eco-92, representantes de quase todos os países do mundo (não compareceram Chade, Nauru, São Vicente e San Marino) reuniram-se em Johannesburgo, África do Sul, para avaliar quais metas estabelecidas na Agenda 21 tinham sido alcançadas. Foi a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, também conhecida como Rio+10, promovida pela ONU. Os temas programados para essa conferência foram: crescimento demográfico, uso de fontes alternativas de energia, uso da água, mudanças climáticas e conservação da biodiversidade.

A Rio+10 revelou, de forma mais evidente, as diferenças que separam o mundo não desenvolvido do mundo desenvolvido, o que o presidente do país anfitrião chamou de "apartheid global". Grande parte da população mundial não tem acesso a energia e água potável, dois importantes temas da reunião.

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Fontes de energia renováveis e não poluentes e o combate ao desperdício no uso dos recursos hídricos também foram considerados. Essas diferenças puseram em xeque o atual modelo de globalização, que privilegia os países ricos, deixando à margem de suas vantagens o mundo não desenvolvido.

O Brasil, dono da maior área florestal e da maior biodiversidade do mundo, teve papel importante na defesa do interesse dos países emergentes. Estes reuniram-se em um grupo chamado G-77, que, de fato, é formado por 133 países e se opõe ao G-8, que congrega as maiores economias do mundo (Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá), mais a Rússia, que está suspensa do bloco desde 2014 por problemas geopolíticos.

Outro ponto de divergência entre países ricos e pobres foram os subsídios concedidos por países ricos aos seus produtores agrícolas, o que prejudica os paí ses pobres no mercado mundial desse setor.

Ficou claro, após a Rio+10, que o período decorrido entre a Eco-92 e a Cúpula de Johannesburgo pode ser considerado a "década perdida" do meio ambiente. Muito pouco das resoluções da Agenda 21 foi concretizado efetivamente. O Protocolo de Kyoto foi ratificado por vários países, mas é rejeitado pelos Estados Unidos, um dos grandes poluidores mundiais; o consumo do petróleo como combustível aumentou; a pobreza diminuiu, mas em escala tão pequena que não melhorou o padrão de vida das populações menos favorecidas. Além disso, o documento aprovado pela Conferência não contém os instrumentos necessários para agir contra a miséria nem para proteger o meio ambiente da destruição gradativa.

Rio+20

Em junho de 2012, realizou-se no Rio de Janeiro a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).



Objetivo: determinar quantas metas estabelecidas na Eco-92 e em Johannesburgo-2002 já foram alcançadas.

Temas: combate à pobreza, cidades, crianças e jovens, economia verde, desigualdades de gêneros, educação, meio ambiente, mudanças climáticas, biodiversidade, agricultura, água, energia, oceanos e povos tradicionais.

Resultados: redação do documento O futuro que queremos, que traça metas para o desenvolvimento sustentável. O texto conduzido pelo Brasil é um consenso entre quase duzentos países, mas foi muito criticado por organizações não governamentais, especialistas e pela sociedade em geral, por não estabelecer objetivos a serem atingidos em curto prazo.

Quadro: equivalente textual a seguir.



Resumo do documento O futuro que queremos (Rio+20)

Água

Reforça um dos Objetivos do Milênio, que pretende reduzir pela metade a população sem acesso a água e saneamento básico.

Cidades

Prevê a importância de as regiões metropolitanas implementarem políticas de planejamento urbano sustentável para atender seu crescimento populacional.

Oceanos

Coloca para 2014 um plano para o resgate das águas em alto-mar.

Mudanças climáticas

Determina que os países que ratificaram o Protocolo de Kyoto cumpram seus compromissos firmados na Conferência de Durban.

Energia

Levar energia sustentável para todos.

Economia verde

Instrumento para a erradicação da pobreza e para o desenvolvimento sustentável.

Biodiversidade

Foram reafirmados os compromissos já estabelecidos por esta convenção.

Povos tradicionais

Aumentar o bem-estar das populações indígenas e das minorias étnicas.

Pobreza

Não foram definidos novos financiamentos, apesar de se reafirmar que este é o maior desafio mundial.

Agricultura

Revitalizar a agricultura em países em desenvolvimento de maneira social, ambiental e economicamente sustentável.

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Defensores da natureza

Existem associações que não têm ligação com nenhum governo ou partido político, mas se mobilizam, de várias formas, em defesa da natureza. São as ONGs, que desenvolvem vários projetos pela preservação ambiental. As principais são o Greenpeace e o WWF. No Brasil, destacam-se a Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza (FBCN), com sede no Rio de Janeiro, e a SOS Mata Atlântica, com sede em São Paulo.

Boxe complementar:



Leitura e reflexão

Ícone: Não escreva no livro.



A sociedade de consumo

A abundância dos bens de consumo, continuamente produzidos pelo sistema industrial, é considerada, frequentemente, um símbolo do sucesso das economias capitalistas modernas. No entanto, essa abundância passou a receber uma conotação negativa, sendo objeto de críticas que consideram o consumismo um dos principais problemas das sociedades industriais modernas.

Os bens, em todas as culturas, funcionam como manifestação concreta dos valores e da posição social de seus usuários. Na atividade de consumo se desenvolvem as identidades sociais e sentimos que pertencemos a um grupo e que fazemos parte de redes sociais. O consumo envolve também coesão social, produção e reprodução de valores. Desta forma, não é uma atividade neutra, individual e despolitizada. Ao contrário, trata-se de uma atividade que envolve a tomada de decisões políticas e morais praticamente todos os dias. Quando consumimos, de certa forma manifestamos a forma como vemos o mundo.

Há, portanto, uma conexão entre valores éticos, escolhas políticas, visões sobre a natureza e comportamentos relacionados às atividades de consumo. No entanto, com a expansão da sociedade de consumo, amplamente influenciada pelo estilo de vida norte-americano, o consumo se transformou em uma compulsão e um vício, estimulados pelas forças do mercado, da moda e da propaganda.

A sociedade de consumo produz carências e desejos (materiais e simbólicos) incessantemente. Os indivíduos passam a ser reconhecidos, avaliados e julgados por aquilo que consomem, aquilo que vestem ou calçam, pelo carro e pelo telefone celular que exibem em público. O próprio indivíduo passa a se autoavaliar pelo que tem e pelo que consome. Mas é muito difícil estabelecer o limite entre consumo e consumismo, pois a definição de necessidades básicas e supérfluas está intimamente ligada às características culturais da sociedade e do grupo a que pertencemos. O que é básico para uns pode ser supérfluo para outros e vice-versa.

A felicidade e a qualidade de vida têm sido cada vez mais associadas e reduzidas às conquistas materiais. Isto acaba levando a um ciclo vicioso, em que o indivíduo trabalha para manter e ostentar um nível de consumo, reduzindo o tempo dedicado ao lazer e a outras atividades e relações sociais. Até mesmo o tempo livre e a felicidade se tornam mercadorias que alimentam este ciclo.

Em suas atividades de consumo, os indivíduos acabam agindo centrados em si mesmos, sem se preocupar com as consequências de suas escolhas. O cidadão é reduzido ao papel de consumidor, sendo cobrado por uma espécie de "obrigação moral e cívica de consumir".

Mas se nossas identidades se definem também pelo consumo, poderíamos vincular o exercício da cidadania e a participação política às atividades de consumo, já que é nestas atividades que sentimos que pertencemos e que fazemos parte de redes sociais.

O consumo é o lugar onde os conflitos entre as classes, originados pela participação desigual na estrutura produtiva, ganham continuidade, através da desigual dade na distribuição e apropriação dos bens. Assim, consumir é participar de um cenário de disputas pelo que a sociedade produz e pelos modos de usá-lo. Sob certas condições, o consumo pode se tornar uma transação politizada, na medida em que incorpora a consciência das relações de classe envolvidas nas relações de produção e promove ações coletivas na esfera pública.

Consumo sustentável: manual de educação. Brasília: Consumers International/MMA/ MEC/IDEC, 2010. p. 14-15.

- Depois de refletir sobre o assunto, responda à questão.

- O que você faz no seu dia a dia para se tornar um consumidor menos predatório do meio ambiente?

Fim do complemento.



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Refletindo sobre o conteúdo

Ícone: Atividade interdisciplinar.



1. O que representou a Conferência de Estocolmo, em 1972?

2. De acordo com o texto deste capítulo, quais são as preocupações fundamentais envolvidas no conceito de desenvolvimento sustentável?

3. Leia com atenção:

Desde a Eco-92, todavia, a questão ambiental foi sendo assimilada pelas relações sociais e pelas relações de poder hegemônicas, sobretudo pelo poder econômico, o único em que, diga-se de passagem, o controle democrático por parte da sociedade é frágil e os que trabalham com a matéria não necessariamente conhecem a fórmula com que lidam no dia a dia, em que o proprietário é protegido pelo sigilo comercial, e não a sociedade e o ambiente. É como se só pudéssemos discutir os efeitos, estufa ou outros, mas jamais as causas que os produzem [...]

HAESBAERT, Rogério; PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. A nova desordem mundial. São Paulo: Unesp, 2006. p. 123.

a) Você concorda com o que dizem os autores do texto acima? Justifique sua resposta.

b) Que relação os autores fazem entre o poder econômico e a sociedade?

c) Identifique dois fatores responsáveis pelo efeito estufa.

4. Leia as palavras do subsecretário-geral da ONU e diretor executivo do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) em um artigo escrito durante a Rio+20, realizada em junho de 2012, na capital fluminense.

Sustentabilidade em um mundo de 9 bilhões. A população mundial superou 7 bilhões de pessoas em outubro e deverá crescer para 9 bilhões até meados deste século [...]. Conforme a população mundial cresce, a demanda por água, árvores, alimentos e combustíveis aumentará.

A atividade humana alterou todos os aspectos do nosso planeta, incluindo o clima. A escassez de água potável e terras cultiváveis já é um problema em muitas partes do mundo, e a resiliência dos ecossistemas está ameaçada.

OSOTIMEHIN, Babatunde. O Globo, 17 jun. 2012. Caderno Especial, p. 6.

a) Relacione o texto citado ao que foi visto neste capítulo.

b) Identifique um lugar no mundo e um estado brasileiro onde já ocorre escassez de água potável.

c) Atividade interdisciplinar: Geografia e Língua Portuguesa. Escreva uma redação expondo a sua opinião sobre o seguinte tema:

Qual é a maior ameaça à sustentabilidade do planeta?

- Depois, na classe, o professor pode selecionar algumas redações para serem lidas aos colegas. No final da leitura, a classe pode se organizar em um grande círculo para debater as diferentes opiniões.



5. Analise o texto a seguir.

O grande desafio que o mundo vive hoje é descobrir como preservar a existência da diversidade, biológica e cultural, a fim de garantir um futuro saudável não só para os humanos.

BARROS, Henrique Lins de. Biodiversidade e renovação da vida. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2011. p. 24.

- É possível uma convivência pacífica entre os interesses capitalistas e um mundo que busque um futuro saudável para toda a humanidade? Justifique sua resposta.

6. Atividade em grupo. O professor vai dividir os alunos em grupos. Cada grupo, mediante sorteio, vai pesquisar os impactos ambientais decorrentes dos empreendimentos, projetos ou eventos naturais listados a seguir:

a) Rompimento das barragens com rejeitos de minério em Mariana, Minas Gerais (novembro de 2015).

b) Incêndio no porto de Santos, em São Paulo (abril de 2015).

c) Construção da usina Belo Monte, no Pará (início da construção em junho de 2011).

d) Acidente nuclear de Fukushima I, no Japão (março de 2011).

e) Transposição do rio São Francisco, no Nordeste brasileiro (iniciada em 2007).

Cada grupo vai pesquisar as principais informações:

- Quais foram as causas desse acontecimento? E as consequências?

- O que aconteceu com a população que habitava os lugares atingidos e os arredores?

- O que foi feito (ou está sendo feito) para reparar os danos causados pelo evento?

- Outras informações pertinentes e interessantes.

Os grupos podem utilizar variadas fontes de pesquisa (jornais, revistas, sites, etc.). Também podem reunir imagens para compor um painel sobre o tema. No final da pesquisa, cada grupo vai fazer um breve relato do seu trabalho e deixá-lo exposto na classe.



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Concluindo a Unidade 6

Leia o texto, reflita e depois faça o que se pede.

O que é Pegada Ecológica

No início da década de 1990, os especialistas William Rees e Mathis Wackernagel procuravam formas de medir a dimensão crescente das marcas que deixamos no planeta.

No ano de 1996, os dois cientistas publicaram o livro Pegada Ecológica: reduzindo o impacto do ser humano na Terra, apresentando ao mundo um novo conceito no universo da sustentabilidade.

A Pegada Ecológica foi criada para nos ajudar a perceber o quanto de recursos da natureza utilizamos para sustentar nos so estilo de vida, o que inclui a cidade e a casa onde mora mos, os móveis que temos, as roupas que usamos, o transporte que utilizamos, aquilo que comemos, o que fazemos nas ho ras de lazer, os produtos que compramos, e assim por diante.

A Pegada Ecológica é uma metodologia de contabilidade ambiental que avalia a pressão do consumo das populações humanas sobre os recursos naturais. Expressada em hectares globais (gha), permite comparar diferentes padrões de consumo e verificar se estão dentro da capacidade ecológica do planeta. Um hectare global significa um hectare de produtividade média mundial para terras e águas produtivas em um ano.

Já a biocapacidade representa a capacidade dos ecossistemas em produzir recursos úteis e absorver os resíduos gerados pelo ser humano.

Sendo assim, a Pegada Ecológica contabiliza os recursos naturais biológicos renováveis (grãos e vegetais, carne, peixes, madeira e fibras, energia renovável, etc.), segmentados em agricultura, pastagens, florestas, pesca, área construída e energia e absorção de dióxido de carbono (CO2).

Veja os gráficos a seguir.

FONTE: Adaptado de: WWF. Living Planet Report 2014. Disponível em: http://wwf.panda.org/about_our_earth/all_publications/living_planet_ report/. Acesso em: 15 nov. 2015. CRÉDITOS: Banco de imagens/Arquivo da editora

FONTE: Adaptado de: WWF. Living Planet Report 2014. Disponível em: http://wwf.panda.org/about_our_earth/all_publications/living_planet_ report/. Acesso em: 15 nov. 2015. CRÉDITOS: Banco de imagens/Arquivo da editora

Três tipos de pegada



A Pegada Ecológica é o indicador mais conhecido quando se fala em medir os impactos da ação humana sobre o meio ambiente. Mas ela não está sozinha e, juntamente com a Pegada de Carbono e a Pegada Hídrica, forma o que chamamos Família de Pegadas.

Os três indicadores dessa família são complementares e permitem analisar os múltiplos aspectos das consequências das atividades humanas sobre o capital natural.

- Pegada Ecológica - Mede os impactos da ação humana sobre a natureza, analisando a quantidade de área bioprodutiva necessária para suprir a demanda das pessoas por recursos naturais e para a absorção do carbono.

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