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capítulo 11. Fatores do clima e tipos climáticos



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capítulo 11. Fatores do clima e tipos climáticos

LEGENDA: Praia no Parque Nacional de Manuel Antonio, na Costa Rica, América Central, em fevereiro de 2015.

FONTE: Thierry Grun/Only World/Agência France-Presse

LEGENDA: Nova Prata, no Rio Grande do Sul, em julho de 2015.

FONTE: Luciano Leon/Raw Image/Folhapress



Fatores que modificam o clima

As imagens acima refletem as diferenças de temperatura na América. Na realidade, as temperaturas na América Central, região de baixas latitudes, são mais altas do que na porção sul da América do Sul (sul do Brasil e Argentina, por exemplo), região de latitudes médias.

No caso dos locais mostrados nas imagens, o elemento modificado é a temperatura, e o fator responsável pela modificação é a latitude. Outros fatores, que chamamos fatores modificadores do clima, contribuem para a alteração da pressão atmosférica, das chuvas e das massas de ar, como a altitude, a maritimidade, a continentalidade e as correntes marítimas. Vamos ver, a seguir, como cada um desses fatores modifica os fenômenos meteorológicos que caracterizam o clima.

A latitude

As diferenças de latitude ou de localização das zonas climáticas podem alterar tanto a temperatura como a pressão atmosférica. Sabemos que os raios do Sol não atingem igualmente toda a superfície da Terra.

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Por isso, nas áreas de baixas latitudes (próximas do equador) faz mais calor, e nas áreas de altas latitudes (próximas dos polos) faz mais frio. Portanto:

maior latitude = menor temperatura

menor latitude = maior temperatura

As amplitudes térmicas aumentam com a latitude. No equador, as temperaturas oscilam muito pouco, mas apresentam grandes diferenças nas regiões de altas latitudes. Nas áreas de baixas latitudes, a pressão é menor porque o ar se dilata e fica mais leve. Nas áreas de altas latitudes, onde o ar é mais pesado, a pressão é maior. Portanto:

menor latitude = maior temperatura/menor pressão

maior latitude = menor temperatura/maior pressão

FONTE: Adaptado de: RODRÍGUEZ, Patrícia; PALMA, Marcela. Geografía general. Santiago: Santillana, 2010. p. 111. CRÉDITOS: Allmaps/Arquivo da editora

A altitude

Como os raios solares aquecem a atmosfera através das radiações refletidas pela Terra, à medida que nos distanciamos da superfície a temperatura diminui. Há uma diminuição de cerca de 1 °C na temperatura para cada 200 m de altitude. Portanto:

menor altitude = maior temperatura

maior altitude = menor temperatura

A pressão atmosférica é maior em lugares situados mais próximos do nível do mar, em virtude do maior volume de ar sobre a superfície da Terra. Portanto:

menor altitude = maior pressão

maior altitude = menor pressão

FONTE: Adaptado de: RODRÍGUEZ, Patrícia; PALMA, Marcela. Geografía general. Santiago: Santillana, 2010. p. 112. CRÉDITOS: Alex Argozino/Arquivo da editora

A maritimidade e a continentalidade

A influência do mar, ou maritimidade, é um importante regulador do clima de regiões litorâneas. Como as águas do mar se aquecem e se resfriam muito lentamente, essas regiões têm temperaturas mais amenas e com pequenas variações. Os ventos carregados de umidade vindos dos oceanos tornam essas regiões mais úmidas e chuvosas.

As áreas situadas no interior dos continentes não têm essas características. As rochas se aquecem muito rápido quando expostas ao Sol, mas também esfriam rapidamente quando privadas da energia solar. Por isso, no interior dos continentes, a amplitude térmica aumenta e as chuvas diminuem, pois os ventos vão perdendo a umidade à medida que penetram nos continentes.

Boxe complementar:



Maritimidade é a proximidade e a influência dos oceanos sobre a temperatura do ar de regiões litorâneas. Quanto mais próximo do mar, menor a variação da temperatura.

Continentalidade é a distância de cada lugar em relação ao mar. Quanto mais distante do mar, maior será a variação da temperatura.

Fim do complemento.



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As correntes marítimas

As correntes marítimas são verdadeiros rios movendo-se pelo mar, com temperatura diferente das águas situadas ao seu redor. Elas são consequência das diferenças de temperatura e de salinidade e, principalmente, dos ventos que sobre elas se deslocam.

Assim como os ventos, essas correntes são afetadas pela rotação da Terra, sofrendo um desvio para a direita no hemisfério norte, e para a esquerda no hemisfério sul, mas seguem direções bem determinadas: existe um fluxo contínuo de água fria e pesada na direção dos polos ao equador, e uma contracorrente quente e superficial, que vai em sentido contrário.

A existência de correntes frias e quentes se deve aos diferentes níveis de insolação resultantes da inclinação do eixo terrestre. Próximo ao equador a insolação mais intensa forma correntes marítimas quentes; nas regiões polares, com menores índices de insolação, as correntes marítimas são frias.

As correntes quentes amenizam o clima, como a corrente do Golfo em relação ao clima da Europa ocidental. Correntes frias, como a de Benguela e a de Humboldt, podem ser responsáveis pelo aparecimento de regiões desérticas, porque as águas frias fornecem menor umidade para a atmosfera.

FONTE: Adaptado de: IBGE. Atlas geográfico escolar. 6ª ed. Rio de Janeiro, 2012. p. 58. CRÉDITOS: Banco de imagens/Arquivo da editora


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