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O relevo terrestre

A superfície terrestre apresenta várias "fisionomias" ou irregularidades, que chamamos relevo. Essas "fisionomias" são o resultado da ação de forças e movimentos originados no interior da Terra e do trabalho conjunto dos agentes externos do relevo.

O conhecimento do relevo, ou seja, o estudo da geomorfologia, é fundamental para que a ocupação do meio ambiente seja feita para preservá-lo. Por exemplo: a construção de estradas, usinas, indústrias, bem como o planejamento urbano e o aproveitamento agrícola, são trabalhos que exigem estratégias adequadas do uso do solo.

A superfície terrestre abrange o relevo continental e também o submarino. Observe, na figura, as principais formas do relevo continental e os diferentes níveis encontrados no relevo submarino.

FONTE: Adaptado de: PRESS, Frank et al. Para entender a Terra. 4ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. p. 425-427, 450-452. CRÉDITOS: Luis Moura/Arquivo da editora

O relevo continental

A fisionomia dos continentes, com seus altos e baixos, nos é muito mais familiar do que as formas do relevo submarino e, muitas vezes, interfere diretamente em nossas atividades. Por exemplo, as ladeiras íngremes de uma cidade montanhosa dificultam a nossa locomoção. De outro modo, quem mora na cidade de São Paulo ou em Curitiba (Paraná) precisa descer a serra para chegar ao litoral.

Conforme observamos na figura abaixo, as principais formas do relevo continental são:

- Montanhas: formas de relevo que apresentam maior altitude. Quanto à origem, podem ser montanhas de dobras, de falhas, vulcânicas e de erosão. Quanto à idade, existem montanhas velhas, novas e rejuvenescidas.

- Planaltos: superfícies que podem apresentar diferentes aspectos e que resultam do trabalho de erosão em rochas cristalinas e sedimentares. Segundo o professor Jurandyr Ross, planalto é uma superfície irregular, com altitudes acima de 300 metros.

- Planícies: na definição do professor Jurandyr Ross, são superfícies planas, com no máximo 100 metros de altitude, formadas por processo de sedimentação das águas de rios, mares e lagos. Algumas planícies fluviais podem se formar em compartimento de planalto, não importa a altitude.

- Depressões: são áreas mais ou menos planas que sofreram prolongados processos erosivos.



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Geralmente têm entre 100 e 500 metros de altitude. Segundo o professor Jurandyr Ross, "são áreas mais planas do que os planaltos". As depressões relativas situam-se acima do nível do mar, mas abaixo das regiões vizinhas. As depressões absolutas estão situadas abaixo do nível do mar.

O relevo submarino

Como mostra a figura abaixo, de acordo com a profundidade podemos diferenciar no relevo submarino alguns níveis com características próprias:

- Plataforma continental: com até 200 metros de profundidade a partir do nível do mar, é praticamente uma extensão do continente. Área de deposição de sedimentos, a maior parte vinda do continente, tornou-se um importante local de exploração e pesquisa de petróleo.

- Talude continental: declive acentuado, que marca o fim da plataforma continental.

- Região pelágica: as formas de relevo dessa região encontram-se em profundidades entre 1.000 e 5.000 metros.

LEGENDA: Vista do Pantanal, no município de Poconé, Mato Grosso, em época de cheia. Foto de 2014.

FONTE: Fabio Colombini/Acervo do fotógrafo

- Região abissal: com mais de 5.000 metros de profundidade, é a região menos conhecida. Escuridão, frio e pressão provocada pelo enorme peso das águas oceânicas são as suas características principais. Mesmo assim, alguns animais se adaptaram a esse ambiente.

No fundo dos oceanos, encontramos formas de relevo semelhantes às do relevo continental. Veja algumas delas na figura abaixo.

As rochas e as formas de relevo estão sujeitas à ação de forças que agem tanto no interior como na superfície da Terra, como veremos no capítulo seguinte.

FONTE: Adaptado de: PRESS, Frank et al. Para entender a Terra. 4ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. p. 425-430. CRÉDITOS: Luís Moura/Arquivo da editora

Glossário:




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