Evolução da dívida externa brasileira 1965-1973 (em bilhões de dólares)
Período
|
Dívida externa bruta
|
Reservas
|
Dívida externa líquida
|
1965
|
3,5
|
0,5
|
3,0
|
1966
|
3,7
|
0,4
|
3,3
|
1967
|
3,4
|
0,2
|
3,2
|
1968
|
3,8
|
0,3
|
3,5
|
1969
|
4,4
|
0,7
|
3,7
|
1970
|
5,3
|
1,2
|
4,1
|
1971
|
6,6
|
1,7
|
4,8
|
1972
|
9,5
|
4,2
|
5,3
|
1973
|
12,6
|
6,4
|
6,1
|
FONTE: VASCONCELOS, M. A. S. Economia brasileira contemporânea. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 1999. p. 196.
Com o peso da dívida externa e os sucessivos aumentos do preço do petróleo no mercado internacional, o país viveu nos anos 1980 o período conhecido como "década perdida", quando se verificou uma forte retração da produção industrial e um menor crescimento da economia em geral.
No final da década de 1980, estava claro o esgotamento do modelo de substituição de importações que se iniciou em 1930. O Estado tornou-se incapaz de continuar incentivando o crescimento econômico por meio de investimentos na indústria e em infraestrutura para seu funcionamento.
A redemocratização do país ocorreu em 1985, mas os grandes desafios eram conter a inflação e estabilizar a economia. De 1986 a 1994, a população sofreu com vários planos econômicos e conviveu com cinco moedas diferentes, até a aplicação do Plano Real.
Dostları ilə paylaş: |