Fronteiras da Globalização 3



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Turn key (chave na mão): sistema pelo qual a empresa entrega a obra finalizada, mas não transfere sua tecnologia.

Fim do glossário.



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As termonucleares brasileiras fazem parte do Centro Nuclear Almirante Álvaro Alberto - Angra 1 (1985), Angra 2 (2000) e Angra 3 (ainda não finalizada, com previsão para entrar em operação comercial em dezembro de 2018) -, localizado na praia de Itaorna, no município de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro.

Depois dos graves acidentes envolvendo usinas nucleares pelo mundo, como Three Miles Island (Estados Unidos - 1979), Chernobyl (Ucrânia - 1986) e Fukushima (Japão - 2011), as discussões pró e contra a energia nuclear aumentaram no Brasil, influenciando a construção e a instalação da usina Angra 3.

LEGENDA: Vista das usinas nucleares de Angra 1 (à esquerda) e Angra 2 (à direita), em Angra dos Reis (RJ). Foto de 2015.

FONTE: Mauricio Simonetti/Pulsar Imagens

Os defensores desse tipo de energia fundamentam que ela é segura, tem preço acessível, não é poluente e que os recursos hídricos do Brasil podem se esgotar.

Ambientalistas, ecologistas e outros cientistas pensam que em um país com tantos recursos naturais (água, vento, sol) não se deve investir em um tipo de energia que pode contaminar drasticamente o meio ambiente.

A primeira unidade de enriquecimento de urânio em centrífugas, no Brasil, entrou em funcionamento em maio de 2006, e está instalada nas Indústrias Nucleares do Brasil (INB), em Resende, estado do Rio de Janeiro.

Como possui a sexta reserva mundial de urânio, o país conta com dois fatores importantes para a instalação de usinas nucleares: o combustível e a tecnologia para seu enriquecimento.

As termonucleares representavam uma escolha importante no Plano Decenal de Expansão de Energia Elétrica (2005-2015) no Brasil.

Energia eólica

A energia eólica é bastante utilizada em outros países, principalmente europeus, e pode ser uma solução para amenizar o problema energético.

O Conselho Global de Energia Eólica (GWEC, na sigla em inglês) aponta o Brasil, ao lado de China, Alemanha e Estados Unidos, na lista dos países com maior incremento na capacidade instalada de energia eólica no mundo, em 2014.

O Brasil dispõe de condições naturais e de tecnologia para a instalação de pás e turbinas para a geração de energia, os cata-ventos de três pás, chamados aerogeradores.

Quase todo o território nacional apresenta boas condições de vento para a instalação de aerogeradores, mas as áreas mais favorecidas estão no litoral nordestino, especialmente no Ceará e no Rio Grande do Nor te. Estudos mostram que o potencial brasileiro de energia eólica é maior que o das usinas hidrelétricas instaladas.

LEGENDA: Usina eólica em Camocim (CE). Foto de 2015.

FONTE: Andre Dib/Pulsar Imagens

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A usina eólio-elétrica de Taíba, em São Gonçalo do Amarante, no Ceará, é a primeira do mundo construída sobre dunas de areia. A sua capacidade instalada é de 5 MW e a produção é de 17,5 milhões de kWh, suficientes para atender a 50 mil pessoas durante um ano.

Segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a capacidade instalada das usinas eólicas no Brasil teve um aumento de 113% entre 2014 e 2015. Esse aumento foi concentrado principalmente na região Nordeste, que alcançou 75% da capacidade total das usinas eólicas do país.

O Rio Grande do Norte, onde se localiza o Parque Eólico Rio do Fogo, foi o estado que mais gerou energia eólica, em 2014, seguido pela Bahia e pelo Rio Grande do Sul. Quanto à capacidade instalada, o Rio Grande do Norte é o primeiro colocado, seguido do Ceará, Rio Grande do Sul (Parque Eólico de Osório), Bahia e Santa Catarina.




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