Fronteiras da Globalização 3


Regiões Taxa de urbanização



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Regiões

Taxa de urbanização (em %)

Norte

75,9

Nordeste

73,7

Sudeste

93,2

Sul

85,7

Centro-Oeste

90,3

FONTE: IBGE. Síntese dos indicadores sociais 2015. Disponível em: www.ibge. gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/indicadoresminimos/sinteseindicsociais2015/default.shtm. Acesso em: 9 abr. 2016.

O que é cidade no Brasil

A Organização das Nações Unidas (ONU) considera cidade todo aglomerado com mais de 20 mil habitantes. Porém, em alguns países, esse número é menor, como na França (2 mil hab.) e na Espanha (10 mil hab.).

No Brasil, toda sede de município é classificada como cidade, independentemente da população e dos serviços ou recursos que oferece a seus habitantes. Esse critério permite que sejam consideradas cidades as sedes de municípios com menos de mil habitantes e que não contam com hospital ou banco, por exemplo.

Em Geografia, definimos cidade como um aglomerado com certo número de habitantes que exercem atividades não rurais, isto é, atividades ligadas à indústria, ao comércio e aos serviços.

LEGENDA: Borá, localizada no estado de São Paulo, é o menor município do estado e o segundo menor do Brasil, com 836 habitantes em 2015, segundo o IBGE. Foto de 2012.

FONTE: Thomaz Vita Neto/Pulsar Imagens

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Rede e hierarquia urbana

A rede urbana de uma região envolve as relações entre o campo e a cidade, e também as relações entre os diferentes tipos de cidade. A existência de uma rede de transportes e de comunicação é fundamental para a integração e o desenvolvimento de uma rede urbana.

Na rede urbana brasileira existem diferentes tipos de cidade, considerando o número de habitantes, a quantidade e a qualidade de serviços oferecidos à população local e à população das áreas vizinhas. Isso torna umas mais importantes do que outras, formando uma hierarquia urbana.

Em escala local ou regional, a área polarizada por uma cidade é sua área de influência, que pode ser maior ou menor conforme seu poder de atração. De modo geral, uma cidade exerce influência sobre outras cidades menores e suas áreas rurais. Em 2007, o IBGE definiu uma nova dinâmica da rede urbana brasileira. Nela, encontramos doze grandes redes que abrangem municípios de estados diferentes. A classificação foi feita levando em consideração a presença de órgãos do executivo, do judiciário, de grandes empresas e a oferta de ensino superior, serviços de saúde e domínios de internet.

Veja, no mapa abaixo, como está organizada a hierarquia dos centros urbanos brasileiros.

FONTE: Adaptado de: IBGE. Regiões de influência das cidades 2007. Disponível em: www.ibge.gov.br/home/geociencias/geografia/regic.shtm. Acesso em: 7 abr. 2016. CRÉDITOS: Allmaps/Arquivo da editora

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Tabela: equivalente textual a seguir.

FONTE: IBGE. Regiões de influência das cidades 2007. Disponível em: www.ibge.gov.br/home/geociencias/geografia/regic.shtm. Acesso em: 7 abr. 2016.

Os centros urbanos brasileiros foram classificados em cinco níveis, que por sua vez foram subdivididos em dois ou três subníveis, como exposto na tabela acima.

No topo da hierarquia urbana, doze metrópoles comandam as redes urbanas. São Paulo, Grande Metrópole Nacional, tem projeção em todo o país, e sua rede de influência abrange o estado de São Paulo, parte do Triângulo Mineiro e do sul de Minas, estendendo-se para Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia e Acre.

LEGENDA: Vista aérea da avenida Paulista, em São Paulo (SP). Foto de 2014.

FONTE: Mauricio Simonetti/Pulsar Imagens

Sítio urbano, origem e função das cidades

O local onde uma cidade é construída é denominado sítio urbano, que pode ser uma planície, um planalto, um vale, uma área litorânea, entre outros. As cidades, assim como os seres vivos, nascem, crescem, envelhecem, entram em decadência após um período de prosperidade, e podem, por fim, morrer, se forem arrasadas por uma guerra, por fenômenos naturais, como terremotos, erupções vulcânicas, inundações, etc.

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Se o aglomerado urbano surgir naturalmente de pequenos núcleos de povoamento, vai dar origem a uma cidade espontânea. É o caso da maioria das cidades do Brasil e do mundo, como São Paulo, Rio de Janeiro, Nova York e Paris. O núcleo que dá origem à cidade é denominado embrião da cidade. Diversas cidades brasileiras tiveram como embriões aldeamentos indígenas, missões católicas, pousos de tropeiros ou de viajantes, fortes, fortalezas, antigas fazendas e estações ferroviárias.

Algumas vezes, porém, as cidades são planejadas, isto é, são construídas deliberadamente, seguindo projetos previamente concebidos. No Brasil, o exemplo mais conhecido é Brasília, embora Belo Horizonte (MG), Goiânia (GO), Teresina (PI), Aracaju (SE) e Palmas (TO) também sejam cidades planejadas.

Atualmente, nas cidades costumam se desenvolver várias atividades (comércio, bancos, escolas, mercado financeiro, etc.), mas algumas são conhecidas por uma característica principal: a função urbana.

No Brasil, encontramos, por exemplo:

- cidades religiosas - Aparecida (SP), Trindade (GO) e Juazeiro do Norte (CE).

- cidades industriais - Volta Redonda (RJ), São Bernardo do Campo (SP) e Manaus (AM).

- cidades administrativas - Brasília (DF).

- cidades militares - Resende (RJ).

- cidades históricas - Alcântara (MA), São Miguel das Missões (RS) e São João del-Rei (MG).

- cidades turísticas - Porto Seguro (BA), Rio de Janeiro e Paraty (RJ), Bonito (MS), Florianópolis (SC) e Foz do Iguaçu (PR), e outras cidades praianas, as estâncias de montanha, de águas minerais, etc.

Existem também as cidades tecnológicas ou tecnopolos, que são características da era da informação e do conhecimento. O conceito surgiu no Japão, quando o governo instalou vinte cidades científicas. O primeiro tecnopolo ligado a uma universidade privada foi o Vale do Silício, na Califórnia, Estados Unidos.

Os tecnopolos estão relacionados à Terceira Revolução Industrial, à pesquisa e à tecnologia de ponta. Reúnem em um só lugar centros de desenvolvimento e de pesquisa, empresas e universidades. No Brasil, a pioneira é a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em torno da qual se desenvolveu o tecnopolo de Campinas.

LEGENDA: Palmas, capital do estado do Tocantins, é a mais recente cidade planejada brasileira. Na imagem, vista aérea da cidade de Palmas, em construção, em 1996. O planejamento urbano é um processo que visa melhorar importantes aspectos nas cidades, como a qualidade de vida. Para seu desenvolvimento são analisadas questões como localidade, investimento, crescimento demográfico e industrial, etc.

FONTE: Delfim Martins/Pulsar Imagens

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Destacam-se, ainda, São José dos Campos (Instituto Tecnológico da Aeronáutica) e São Carlos (Universidade Federal de São Carlos), todos no estado de São Paulo. Nessas cidades, o principal destaque é o capital intelectual, ou seja, o conhecimento.

LEGENDA: Vista aérea do campus da Universidade de Campinas (Unicamp), em Campinas (SP). Foto de 2014.

FONTE: João Prudente/Pulsar Imagens

Processo de conurbação

O crescimento das cidades brasileiras deu origem a um processo de conurbação, que consiste na unificação de áreas de municípios limítrofes.

Glossário:


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