Fronteiras da Globalização 3



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Latifoliada: um tipo de vegetação de folhas largas e grandes, típica de regiões úmidas.

Higrófilo: vegetal que se ambienta bem em locais úmidos.

Fim do glossário.

FONTE DA ILUSTRAÇÃO: Adaptado de: IBGE. Atlas geográfico escolar. 6ª ed. Rio de Janeiro, 2012. p. 101. CRÉDITOS: Alex Argozino/Arquivo da editora

LEGENDA DA FOTOGRAFIA: Mata de igapó no Parque Ecológico do Janauary, no município de Manaus (AM), em 2014.

FONTE DA FOTOGRAFIA: Fabio Colombini/Acervo do fotógrafo

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Embora a composição da Floresta Amazônica seja predominantemente de vegetação latifoliada, encontram-se também clareiras, locais com vegetação rasteira, como os campos, em Roraima, no Amapá e no Pará, na ilha de Marajó.

LEGENDA: Área de campo no município de Pacaraima (RR), em 2014. Ao fundo, serra Pacaraima.

FONTE: Fabio Colombini/Acervo do fotógrafo

Mata Atlântica

Apresenta-se como formação vegetal latifoliada, perene, heterogênea, densa e higrófila. A Mata Atlântica não é uma floresta uniforme; nela, podemos distinguir as florestas pluviais montanas ou úmidas de encosta (800 metros a 1.700 metros) e a floresta pluvial baixo-montana (do nível do mar até 800 metros).

Diferencia-se da Floresta Amazônica por localizar-se em regiões de maiores altitudes. Corresponde aos climas tropical úmido, tropical de altitude e subtropical úmido. A maior amplitude térmica desses climas favorece a presença de uma biodiversidade maior do que a da Floresta Amazônica. Na realidade, a Mata Atlântica é o bioma com a maior biodiversidade do país. Abrange terras das bacias dos rios Paraíba do Sul, Doce, Jequitinhonha e São Francisco.

Em sua flora, destacam-se o jequitibá-rosa, o cedro, os ipês, o pau-brasil, os angicos, entre muitas outras espécies.

Em sua área de ocorrência, encontram-se cerca de 70% da população brasileira e, consequentemente, os maiores polos industriais do Brasil, construídos à custa da derrubada da floresta.

Na fauna da Mata Atlântica destacam-se gambás, preguiças, antas, veados, cotias, quatis, entre outros. Algumas dessas espécies estão ameaçadas de extinção, como o mico-leão-dourado, a onça-pintada, a lontra, a arara-azul-pequena e o tatu-canastra. A biodiversidade ameaçada requer uma conscientização cada vez maior para a conservação do que ainda resta da Mata Atlântica.

LEGENDA: Mico-leão-dourado na porção fluminense da Mata Atlântica. Foto de 2014.

FONTE: Jami Tarris/Corbis/Fotoarena

LEGENDA: Mata Atlântica em Tapiraí (SP), em 2015.

FONTE: Fabio Colombini/Acervo do fotógrafo



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Mata de Araucária: uma ecorregião do bioma Mata Atlântica

Também chamada de Mata dos Pinhais, a floresta aciculifoliada (com folhas em forma de agulhas) faz parte do bioma Mata Atlântica. Originalmente, ocupava as regiões mais altas da região Sul, principalmente no estado do Paraná.

Compreende uma formação vegetal aberta e espaçada, com poucas espécies e predomínio de pinheiros que aparecem associados à erva-mate, ao cedro e à imbuia. Essa floresta apresenta o clima subtropical, pequena diversidade vegetal e fauna composta de roedores, insetos e aves.

Do ponto de vista geomorfológico, ocupa terrenos dos planaltos e chapadas da bacia do Paraná, por onde correm afluentes desse rio.

LEGENDA: Calcula-se que apenas 2% da Mata dos Pinhais estejam preservados. A retirada da madeira e a agropecuária são os principais fatores de sua devastação acentuada. Na imagem, Mata de Araucária em Curitiba (PR), em 2015.

FONTE: Cadu Rolim/Fotoarena

Caatinga


Típica da região do Polígono das Secas (sertão nordestino e norte de Minas Gerais), a Caatinga é um bioma de clima semiárido, solo pouco profundo e pedregoso, com chuvas escassas e mal distribuídas.

Do tupi "mata branca" (kaa = mata e tinga = branca), esse bioma enquadra-se nas formações arbustivas, com árvores pequenas e arbustos espaçados, onde é comum a presença de cactáceas.

Devido à escassez de água, a Caatinga apresenta espécies xerófitas, isto é, adaptadas à seca: elas perdem as folhas para diminuir a transpiração. Suas raízes são profundas e ramificadas e alcançam o lençol freático, que fica mais profundo na época da seca.

Muitos rios desse bioma são temporários (desaparecem na estação da seca). O relevo é formado por planaltos e depressões. Em sua fauna, destacam-se o calango, a cascavel e o preá. O mandacaru, o juazeiro e o xiquexique são as principais espécies da flora.

Em áreas próximas das serras, onde ocorrem chuvas de relevo (orográficas), existem verdadeiros "oásis de fertilidade", chamados brejos pé-de-serra, onde são produzidos alimentos e frutas. Existem também os chamados brejos de altitude nos topos das serras; e os chamados brejos de exposição nas encostas expostas ao vento.

LEGENDA: A Caatinga é o único bioma exclusivamente brasileiro e ocupava, originalmente, uma área em torno de 845 mil km2 . Estima-se que tenha 932 espécies de plantas, 380 das quais exclusivas desse bioma. Na imagem, vegetação seca de caatinga, em Oeiras (PI), em 2015.

FONTE: Cândido Neto/Opção Brasil Imagens

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Cerrado


O Cerrado é o segundo maior bioma brasileiro, menor apenas que o amazônico. Originalmente, ocupava cerca de 25% do Brasil, distribuído entre as regiões Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste.

A vegetação desse bioma associa-se ao clima tropical típico, com uma estação chuvosa e outra seca e caracteriza-se pela reunião de espécies vegetais diferentes: pequenas árvores de raízes profundas, galhos retorcidos e de casca grossa (para evitar a perda de água) e arbustos em seu estrato superior (arbóreo); e vegetação gramínea rala e rasteira, em seu estrato inferior (herbáceo).

Glossário:


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