Fungos Características Gerais



Yüklə 272,89 Kb.
səhifə3/3
tarix30.07.2018
ölçüsü272,89 Kb.
#63782
1   2   3

Sintomas:

  • Cansaço, sonolência, cefaleia e tonturas, ocasionalmente vómitos e diarreia.

  • Incubação 18-36h.

  • Com a entrada da toxina no sangue – coproestase, visão dupla (sistema nervoso afectado), paralisia respiratória progressiva.

  • Pode surgir a morte por asfixia entre 24h-8dias em 65% dos casos.

Epidemiologia:

  • Graves problemas com os enlatados devido ao interior sem O2. Apertizados artesanais mais perigosos que os industriais.

  • Perigo das conservas à base de vegetais e produtos cárneos.

  • Jejum obrigatório para o abate dos animais.

  • Semi-conservas: geralmente armazenadas a ºC elevados e com insuficiente tratamento térmico.

  • Fiambre – temperaturas baixas de cozedura.

  • Botulismo: doença de baixa ocorrência, mas de alta letalidade, originada pela toxina.

Prevenção:

  • Correcta salga

  • Adição de nitritos e nitratos – inibidores da germinação de esporos.

  • Arrefecimento rápido das carcaças

  • Adição de açúcar >60%

  • Atenção às latas defeituosas

  • Semi-conservas armazenadas no frio

  • Cumprir os critérios de esterilização.


Clostridium Perfringens:

Características:

  • São sulfito redutor (reduzem sulfitos a sulfatos). Gram+

  • Termófilas

  • Esporulam, podem resistir à cozedura ou as formas vegetativas podem ser levadas a esporular através do choque térmico.

  • Ubiquitárias – esporos podem disseminar-se pelo solo, poeiras em suspensão e intestino de animais e pessoas.

  • Bactérias muito presentes na restauração

Sintomas:

  • 8-20h de incubação.

  • Duração de 1-2 dias

  • Dor abdominal intensa.

  • Náuseas

  • Diarreia profusa.

  • Timpanismo acentuado – produzem grandes quantidades de gases (fortemente gasogénicas)

Epidemiologia:

  • Tempos longos de cozedura com muita água, podem permitir a sobrevivência de esporos, que germinam com o arrefecimento.

  • “Hot holding”, nas estufas (50-60ºC) e nos buffets

  • Alimentos cozinhados: meio ideal de desenvolvimento. Germinando produzem toxinas termolábeis.

  • Molhos, Sobras, Legumes e frutos cozidos, cozidos de carne, peixe, aves, peixe fumado.

Prevenção:

  • Evitar varreduras a seco, devido ao levantamento de poeiras

  • Evitar contaminação fecal (limpeza de materiais e utensílios, e boas praticas manipuladores)

  • Arrefecimentos rápidos dos alimentos e manter rede de frios

  • Questão das estufas

  • Lavar muito bem os vegetais e frutos e de preferência pelar/descascar e branquear.

  • Adição de sal >7%

  • Reaquecer as sobras até ao máximo de temperatura possível.


Bacillus Cereus:

Características:

  • Exotoxinogénicas. Gram+

  • Aeróbios, esporulados, abundante nos cereais. Produtos cozidos a baixas temperaturas e reaquecidos (arroz)

  • Pensa-se que possa haver formação de toxinas no alimento termoresistentes.

  • Toxina muito difícil de destruir – 1/2h/120ºC

  • Não origina odor suspeito.

  • Problemas com produtos V Gama.

  • Bacillus Cereus + Arroz – relação de amor eterno.

Sintomas:

  • 1-3 h e duração até 24h

  • Vómitos e/ou diarreia abruptas.

  • Síndrome diarreico – semelhante a C. Perfringens

  • Síndrome emético – semelhante a S. aureus.

Prevenção:

  • Arrefecer rapidamente.

  • Reaquecer a temperaturas elevadas

  • “Hot Holding” (estufas) >63ºC

  • Limpar regularmente os compartimentos dos cereais.


Enterobacter Sakazakii:

Características:

  • Bactéria Gram negativa.

  • Em forma de bastonete.

  • Família da Enterobactérias.

  • Localização: não faz parte da flora normal do trato gastrointestinal humano ou animal.

Epidemiologia:

  • Agente patogénico emergente.

  • Casos esporádicos de gastroenterites em recém-nascidos debilitados.

Causa: fórmulas infantis desidratadas, à base de leite.

Prevenção:

  • Fórmulas infantis em pós não sejam utilizadas nas unidades de cuidado neonatal intensivo.

  • Se não houver opção: reconstituir a fórmula em pó com água fervente e refrigeração antes de utilizar; preparar pequenas quantidades; minimizar tempo de espera entre a preparação e o consumo.




  1. Doenças Transmitidas por Via Alimentar (DTVA)


Diferença entre DTVA e TIAS:

O período de Incubação das TIAS é mais baixo que o das DTVA.



  • TIAS – cerca de 2-3 dias.

  • DTVA – >5dias.


Doenças Bacterianas:

Listeriose: Listeria mononocytogenes

Características:

  • Psicotrófico (5ºC), pode resistir a ºC de pasteurização quando os teores iniciais são muito elevados ou quando protegida por matéria orgânica.

  • Multiplicação entre 0-45ºC

  • Microrganismo patogénico emergente.

  • Bactéria Ubiquitária – encontra-se em todo o lado: solos, vegetais, águas, vestuário.

  • Todos os produtos que sejam muito manipulados têm probabilidade de ter Listeria.

Infecção:

  • Não se conhece a DMI – mas supõe-se que seja baixa.

  • Grupo de Risco YOPI – Idosos, crianças, grávidas.

  • Progressão através do Sistema Nervoso.

  • Infecções pré-natais com parto prematuro e aborto.

  • Septicemia, meningite.

Alimentos:


Os que estão dentro das bolas são os mais afectados.



Transmissão:

  • Produtos de origem animal

  • Carnes sobretudo de aves, peixe fumado

  • Leite e derivados, sobretudo, queijos de pasta mole.

  • Saladas de frutos e Vegetais

Prevenção:

  • Redução dos Riscos dos grupos de Risco

  • Planos de Limpeza e Desinfecção

  • Evitar cruzar alimentos crus e confeccionados.

  • Rede de Frio Constante.

  • Planos de HACCP e BPF.


Febre Tifóide:

Características:

  • Salmonella typhi, Salmonella paratyphi A, B e C, Salmonella Sendai

  • Estas salmonellas não estão relacionadas com as Salmonellas das TIAS.

  • O ser humano é um reservatório e, frequente, portador a nível da v. biliar destes agentes.

  • Incidência < nos Países Desenvolvidos com saneamento básico e cloragem das águas.

Sintomas:

  • Período de Incubação longo (7-15 dias)

  • Problemas digestivos moderados

  • Pneumonias, Meningites, infecções renais, úlceras, diarreias, septicemia.

  • Cefaleias, vertigens.

Transmissão:

  • Muito relacionado com más condições de higiene.

  • Água e alimentos contaminados

  • Banhos locais públicos – piscinas e mares poluídos.


Brucelose:

Características:

  • Brucella melitensis, B. abortus (abortos no final de gestação em ovinos) e B. suis (suínos)

  • Homem: Febre-de-malta (detectada em Malta); Febre Ondulante (dores musculares fortes)

  • Animais reservatório: ovinos, caprinos, bovinos e suínos.

  • Afecta o Sistema Retículo Enterial: as células de defesa do nosso organismo tentam fagocitar a brucella, mas acabam por ficar infectadas.

Sintomas:

  • Período de Incubação Longo.

  • Altamente debilitante.

  • Raramente fatal.

  • Por vezes, aborto.

  • Febre Intermitente.

  • Sequelas e Recaídas

Transmissão:

  • Via Alimentar: produtos lácticos – queijos (não curados) e leite cru (não pasteurizados).

  • Maior incidência no Norte de Portugal.

  • Matadouros de Ovinos e Bovinos – o agente fixa-se na medula óssea desses animais e na fase de serração podemos inocular agentes, daí a necessidade da protecção da cara.

Prevenção:

  • Pasteurização do Leite

  • Eliminação de portadores.


Tuberculose:

Características:

  • Bactérias Gram Positiva.

  • Mycobacterium tuberculosis, M. bovis (estes dois são os principais que transmitem a doença a humanos), M. avium (só se transmite entre aves, não afecta humanos nem bovinos), M. leprae.

  • Doença endémica

    • Contrário de epidémica – espalha-se pouco.

    • Muito associada a grupos de risco – Toxicodependentes, hepatite B.

    • Tuberculose multiresistente – condenação à morte, difícil de tratar

Contaminação:

  • Através do leite e carne contaminada.

  • Possibilidade de transmissão pela água.

  • Possibilidade de transmissão alimentar tem vindo a diminuir (ex. Leste da Europa)

Prevenção:

  • Pasteurização do leite

  • Rastreio Animal


Viroses: doenças provocadas por vírus:

  • Os vírus não se multiplicam nos alimentos.

  • Precisam de um hospedeiro

  • Têm uma DMI baixa

  • É difícil estudá-los em laboratório


HEPATITE A

Características:

  • Infecção a nível hepático

  • Virose que afecta sobretudo o fígado.

Transmissão:

  • Interpessoal através das fezes, urina, saliva e sangue, ocorrendo em locais propícios.

  • Frequente em viajantes.

Sintomas:

  • Período de Incubação longo (2-6 semanas)

  • Icterícia – olhos amarelos provocados por agentes biliares (fígado)

  • Transtornos abdominais.

  • Anorexia, cansaço, febre.

Contaminação:

  • Sobretudo através da água e alimentos

  • Dentistas

  • Mariscos de água contaminadas. Ex.: bivalves das zonas das baías, locais + contaminados.

  • Águas de recreio (piscinas)

  • Iatrogénica – processos não naturais, ou seja, seringas, lâminas barbear, barbas do camarão.

  • Contaminações cruzadas e contacto interpessoal.

Prevenção:

  • Lavar e desinfectar saldas

  • Depurar e cozinhar bivalves.

  • Higiene pessoal

  • Vacinação (grupos de risco)

  • Soro hiper imune: aconselhável para viajantes, pois é um soro com uma concentração de anticorpos elevados com duração de cerca de 15-20 dias.


Hepatite E:

  • Principal agente enteroviral da hepatite NA e NB.

  • Transmissão: água, alimentos sobretudo pescado cru em zonas de contaminação fecal humana.

  • Provavelmente uma doença emergente – detectados seropositivos animais domésticos.


Vírus de Norwalk:

Características:

  • Geralmente doenças de curta duração

  • Atingem todas as idades.

  • Muito associadas a ajuntamentos – creches, colónias de férias, paquetes.

Sintomas:

  • Duração de 24 a 40h

  • Náuseas, vómitos, diarreia, dor abdominal, mau estar geral, febre baixa.

  • Remissão em 12-24h.

Epidemiologia:

  • Água e alimentos

  • Pescado (ostras)

  • Banhos em águas poluídas (lagos e piscinas)


Vírus de Gastroenterites (GE):

Vários Tipos:

  • Calcivirus, Epstein Barr, Norwalk, Rotavírus, Astrovírus, Coronavírus, Adenovírus Entéricos.

Características:

  • Transmissão alimentar muito importante

  • Frequência mal conhecida

  • Associados sobretudo a epidemias hídricas e a consumo de bivalves.

  • Taxa de hospitalização elevada.

Prevenção:

  • Impedir contaminação fecal dos alimentos

  • Inactivação viral por tratamento térmico e/ou químico.




ROTAVÍRUS:

ADENOVÍRUS ENTÈRICOS:

GE de crianças, sobretudo com idades <2 anos.

Sintomas:

  • Diarreia febril 1-9 dias

  • Desidratação intensa

  • Frequente hospitalização, morbilidade elevada.

Epidemiologia:

  • Tanto pode ocorrer em endemias ou grandes epidemias.

  • Frequência em crianças, >4 anos imunes.

  • Menor virulento que os rotavírus

  • Infecções conjuntivais, respiratórias e GE

  • Hipertermeia ligeira – 1 a 9 dias

CORONAVÍRUS

  • Infecções Respiratórias e Digestivas

  • GE infantis, Europa, Ásia e Austrália




CALICIVÍRUS:

ASTROVÍRUS

  • Diarreias infantis (6-24 meses).

  • Crianças >6anos são imunes.

  • Virulência menor que os rotavírus.

  • Borregos, vitelos, crianças e adultos.

  • Sintomas: diarreia e vómitos


OUTRAS VIROSES:

Epstein Barr (mononucleose infecciosa), Vírus HIV, Vírus Poliomielite (pode ser eliminado pelas fezes e contaminar águas)

  1. Águas


Aspectos Sanitários:

  • Água: Água da Chuva, Água da superfície (solo), Água Subterrânea.

  • Impurezas:

      • Gases (CO, N, CH4, SO2)

      • Sais Minerais (Ca, Mg, Fe, Na)

      • Agentes/matérias em suspensão (Bactérias, Protozoários, Algas)


Epidemiologia:

  • Principal patologia derivada da água – diarreias.

  • Países em Desenvolvimento: grave problema de saúde pública – cólera continua a aumentar e as diarreias são a principal casa de desidratação e morte de crianças sub-nutridas.

  • Países Industrializados: desaparecimento de epidemias devido a desinfecção, epidemias esporádicas, processos de cloragem e saneamentos básicos.

  • EUA e Europa: principais agentes de epidemias hídricas

      • Vírus e protozoários, raramente bactérias.

      • Infecções de origem hídrica são geralmente diarreias.

  • Vírus:

      • Rotavírus: nas crianças

      • Norwalk: epidemia explosiva benigna de curta duração.

  • Protozoários:

      • Criptosporídios – importância na contaminação de águas de todo o mundo, associados a diarreias a níveis de Campylobacter, Shigella, E. coli e Giardia.

      • Os quistos dos protozoários podem sobreviver ao processo de cloragem

  • Bactérias (além das de origem digestiva):

      • Legionella, Pseudomonas, Aeromonas.

  • Outros:

      • Cianotoxinas: hepatotóxicas.


Legionella – Legionelose

  • Bactéria de origem aquática

  • Pneumonia atípica difícil de detectar

  • Tubagens que não se utilizam à muito tempo e a água que restou criou uma espécie de meio de cultura. Ao ligar novamente a água formam-se aerossóis (água+ar incorporado) que emitem legionella para o exterior e é inalada pelo nariz.

  • Não se transmite por via digestiva.

Sistemas de Abastecimento de Água:

Soluções Individuais:

  • Recolha Directa em Rios, Lagos, Represas e Fontes.

  • Recolha e Acumulação da Água da Chuva – Cisternas.

  • Captação de Água em Poços e Furos

Sistema Público de Abastecimento:

  • Equipamento de captação (poços, nascentes, rios, lagos, etc.).

  • Condutas de adução.

  • Estação de tratamento (dimensões e complexidade variáveis).

  • Equipamento para bombagem de água.

  • Reservatórios em locais estratégicos.

  • Rede de distribuição.


Tratamentos de Desinfecção:

  • Diferentes níveis de desinfecção: variam de acordo com a qualidade da água, do tipo de microrganismos, temperatura, factores físicos (como radiações ou matérias em suspensão), pH.

  • Nem todos têm a mesma sensibilidade:

    • Bactérias: são os + sensíveis aos desinfectantes, < resistência

    • Enterovírus

    • Quistos de protozoários: + resistentes

  • Objectivo: tornar a água mais segura

  • Grande parte dos processos é baseado no cloro.

  • Ozono, cloro livre e dióxido de cloro: é + activo para os quistos de protozoários.

  • Sensibilidade de MOO:

    • Um coliforme e mais sensível a tratamento por cloro do que uma bactéria esporulada: Clostridium, Bacillus, Mycobacterium

    • Quistos protozoários: destruição total praticamente impossível


Incerteza do Controlo:

  • Controlo microbiológico lento e mal adaptado à prevenção.

  • É ideal actuarmos por via do próprio agente usado para a desinfecção.

  • Análise microbiológica em retrospectiva: os resultados vêem depois de já ter bebido a água, outro problema é recolha heterogenia do produto. A vez dá-nos uma falsa ideia de segurança

  • Indicadores microbiológicos tradicionais:

  • Boa indicação dos agentes tradicionais como Salmonella, Vibrio, Shigella

  • Mal adaptados à situação actual com predomínio: vírus e protozoários.


Necessidades e Objectivos dos Tratamentos de Águas:

  • Consumidor: julga a qualidade da Água que consome pela limpeza e gosto.

  • Potabilidade:

      • Qualidade bacteriológica: ausência de agente patogénicos (vírus, bactérias, protozoários) = risco imediato

      • Qualidade físico-química: ausência de agentes físico-químicos. Não provocar depósitos calcários (fosfatos e cálcios) e corrosão nas canalizações.

      • Qualidade Organoléptica: agradável de beber (ser clara), fresca e sem odor.

  • Uma água pode ser não consumível mas potável: 1 e 2 bem 3 mau.

  • Factores a ter em conta:

      • Remover substâncias indesejáveis/tóxicas.

      • Destruir os MOO patogénicos

      • Impedir os riscos de contaminação ao longo da distribuição.

      • Aspecto agradável para consumo e utilização doméstica.

      • Prever eventuais alterações interiores nas redes de distribuição.

  • Avaliação potencial de poluição:

      • Físicas: Cor, Turvação, Temperatura, Materiais decantáveis, Materiais em suspensão.

      • Químicas: Demanda de O2; Carbono orgânico total – COT; Elementos Eutrofisantes: N, NO2, NO3, P, Fosfato; Substâncias Tóxicas.


Eliminação dos Poluentes:

  • Primários – Separação Física: tamisagem e decantação

  • Secundários – Transformação Biológica: tratamento de sub-produtos e reutilização agrícola.

  • Terciários – Correcção do efluente tratado: eliminação de metais pesados, MOO em suspensão; reciclagem completa → água potável.


Tratamento de Água Potável:

  1. Tamisagem: retenção de partículas grosseiras

  2. Floculação: acção de coagulante que aglomera as partículas.

  3. Decantação: depósito no fundo do decantador → eliminação periódica sob a forma de lama.

  4. Filtração: retenção de partículas não decantáveis, de modo a evitar saturação

  5. Afinação: adsorção por carvão activo, oxidação do ozono → partículas indesejáveis, reequilíbrio se necessário




  • Correcções Particulares: eliminação de elementos indesejáveis – processos físicos, químicos e biológicos.

  • Neutralização: á água deve ser neutra face a elementos agressivos e sedimentares. pH neutro.

  • Desinfecção: eliminação dos agentes patogénicos; evitar recontaminação.


Águas destinadas a consumo humano:

  • Ausência de agentes patogénicos

  • Salmonella em 5l

  • Staphylococcuspatogénicos em 100ml

  • Enterovirus em 10l

  • <95% das amostras ausência de coliformes em 100ml

  • Ausência de coliformes fecais e estreptococos fecais em 100ml

  • ≦1 esporo de CSR em 20ml

  • Em 1ml:

  • < 20 ufc a 37ºC

  • < 100 ufc a 22ºc


Análise Bacteriológica – Conteúdo:

  • Reduzida: Coliformes Termotolerantes; Streptococcus Fecais.

  • Sumária: Contagens a 37ºC e a 22ºC.

  • Completa: Coliformes e Esporos de CSR.


Microbiologia e Controlo das Águas Marinhas:

Meio Marinho Litoral:

  • Ecossistema, plâncton, bolores inferiores, protistas, leveduras, bactérias, vírus.

  • Pressão selectiva

  • Teor em Sal

  • Selecção Natural – competição entre espécies.

Principais Contaminantes:

  • Fontes de contaminação microbiana, urbana, industrial, agrícola, fluvial.

  • Contaminantes Microbianos:

      • Gram+: enterococcus, streptococcus – indicadores de contaminação fecal

      • Gram-: E. coli, Salmonella, Shigella, Y. enterocolítica, Vibrio cholera, V. parahemolyticus.

      • Vírus: adeno, entero, hepatite A, contaminação bivalves.

Poder auto depurador Depurador do Mar:

  • Luz, ºC, nutrientes, salinidade, predadores, antibiose (formação de antibióticos)

  • Importância da vigilância da qualidade microbiológica das águas marinhas e de recreio.

  • Riscos Sanitários para moluscicultura

  1. Pescado


Pescado:

Pesca local: poucas horas, muito artesanal. Ex.: sardinha, robalo, linguado

Pesca Costeira: <24h, pouca tecnologia de conservação. Ex.: carapau, espada, dourada, …

Pesca longínqua: semanas a meses, mais tecnologia, maior valor e corpulência. Ex.: bacalhau, pescada, solha, atum, pargo, garoupa.
Valor Nutritivo:

Proteínas:

  • Possuem todos os aminoácidos essenciais, têm elevado valor biológico

  • Elevada mastigabilidade (85-90%)

  • Guanina, responsável por tons incandescentes

  • Aminas + ácido úrico + amoníaco são responsáveis pelo compostos voláteis odoríferos.

Glúcidos:

  • Necessidade de complementaridade com tubérculos e cereais.

Sais Minerais:

  • Fervura em água: perda de peso e de água 28%

  • Vapor: Cl, Na, K (30%); Mag, P, Ca (15%-25%)

  • Assado: evaporação acentuada

  • Fritura: evidencia a frescura, rápida perda de água.

Lípidos:

  • Ácidos gordos polinsaturados (linoleico)

  • Gordura = qualidade.

  • Crustáceos – pouca gordura.

  • Vitaminas lipossolúveis (K, E, D, A) – fígado tamboril, bacalhau, pescada.

  • Peixe água doce: maior AG saturados


Classificação Ecológica:

  • Estenotermos: menor tolerância térmica. Ex. bacalhau e salmão

  • Euritermos: maior tolerância térmica. Ex.: tainha e carpa




  • Estenoalinos: menor tolerância salina. Ex.: bacalhau

  • Eurialinos: maior tolerância. Ex.: enguia, salmão, sável e lampreia.




  • Bênticos: habitam os fundos e são achatados.

  • Pelágicos: nadadores livres e são fusiformes.

  • Planctónicos: alimentam-se plâncton e partículas em suspensão, são desprovidos de dentes. Ex.: pargo mulato, sardinha, enguia, tainha.

  • Carnívoros: corvina, tamboril, espada, pescada, tubarões.




  • Ciclóstomos: cartiloginosos, sem mandíbulas, 2x7 fendas branqueais, pele nua. Ex.: lampreia do mar e do rio.

  • Elasmobranqueos: cartiloginosos, 2x5 fendas branqueais, escamas placoides, barbatana caudal assimétrica.

  • Teleóstomos: mandíbulas completas, 2x1 cavidade branqueal.

  • Teleósteos: ósseo; assimétricos e simétricos.


Fontes de contaminação

  • Pele

  • Bactérias no tubo digestivo: rápida evisceração

  • Cabeça: brânquias ou guelras

  • Peixe-água doce altera-se mais facilmente

  • Peixe de zonas costeiras mais contaminado que de alto mar

  • Peixe de aquacultura vem de zona muito contaminada: mas é mais seguro


Peixe altera-se mais depressa que a carne

  • Não existe tecido conjuntivo: miomerização do peixe é mínima

  • pH: próximo de 7

  • Quanto menos fresco o peixe mais muco tem, olhos opacos, abdómen dilatado, barbatanas que voltam ao sitio: rigor mortis


Moluscos: filtradores

      • Bivalves

      • Gastrópodes

      • Cefalópodes

Crustáceos: estrutura muscular ainda é mais facilmente invadida




  1. Vegetais


Frutos e Legumes:

  • Geralmente perecíveis e alteráveis.

  • Ricos em água: 80-90%

  • Fraca protecção da epiderme.

  • Legumes e frutos secos: mais resistentes.

  • Produtos Vivos: maturação após a recolha.

  • Heterogeneidade do estado de maturação.


Flora Contaminante:

  • Flora muito variada: solo, água, ar e ambiente (interior estéril).

  • Fungos: capacidade de alteração de frutos e legumes com eventual produção de micotoxinas.

  • Bactérias: + frequentes em legumes devido ao pH mais elevado.

      • Putrefacção mole com penetração de MOO através de ferimentos: Pseudomonas, Bacillus, Clostridium, Erwinia.

      • Manchas de Necrose: Pseudomonas, Corynebacterium, Xantomonas.

      • Razões para evitar águas de rega contaminadas e manipulação traumatizante


Produtos de 4ª Gama:

  • Frutos e legumes, crus, condicionados, frescos, e prontos a usar, que tenham sido sujeitos a pelagem, corte, descasque, ou outro processo que altere a sua integridade.

  • Problemas microbiológicos: solo, água de irrigação, lavagem, material, manipulação.

Alteração da Qualidade:

  1. D
    Atmosfera pobre em O2
    issecação → murchamento

  2. Oxidação → escurecimento enzimático

  3. P
    Processos fermentativos
    rodução de Metabólitos

  4. Multiplicação Microbiana


Saladas com produtos Cortados:

  • Inicialmente – bactérias Gram-, devido à libertação de gdes quantidades de sumo.

  • Depois – Gram+ (leveduras e bolores)

  • Pseudomonas (G-) são responsáveis pela putrefacção mole.

  • Controlo <4ºC (ideal) e embalar com barreira medianamente permeável ao O2 para evitar o escurecimento enzimático.

  • Bactérias Fermentadoras: Enterococcus faecium, brevis, Leuconostoc mesenteroides, paramesenteroides, dextranicum, Streptococcus bovis e todos os tipos de Lactobacillus.

Cenoura Cortada:

  • A libertação de açúcares estimula o crescimento de bactérias lácticas originando amolecimento, odores picantes e desagradáveis e formação de gás.

  • Pseudomonas → putrefacção mole.

  • Solução: filme de > permeabilidade ao O2 e < ao CO2 → necessidade de < metabolismo para não esgotar os glícidos de reserva e assim manter as características organolépticas.


Bactérias Potencialmente Patogénicas:

E. coli: sinal de contaminação fecal.

Y. enterocolítica.

Salmonella.

B. cereus: germinação de esporos em rebentos de soja.

Cl. Botulinum A: saladas de batata.

Listeria monocytogenes: para prevenção, lavar com cloro.

A presença de patogénicos é rara mas deve ser prestada atenção para os psicotróficos por causa da cadeia de frio.



Controlo Microbiológico:

  • Especial atenção para as operações de lavagem e desinfecção.

  • Avaliação da contaminação fecal (E. coli).

  • Mesófilos a 30ºC: qualidade comercial do produto.

  • Flora específica de Alteração: Pseudomonas nas saladas e flora láctica na cenoura.


Conclusão:

  • Indústria em progresso

  • Seleccionar variedades adaptadas comercialmente

  • HACCP e boas práticas no fabrico

  • Escolha criteriosa das embalagens

  • Manutenção da rede de frio

  • Fixar objectivos realistas: preservação da qualidade organoléptica e microbiológica.



  1. Carne


Ecofisiologia da carne:

40% é músculo

Epimísio – camada mais externa do músculo

Perímisio – camada intermédia, envolve os feixes

Endomísio – espaço entre as fibras.
Alterações microbiológicas: (putrefacção)

Objectivo: manutenção da estrutura anatómica, Aw, fácil controlar a temperatura e a atmosfera

Superfície:


  • Dá-se do exterior para o interior.

  • 1º As bactérias usam na primeira instância hidratos de carbono – cheiros tardios

  • 2º Utilizam proteínas, substâncias azotadas (NH3) – cheiros desagradáveis

  • Factores de protecção à superfície:

    • Humidade (desidratação superficial), diminuição do Aw, efeito inibidor de MOO

    • Atmosfera envolvente: vácuo: diminui o metabolismo microbiano mas escurece a carne, período de conservação sem substâncias químicas. Atmosferas modificadas (N2, CO2 e O2. BROCHOTRIX: acidifica a carne a vácuo

    • Temperatura: contem multiplicação das bactérias à superfície: melhor: frio: 0-2 frio, vácuo.

Profundidade:

  • (a bactéria cresce bem com sangue). Bacteriemia post-prandial: bactérias no sangue depois da morte.

    • pH: o abaixamento de pH provocado pelas baixas de reserva de glicogénio hepático e muscular

    • Temperatura: o fiambre – c. botulinum (após o abate a temperatura deve começar logo a descer)

    • Aw; muito elevada MICRORGANISMOS FELIZES

    • Composição: rica em aa, sub azotadas simples


O músculo é como se fosse uma fortaleza a partir da superfície

A proteína está dentro de fibras musculares

As bactérias têm que ultrapassar o tecido conjuntivo

Arrefecimento lento possibilita a multiplicação de Lactobacillus e Streptococcus.



Página de

Yüklə 272,89 Kb.

Dostları ilə paylaş:
1   2   3




Verilənlər bazası müəlliflik hüququ ilə müdafiə olunur ©muhaz.org 2024
rəhbərliyinə müraciət

gir | qeydiyyatdan keç
    Ana səhifə


yükləyin