Obras completas de c



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KüsnachtZürich, abril de 1926
O autor

Prefácio


à 4ª edição
Afora algumas emendas, esta quarta edição é lançada sem alterações. Das múltiplas reações do meu público, deduzi que a, idéia do inconsciente coletivo, a que consagrei um capítulo neste estudo, suscitou um interesse todo especial. Por isso, não quero deixar de pedir a atenção dos leitores para os tra­balhos importantes feitos por diversos autores nessa área, pu­blicados nos últimos anos no Eranos-Jahrbuch (Rheinverlag). As informações contidas neste livro não pretendem abranger a totalidade da psicologia analítica. Portanto, muitos pontos são apenas esboçados e outros nem são mencionados. Espero, po­rém, que continue atendendo aos seus modestos objetivos.
KüsnachtZürich, abril de 1936
O autor

Prefácio


à 5ª edição
Decorreram seis anos desde a última edição inalterada. Por este motivo, pareceu-me oportuno submeter este pequeno es­tudo a uma profunda revisão, antes desta nova edição. Assim, muitas deficiências puderam ser eliminadas ou melhoradas e o supérfluo foi suprimido. Matérias difíceis e complexas como a psicologia do inconsciente não se prestam apenas a novas descobertas, mas também a equívocos. Trata-se de uma vasta área virgem, em que penetramos a título experimental, onde só é possível atinar com o caminho certo depois de errar por muitos desvios. Apesar do meu esforço de introduzir no texto o maior número possível de novos pontos de vista, não se deve esperar que esgotem todos os principais aspectos do atual co­nhecimento nessa esfera da psicologia. Nesta obra de divulgação popular reproduzo apenas alguns dos pontos essenciais, tanto da psicologia médica quanto do rumo da minha própria pesquisa, isso sem ultrapassar o âmbito de uma introdução. O conhecimento profundo só é adquirido mediante leituras es­pecializadas, de um lado, e experiências práticas, de outro. Re­comendo aos leitores desejosos de adquirir conhecimentos mais pormenorizados nesse campo, de modo todo especial, o estudo das principais obras sobre psicologia médica e psicopatologia, além de uma revisão cuidadosa dos compêndios de psicologia. Este será o caminho mais seguro para o necessário conheci­mento da psicologia médica, sua posição e seu significado.

Tal estudo comparativo vai ajudar a compreender a ati­tude de Freud, que se queixa da "impopularidade" da sua psi­canálise, bem como a sensação que tenho de encontrar-me à margem, isolado, num posto solitário. Acho que não exagero quando digo que as noções da psicologia médica moderna ainda não tiveram a devida acolhida na ciência universitária, embora já se note algumas exceções dignas de registro, o que não ocorria antigamente. Em geral, as idéias novas — exceto as que provocam ondas de excitação geral — requerem pelo me­nos uma geração para se firmarem. As inovações em psicologia demandam, sem dúvida, mais tempo ainda, já que, sobretudo nessa área, cada um se considera, por assim dizer, autoridade no assunto.



KüsnachtZürich, abril de 1942

O autor


4- Modificou-se o título para über die Psychologie des Unbewussten.

Sumário


I. A Psicanálise, 9

II. A Teoria do eros, 18

III, Outro ponto de vista: a vontade de poder, 28

IV. O problema dos tipos de atitude, 38

V. O inconsciente pessoal e o inconsciente suprapessoal ou coletivo, 58

VI. O método sintético ou construtivo, 72

VII. Os arquétipos do inconsciente coletivo, 81

VIII. A interpretação do inconsciente — noções gerais da terapia, 101

Palavras finais, 106

Apêndice: Novos caminhos da psicologia

1. Os primórdios da psicanálise, 107

2. A teoria sexual, 117

índice de autores e textos, 133
I

A psicanálise


É indispensável que o médico, o "especialista em doenças nervosas", aprofunde seus conhecimentos psicológicos, se quiser ajudar seus clientes, porque as perturbações nervosas (ou tudo que se designa por "nervosismo", histeria, etc.) são de origem psíquica e exigem, obviamente, um tratamento da alma. Água fria, luz, ar, eletricidade, etc, são de efeito passa­geiro e muitas vezes não produzem nenhum efeito. O padecimento do doente vem da alma, de suas funções mais com­plexas e profundas, que mal ousamos incluir no campo da medicina. Nesses casos, o médico precisa ser psicólogo, isto é, um conhecedor da alma humana.

Antigamente, ou seja, quase 50 anos atrás, a formação psicológica do médico ainda era das mais deficientes. Seu ma­nual de psicologia limitava-se exclusivamente à descrição e à sistematização clínica das doenças psíquicas, e a psicologia en­sinada nas faculdades era ou filosofia ou a chamada psicologia experimental, introduzida por Wilhelm Wundt.1 Da escola de Charcot, na Salpêtrière de Paris, vieram os primeiros estímu­los para uma psicoterapia das neuroses: Pierre Janet2 iniciou suas pesquisas sobre a psicologia dos estados neuróticos, que fizeram época; Bernheim3 retomou com sucesso, em Nancy, a proposta de Liébault4 de tratar as neuroses pela sugestão, pro­posta esta que já tinha caído no esquecimento. Sigmund Freud traduziu o livro de Bernheim, e isto foi para ele um estímulo decisivo. Naquela época, ainda não existia nenhuma psicologia das neuroses e psicoses. Cabe a Freud o mérito imorredouro de ter lançado as bases para uma psicologia das neuroses. Seu ensinamento resultou da experiência adquirida no tratamento prático das neuroses, isto é, da aplicação de um método, que ele chamou de psicanálise.

1. Grundzüge der physiologischen Psychologie, 5ª edição, 1902.


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