O pesquisador de estudos culturais Micael Herschmann (1964-) vê no funk do
Rio de Janeiro a explicitação de uma divisão social e da opressão histórica e
cotidiana:
[...] não se pretende afirmar aqui que os funkeiros não sejam violentos, mas repensar de que forma suas falas e atitudes se diferenciam daquelas produzidas por outros jovens aparentemente mais "integrados na estrutura social", ao ponto de a opinião pública carioca inseri-los na galeria dos principais "inimigos públicos" da cidade.
[...] os sentidos veiculados nos meios de comunicação de massa têm não só
HERSCHMANN, Micael. et al. (Org.). Linguagens da violência. Rio de Janeiro:
Rocco, 2000. p. 163-165.