O recém divulgado relatório do IPCC sobre a base científica das mudanças climáticas conclui, com acima de 90% de confiança, que o aquecimento global dos últimos 50 anos é causado pelas atividades humanas
O Brasil é vulnerável às mudanças climáticas atuais e mais ainda às que se projetam para o futuro
Previsões de aquecimento global até 2100 para diferentes cenários de emissões
Projeções de Modelos para Temperatura do Ar
Mudanças na Precipitação para 2090-2099 (% relativa a 1980-1999) para Cenário A1B
Temperaturas médias subiram de 0,7 C nos últimos 50 anos no Brasil!
Aumento das chuvas no Sul do Brasil (1951-2002)
Impactos potenciais das mudanças climáticas no Brasil
Rede Brasileira de Mudanças Climáticas: Produtos Iniciais
Produção regular anual de avaliação sobre o “Estado do Meio Ambiente” do Brasil
Produção de uma avaliação nos moldes do IPCC para o Brasil (base científica, impactos, vulnerabilidade e adaptação e mitigação de emissões) entre 2008 e 2009
Centro de Ciência do Sistema Terrestre no INPE
Visão de futuro
Como o ambiente da Terra está mudando, e quais as conseqüências para a nossa civilização?
Painel de Especialistas em Ciência do Sistema Terrestre (INPE, Dezembro de 2006)
O Brasil vem contribuindo com sucesso à agenda científica mundial de CST
Uma contribuição original do Brasil: Ciência do Sistema Terrestre e Desenvolvimento
Rede com um nó de coordenação e articulação, fortemente conectado a instituições participantes
Painel de Especialistas em Ciência do Sistema Terrestre (INPE, Dezembro de 2006)
INPE tem condições de ser o nó de coordenação, se recursos adequados forem disponibilizados
Induzir de novos programas de Pós-Graduação e estabelecimento de colaboração com programas existentes
CST no Brasil: produção regular de cenários ambientais em décadas, em estreita colaboração com centros mundiais que fazem projeções na escala de séculos
Ciência do Sistema Terrestre e Desenvolvimento
Como ter desenvolvimento social eqüitativo e ao mesmo tempo reduzir o estresse sobre o ambiente?
Paradigma de “ambiente de conhecimento do Sistema Terrestre”: observações, modelagem, aplicações e extensão
Competências do INPE em Ciência do Sistema Terrestre
Modelagem atmosférica, oceânica, da cobertura vegetal e usos da terra e produtos de previsão de tempo e clima
Controle de operações de satélites e estações de coleta de dados
Foco científico principal do Centro de Ciência do Sistema Terrestre: Interfaces
Interface Sol-Terra
Interface oceano-atmosfera
Interface terra-atmosfera
Interface terra-oceano
Interface tempo-clima
Interface clima-sociedade
Interface química-clima
Interfaces entre sistemas biofísicos e sociais
Infra-estrutura necessária ao INPE como nó de coordenação da Rede Brasileira de Mudanças Climáticas
Novo supercomputador (desempenho de 40 teraflops) com dedicação compartilhada entre produtos operacionais e apoio à pesquisa da Rede. (R$ 55 milhões em dois anos)
Instrumentação científica: descargas elétricas, ozônio e UV, litosfera, física solar, ionosfera, plataforma aero-transportada (R$ 22 milhões em três anos)
Infra-estrutura predial adicional: prédio de 6 mil m2 para abrigar o Centro de Ciência do Sistema Terrestre e laboratórios adicionais (R$ 12 milhões em dois anos)
Sistema de Supercomputação
Recursos Humanos necessários: INPE
Efetivação de 150 Funcionários, atualmente sob contrato terceirizado
Pessoal científico e técnico: 200 novos pesquisadores e tecnologistas, incluindo cientistas sociais, para consolidar áreas existentes e criação de novas áreas de pesquisa, tecnologias e aplicações em Ciência do Sistema Terrestre (em três anos)
Rede Brasileira de Mudanças Climáticas: Áreas de Aplicações e Próximos Passos
Próximos Passos
Montagem do Comitê Financiador
Definição de fontes de financiamento das atividades da Rede
Montagem do Comitê Científico
Preparação documento de referência
Criação do Centro de Ciência do Sistema Terrestre no INPE
Supercomputador, vagas e infra-estrutura
Convite aos participantes da Rede
Lançamento nacional da Rede, com visita do Presidente Lula
Articulação com FAPESP
Programa FAPESP de Pesquisas em Mudanças Climáticas Globais: agenda científica e recursos anuais já definidos (R$ 12 milhões/ano por 10 anos)
Baseado em programas anteriores de sucesso: Genoma, Biota