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A atmosfera e os fenômenos meteorológicos



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A atmosfera e os fenômenos meteorológicos

É comum confundir tempo e clima. Por que fazemos essa confusão?

O clima indica a sucessão das variações dos estados do tempo em um determinado lugar durante um longo período.

Já o tempo, como mostram as fotos acima, não se apresenta sempre igual num mesmo tipo de clima. Um dia pode ser ensolarado; outro pode estar nublado, chuvoso ou com muito vento. O tempo muda de acordo com as condições atmosféricas - temperatura, pressão atmosférica, direção dos ventos, nebulosidade, umidade, etc. - registradas em determinado momento. Em outras palavras, o estado momentâneo do ar, num determinado lugar da Terra, caracteriza o tempo atmosférico desse lugar. Por isso dizemos, por exemplo: "O tempo, hoje, está frio e chuvoso".

Por que isso ocorre?

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A atmosfera - camada gasosa que envolve a Terra - não se apresenta de forma homogênea em toda a sua extensão. Torna-se rarefeita e tem sua composição alterada à medida que a altitude aumenta. Ao nível do mar, é constituída de 78% de nitrogênio, 21% de oxigênio e apenas 1% de outros gases (argônio, xenônio, neônio, gás carbônico, etc.), além de poeira. O oxigênio que existe no ar atmosférico é indispensável para que haja vida na superfície da Terra.

Veja, na figura abaixo, como está constituída a atmosfera.

FONTE: Adaptado de: ATLANTE geografico metodico De Agostini 2012. Novara: Istituto Geografico De Agostini, 2012. p. E9-10. CRÉDITOS: Alex Argozino/Arquivo da editora

As variações da temperatura do ar, como umidade e pressão, precipitações, ventos e movimentos das massas, são fenômenos que ocorrem na atmosfera e caracterizam os estados ou condições do tempo atmosférico. São os chamados fenômenos meteorológicos ou elementos do clima. A ciência que estuda as causas e os efeitos desses fenômenos é a meteorologia.

O conhecimento das variações dos fenômenos meteorológicos é muito útil para a realização das atividades humanas no espaço geográfico. Tais informações ajudam a prevenir possíveis prejuízos e acidentes que eventos como as secas, os furacões e as enchentes podem causar. Além disso, as previsões meteorológicas podem ser de grande auxílio, por exemplo, para evitar o transtorno de sair em uma manhã ensolarada e voltar debaixo de um temporal.

Vamos agora ao estudo de cada um dos elementos que definem o tempo e caracterizam o clima de um lugar.

A temperatura do ar

A fonte de energia responsável pela temperatura da atmosfera, ou seja, pela quantidade de calor que existe no ar, é o Sol. A radiação solar, ou insolação, atravessa a atmosfera, que retém 19% do calor irradiado; 47% dessa radiação é absorvida pelas águas e terras da superfície terrestre e refletida para o alto, aquecendo a atmosfera de baixo para cima. Os outros 34% são refletidos diretamente pela atmosfera e pela superfície da Terra.

A quantidade de calor que está presente na atmosfera, em determinado momento, corresponde à sua temperatura, medida por um termômetro meteorológico - o termômetro de máxima e mínima -, que, como o próprio nome diz, registra as condições máximas e mínimas da temperatura do ar.

Podemos usar duas escalas para medir a temperatura do ar: Celsius ou centígrado e Fahrenheit. A mais usada é a escala Celsius, que se baseia no ponto de congelamento (0 °C) e no ponto de ebulição da água (100 °C). Na escala Fahrenheit, o ponto de ebulição corresponde a 212 °F e o de congelamento, a 32 °F. Desse modo, temos:

0 °C = 32 °F e 100 °C = 212 °F



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Ao estudar a atmosfera, os meteorologistas preocupam-se em investigar alguns dados importantes.

- A temperatura máxima, a mais elevada temperatura registrada em determinado período. O registro pode ser diário, mensal ou anual.

- A temperatura mínima, a mais baixa temperatura registrada em determinado período. Pode ser medida diária, mensal ou anualmente.

- A média térmica, isto é, a média aritmética das temperaturas. Pode ser calculada diária, mensal ou anualmente.

- A amplitude térmica, que é a diferença entre a maior e a menor temperatura registrada em determinado período.

A umidade do ar

A umidade atmosférica (quantidade de vapor de água existente no ar) varia de um lugar para outro e até em um mesmo lugar, dependendo do dia, do mês ou da estação do ano.

É comum ver ou ouvir, em boletins meteorológicos, afirmações como: "Tempo bom, temperatura estável, umidade relativa do ar de 60%". Sabe o que significa "umidade relativa do ar"?

A umidade da atmosfera pode ser considerada em números absolutos - g/m³, ou seja, gramas de água existentes em cada metro cúbico de ar - ou relativamente ao seu ponto de saturação, que é a sua capacidade máxima de reter umidade. Portanto, umidade relativa de 60% quer dizer que faltam 40% para atingir a capacidade de retenção total de vapor de água no ar e começar a chover.

Quando o vapor de água da atmosfera atinge seu ponto de saturação, ocorrem as precipitações, que podem se apresentar sob várias formas: chuva, neve e granizo, que veremos a seguir. São as chamadas precipitações não superficiais, porque a condensação acontece nas camadas mais elevadas da atmosfera. Quando a condensação ocorre na superfície da Terra, formam-se o nevoeiro, o orvalho e a geada, que não são considerados propriamente precipitações, e sim condensações superficiais, porque não caem, isto é, não se precipitam.

Precipitações não superficiais




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