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Na orla do Rio, área está sob ameaça do clima

O Rio registrou 42,8 °C em 16 de outubro de 2015, a terceira maior temperatura dos últimos cem anos, desde 1915, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet)



Uma área avaliada em pelo menos R$ 109 bilhões no Rio de Janeiro pode ser afetada até 2040 pela elevação do nível do mar. Esse é um dos principais destaques do capítulo de infraestrutura costeira do estudo "Brasil 2040", divulgado pelo governo federal [...]. O trabalho avalia os impactos, pelos próximos 25 anos, que os mais diversos setores da economia vão sofrer com as mudanças climáticas.

A avaliação dos riscos costeiros foi conduzida no Instituto de Tecnologia Aeronáutica (ITA) pela equipe do engenheiro civil Wilson Cabral. Mapeou-se a vulnerabilidade do Rio e de Santos, o aumento do nível do mar e o risco de ressaca, fenômenos agravados pelo aumento das temperaturas globais e o derretimento das calotas polares. Também se analisou a probabilidade de ocorrências de deslizamentos e inundações.

Foram considerados dois cenários do IPCC (o painel da ONU de cientistas do clima): um mais pessimista, em que o mundo não age para combater as mudanças climáticas; e um intermediário, em que ações são tomadas, mas ainda não são suficientes para evitar aquecimento de cerca de 3 °C até 2100.

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Nesses dois cenários, as cidades foram, então, divididas em áreas de muito baixa a muito alta vulnerabilidade. No caso do Rio, os pesquisadores cruzaram o mapa de vulnerabilidade com o de valores imobiliários.

"É ainda uma análise preliminar, qualitativa, mas que aponta que, no cenário mais brando, uma área de R$ 109 bilhões pode estar ameaçada nos próximos 25 anos [...] ", afirma Cabral.

Ele se refere à orla na zona sul, que inclui bairros como Barra da Tijuca, Ipanema e Copacabana. "Em termos de vulnerabilidade, o risco nessas regiões é médio. Há áreas no Rio muito mais vulneráveis, como a Ilha do Fundão e o Aeroporto Santos Dumont, mas como a zona sul concentra os imóveis mais caros, o valor em risco passa a ser mais proeminente", explica o pesquisador.

Hospitais alagados



Em Santos, a maior ameaça é justamente aos setores que precisam agir no caso de um evento climático extremo. "Mais de 60% do município está em área de alta vulnerabilidade, incluindo a chamada infraestrutura crítica", afirma Cabral. "Com a elevação do nível do mar, se ocorrer um alagamento, observamos que todos os hospitais de Santos podem ficar alagados. E isso nos dois cenários."

Os pesquisadores avaliaram também os riscos dos portos. A maioria já sofre com o aumento do nível do mar e passa por redução da borda livre - espaço seco entre o cais e a água - e redução do calado (profundidade) por assoreamento. [...]

Cabral defende que os governos precisam começar a inserir a variável das mudanças climáticas no planejamento das cidades e de infraestruturas estratégicas para o país, como os portos.

UOL notícias. Disponível em: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2015/11/03/na-orla-do-rio-area-de-r-109-bilhoes-esta-sob-ameaca-doclima.htm. Acesso em: 6 nov. 2015.

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