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O mundo acorda para os problemas ambientais



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O mundo acorda para os problemas ambientais

De acordo com o Fundo Mundial para a Natureza (WWF, sigla em inglês), "se todos os seres humanos adotassem o padrão de consumo de recursos naturais e emissão de gases dos Estados Unidos, seriam necessários dois planetas Terra".

Toda essa agressão à natureza não ficou impune, como já vimos. Os inúmeros impactos ambientais tornaram-se uma ameaça não só para a nossa sobrevivência na Terra como para a sobrevivência dos demais seres vivos. Em toda parte, rios, lagos e águas subterrâneas são contaminados por vários tipos de poluentes. Em quase todos os continentes grandes extensões de terra são consumidas pela desertificação. O ar das grandes cidades está irrespirável. Inúmeras espécies animais e vegetais foram extintas ou estão em vias de extinção. Calcula-se que 25% das espécies existentes na superfície terrestre podem se extinguir nos próximos cinquenta anos. Cabe à humanidade saber aproveitar os recursos oferecidos pela natureza, conhecendo-os e usando-os de forma racional. Veja quais são esses recursos no esquema a seguir.

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Boxe complementar:

Recursos naturais e atividade humana

Os recursos naturais fazem parte da atmosfera, da litosfera, da hidrosfera e da biosfera, grandes esferas da Terra que estudamos nos capítulos anteriores.

Podemos considerar três tipos de recursos naturais.

LEGENDA: Energia fotovoltaica

FONTE: zhu difeng/Shutterstock

LEGENDA: Energia dos mares e das ondas

FONTE: EpicStockMedia/Shutterstock

LEGENDA: Energia eólica

FONTE: IM_photo/Shutterstock

LEGENDA: Água doce Energia hidráulica

FONTE: Ernesto Reghran/Pulsar Imagens

LEGENDA: Ouro, ferro, cobre, bauxita, etc.

FONTE: Rogério Reis/Pulsar Imagens

LEGENDA: Carvão, gás natural, petróleo, xisto, etc.

FONTE: Kevin Frayer/Getty Images

FONTE: Adaptado de: ATLANTE geografico metodico De Agostini 2015. Novara: Istituto Geográfico De Agostini, 2015. p. 38.

Fim do complemento.

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A busca do desenvolvimento sustentável

Apesar dos protestos isolados contra as armas nucleares (depois da Segunda Guerra Mundial) e do movimento hippie, foi só a partir de 1970 que, preocupada com o futuro do planeta, a ONU passou a organizar uma série de conferências para debater questões sobre desenvolvimento e meio ambiente, em âmbito global, tentando encontrar soluções para as principais questões ecológicas que ameaçam o futuro da humanidade.

O fato de poucos anos antes os países não desenvolvidos terem iniciado seu processo de industrialização tardio e dependente intensificou os impactos ambientais, fazendo o mundo sentir mais necessidade de colocar em discussão as relações entre desenvolvimento econômico e meio ambiente.

LEGENDA: Christiania, localizada em Copenhague, Dinamarca, foi fundada na década de 1960 por adeptos do movimento flower power ou hippie. Alguns anos antes da realização da Conferência de Estocolmo, esse movimento já clamava por um mundo com paz e uma vida em comunhão com a natureza. De certa maneira (mas sem usar o termo), já pregava uma ideia próxima do que viria a ser a noção de desenvolvimento sustentável. Foto de 2014.

FONTE: Serg Zastavkin/Shutterstock

A Conferência de Estocolmo, realizada na capital sueca em 1972 e denominada oficialmente Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano, foi a primeira a discutir questões sobre desenvolvimento e meio ambiente.

Nesse encontro foram discutidas duas propostas diferentes no que se refere a desenvolvimento x destruição do meio ambiente: desenvolvimento zero e desenvolvimento a qualquer preço. A primeira, defendida pelos países desenvolvidos, propunha frear o crescimento econômico em âmbito mundial, para evitar maior degradação ambiental. A segunda era sustentada por países não desenvolvidos que se industrializavam e defendiam o crescimento econômico, mesmo à custa de impactos ambientais mais graves.

Com posições tão antagônicas, a Estocolmo-72 chegou ao fim sem nenhuma solução conciliatória. Entretanto, a crise do petróleo iniciada em 1973 mostraria que os recursos naturais são esgotáveis, e o tema voltaria a ser discutido na década seguinte.

No início da década de 1980, a ONU formou a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, encarregada de estudar o tema. Essa comissão publicou, em 1987, um estudo denominado Nosso Futuro Comum ou Relatório Brundtland*. Esse documento propunha uma alternativa às duas propostas apresentadas na Conferência de Estocolmo: o desenvolvimento sustentável, que busca combinar desenvolvimento e preservação do meio ambiente. Também apontava as relações entre os países ricos e pobres como a causa do desequilíbrio ecológico, estabelecia uma ligação entre pobreza e degradação ambiental e falava da necessidade da cooperação financeira e tecnológica entre os países ricos e pobres.

LEGENDA: Gro Harlem Brundtland, presidente da comissão responsável pelo relatório que definiu o conceito de desenvolvimento sustentável, em foto de sua conferência na Rio+20, junho de 2012.

FONTE: Andre Durao/Agência France-Presse

* O Relatório Brundtland leva o nome da então primeira-ministra da Noruega, Gro Harlem Brundtland, que presidiu essa Comissão.

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Segundo esse relatório, desenvolvimento sustentável é "aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras terem suas necessidades atendidas".

O conceito de desenvolvimento sustentável envolve, entre dezenas de recomendações, duas preocupações fundamentais: a preservação do meio ambiente para as gerações futuras e atuais e a diminuição da pobreza no mundo. Fica muito claro, nessa nova visão das relações entre seres humanos e meio ambiente, que não existe apenas um limite mínimo para o bem-estar da sociedade, mas também um limite máximo para a utilização dos recursos naturais, a fim de garantir que eles sejam preservados.

Com base nos resultados do Relatório Brundtland, a ONU convocou a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (Cnumad), realizada em junho de 1992, no Rio de Janeiro, e que ficou conhecida como Cúpula da Terra ou Eco-92.

Eco-92


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