1 fronteiras da Globalização 1


Objetivos: "lutar contra a desertificação e minimizar os efeitos da seca, mediante a adoção de medidas eficazes em todos os níveis". Resultado



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Objetivos: "lutar contra a desertificação e minimizar os efeitos da seca, mediante a adoção de medidas eficazes em todos os níveis".

Resultado: em 1994, a Assembleia Geral da ONU designou 17 de junho como o Dia Mundial de Luta contra a Desertificação e a Seca.

Depois de duas importantes reuniões da Convenção da Desertificação, realizadas em Roma, Itália (1997), e em Olinda, Pernambuco (1999), como vimos no Capítulo 9, os trabalhos prosseguiram em outros encontros: Bonn, Alemanha (2000); Genebra, Suíça (2001); Havana, Cuba (2003); Nairóbi, Quênia (2005); Madri, Espanha (2007); Buenos Aires, Argentina (2009).

Declarado pela ONU como o Ano Interna cional dos Desertos e da Desertificação, 2006 teve uma extensa agenda de eventos locais, nacionais e internacionais para atrair a atenção do mundo para o problema: publicações, um festival de cinema em Roma, conferências, cursos, etc. A intenção da ONU foi sensibilizar a comunidade internacional para o avanço dos desertos, a ameaça que a desertificação representa para a humanidade, as maneiras de preservar a biodiversidade, bem como proteger os conhecimentos e as tradições dos povos que vivem em regiões áridas.

Em 2010, na Conferência Interna cional sobre Clima, Sustentabilidade e Desenvolvimento em Regiões Áridas e Semiáridas, realizada em Fortaleza, a UNCCD determinou os próximos dez anos como a Déca da sobre Desertos e de Combate à Desertificação.

LEGENDA: Milhares de voluntários estão trabalhando para fazer um controle da desertificação em Wuwei, Gansu, na China. Foto de 2014.

FONTE: TPG/Getty Images

Johannesburgo-2002 - Rio+10

Dez anos depois da Eco-92, representantes de quase todos os países do mundo (não compareceram Chade, Nauru, São Vicente e San Marino) reuniram-se em Johannesburgo, África do Sul, para avaliar quais metas estabelecidas na Agenda 21 tinham sido alcançadas. Foi a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, também conhecida como Rio+10, promovida pela ONU. Os temas programados para essa conferência foram: crescimento demográfico, uso de fontes alternativas de energia, uso da água, mudanças climáticas e conservação da biodiversidade.

A Rio+10 revelou, de forma mais evidente, as diferenças que separam o mundo não desenvolvido do mundo desenvolvido, o que o presidente do país anfitrião chamou de "apartheid global". Grande parte da população mundial não tem acesso a energia e água potável, dois importantes temas da reunião.

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Fontes de energia renováveis e não poluentes e o combate ao desperdício no uso dos recursos hídricos também foram considerados. Essas diferenças puseram em xeque o atual modelo de globalização, que privilegia os países ricos, deixando à margem de suas vantagens o mundo não desenvolvido.

O Brasil, dono da maior área florestal e da maior biodiversidade do mundo, teve papel importante na defesa do interesse dos países emergentes. Estes reuniram-se em um grupo chamado G-77, que, de fato, é formado por 133 países e se opõe ao G-8, que congrega as maiores economias do mundo (Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá), mais a Rússia, que está suspensa do bloco desde 2014 por problemas geopolíticos.

Outro ponto de divergência entre países ricos e pobres foram os subsídios concedidos por países ricos aos seus produtores agrícolas, o que prejudica os paí ses pobres no mercado mundial desse setor.

Ficou claro, após a Rio+10, que o período decorrido entre a Eco-92 e a Cúpula de Johannesburgo pode ser considerado a "década perdida" do meio ambiente. Muito pouco das resoluções da Agenda 21 foi concretizado efetivamente. O Protocolo de Kyoto foi ratificado por vários países, mas é rejeitado pelos Estados Unidos, um dos grandes poluidores mundiais; o consumo do petróleo como combustível aumentou; a pobreza diminuiu, mas em escala tão pequena que não melhorou o padrão de vida das populações menos favorecidas. Além disso, o documento aprovado pela Conferência não contém os instrumentos necessários para agir contra a miséria nem para proteger o meio ambiente da destruição gradativa.

Rio+20

Em junho de 2012, realizou-se no Rio de Janeiro a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).




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