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capítulo 9. Erosão e contaminação dos solos
LEGENDA: Solo desgastado e rachado pela estiagem na cidade de Gameleiras, norte de Minas Gerais, em 2015.
FONTE: Andre Dib/Pulsar Imagens
Solo: resultado do intemperismo
A camada superficial que cobre a crosta terrestre é o produto final da ação do intemperismo (físico e químico) sobre rochas e minerais. Portanto, na sua formação estão presentes elementos como água, gases e seres vivos (matéria orgânica), assunto visto no capítulo anterior.
Podemos diferenciar, nessa camada, o regolito ou manto de intemperismo, constituído de materiais rochosos erodidos e desagregados, e o solo, parte mais superficial, rica em matéria orgânica, que comporta a vida. Essa matéria orgânica, composta de restos de plantas, animais e bactérias, é denominada humo.
Os vários tipos de solo são o resultado da ação de fatores como: o tempo (chuvas, temperatura), o clima (seco, úmido, quente, frio), o relevo (acidentado, plano), os tipos de rocha e a vegetação. Além desses aspectos, a fertilidade mineral de um solo também é consequência da composição da rocha-mãe e de seu grau de desintegração.
Os solos que se localizam no mesmo lugar em que são formados são denominados residuais ou eluviais. Quando são resultado do trabalho de transporte (vento, água, etc.) são chamados aluviais ou transportados.
Embora haja variações que dependem das características do lugar onde foram formados, os solos, de modo geral, possuem camadas, denominadas horizontes.
Vejamos, na figura da próxima página, horizontes de três tipos de solo.
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LEGENDA: O solo (camada superficial) não é homogêneo. Nele podemos distinguir horizontes com características diferentes.
FONTE: Adaptado de: PRESS, Frank et al. Para entender a Terra. 4ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. p. 186. CRÉDITOS DA ILUSTRAÇÃO: Luis Moura/Arquivo da editora
Glossário:
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