O Estado absolutista
Surgido no contexto da expansão do mercantilismo, o Estado absolutista foi
implantado primeiro em Portugal, no final do século XIV; com a Revolução de Avis.
Adotado depois em vários lugares da Europa, teve seu ponto alto na França, no
reinado de Luís XIV (16381715). A concentração de poderes no Estado absolutista
é bem expressa pela frase atribuída a esse rei: "O Estado sou eu!" (L'etat c'est moi!).
Assumindo o controle das atividades econômicas, o Estado intervinha nas
concessões dos monopólios, fixava preços e tarifas, administrava a moeda e os
metais preciosos. O acúmulo desses "bens" era a expressão máxima da riqueza de
um país. O Estado absolutista assumia também a responsabilidade de centralizar e
praticar a justiça e de cuidar do contingente militar, criando exércitos profissionais.
Para financiar essas atividades, foram criados os impostos gerais.
O absolutismo colocou frente a frente os interesses dos estamentos feudais
dominantes (a nobreza e o clero) e os da burguesia, a classe em ascensão naquela
época. Tais interesses eram referentes à justiça, à administração do patrimônio
público e à administração econômica.
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