Ampliando o conhecimento
Primeiro satélite brasileiro completa trinta anos do seu lançamento
O ano de 1985 foi um marco para as telecomunicações no Brasil e na América Latina. Há 30 anos, a Embratel iniciava - com o Brasilsat A1 - a operação da primeira rede de satélites domésticos de telecomunicações da América Latina.
O lançamento permitiu ao Brasil iniciar a interiorização das telecomunicações em ampla escala no território nacional, o que diminuiu progressivamente a dependência brasileira no aluguel de capacidade em satélites estrangeiros.
Com o crescimento da frota, a empresa mudou de nome e hoje como Embratel StarOne, opera seis satélites - StarOne C1, C2, C3, Brasilsat B4, Brasilsat B2 e B3.
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Durante esses trinta anos, a operação tem sido feita exclusivamente por engenheiros, técnicos, astrônomos e analistas brasileiros.
Seguindo sua visão de ampliação contínua e sustentável, a Embratel StarOne lançará dois novos satélites em breve: o StarOne C4 ainda neste ano [2015] e o StarOne D1, em 2016.
"O pioneirismo da Embratel marcou a independência nacional nos serviços de telecomunicações via satélite e permitiu, inclusive, a difusão das comunicações e de sinais de TV para milhares de residências brasileiras", disse Gustavo Silbert, Diretor Executivo da Embratel StarOne, por meio de comunicado à imprensa.
Em 1985, o Brasilsat A1 foi lançado a partir da base de lançamento de Kourou, na Guiana Francesa, e posicionado em órbita geoestacionária sobre o território brasileiro.
Na ocasião, o investimento foi de cerca de US$ 125 milhões. O primeiro satélite e o seu sucessor receberam a designação de Brasilsat A1 e A2, respectivamente, tendo iniciado o chamado Sistema Brasileiro de Telecomunicações por Satélite - SBTS.
A segunda geração de satélites Brasilsat, lançada em 1994, passou a ser chamada de Brasilsat B1 a B4, seguida pela terceira geração com o StarOne C1, em 2007, e pela quarta geração a ser iniciada em 2016 com o StarOne D1.
Segundo o ranking mundial Top Fixed Satellite Service Operators, da Space News, a Embratel StarOne é a única latino-americana entre as dez maiores empresas de satélite do mundo.
Atualmente, a capacidade dos satélites da Embratel StarOne suporta uma vasta gama de soluções para clientes dos segmentos de telefonia, TV, dados e redes corporativas no país.
A empresa oferece capacidade de satélites para grande parte das 500 maiores companhias do Brasil, para as principais emissoras de TV, canais independentes e diversos órgãos do governo brasileiro. A capacidade crescente de sua frota permitirá à empresa expandir a oferta para toda a América Latina.
IDGNow. 11 maio 2015. Disponível em: http://idgnow.com.br/ti-corporativa/2015/05/11/primeiro-satelite-brasileiro-completa-trinta-anos-do-seu-lancamento. Acesso em: 20 abr. 2016.
FONTE: Adaptado de: TIRABOSCHI, Juliana. Disponível em: www.istoe.com.br/reportagens/210757_A+NOVA+ERA+DOS+SATELITES+BRASILEIROS. Acesso em: 20 abr. 2016. CRÉDITOS: Luis Moura/Arquivo da editora
Fim do complemento.
As telecomunicações após as privatizações
Até 1998, as telecomunicações no Brasil eram propriedade do Estado e constituíam o sistema Telebras. Em 16 de julho de 1997, foi aprovada a Lei Geral de Telecomunicações, na qual o Estado deixava de ser provedor dos serviços de telecomunicação e passava a agir apenas como regulador do setor por meio de um órgão especial criado para essa finalidade, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Até a privatização das empresas do sistema Telebras, em cada estado havia apenas uma ou duas operadoras de telefonia fixa e uma de telefonia celular.
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Depois de 1998, a Telebras foi divida em 12 holdings para o leilão de privatização: três de telefonia local e de longa distância com atuação regional; uma de telefonia fixa de longa distância internacional e oito de telefonia móvel.
A privatização do setor de comunicações facilitou a disseminação da telefonia fixa e móvel e também da internet no Brasil. Durante a gestão estatal, era difícil conseguir linhas de telefone fixo, pois eram poucas e caras.
Nos últimos anos, setores como telefonia celular, internet banda larga e TV por assinatura cresceram bastante, graças também ao aumento da renda média do trabalhador. Porém, o que mais cresceu e ganhou usuários foi o setor de telefonia celular, como se pode confirmar na tabela a seguir.
Tabela: equivalente textual a seguir.
Brasil: número de assinaturas de meios de comunicação - 2009-2015 (em milhares)
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