275
- Hidrovia do São Francisco: trecho navegável do rio São Francisco entre Pirapora e Juazeiro, nos estados de Minas Gerais e Bahia, respectivamente.
- Hidrovia do rio Madeira: importante hidrovia da Amazônia Ocidental, que se estende de Porto Velho (RO) até a confluência do rio Madeira com o rio Amazonas, no porto de Itacoatiara (AM). Daí as mercadorias seguem pela hidrovia Solimões-Amazonas até o porto de Belém.
- Hidrovia do Mercosul: localizada na bacia do Atlântico Sul é constituída principalmente pelos rios Jacuí e Taquari, no estado do Rio Grande do Sul, que são ligados à Lagoa dos Patos pelo Lago Guaibá, seguindo pelo Canal de São Gonçalo e finalmente à Lagoa Mirim.
Os portos mais movimentados do país, que se concentram principalmente no Sudeste, Nordeste e Sul, são os portos de Santos (SP), Itaguaí (RJ), Paranaguá (PR), Rio Grande (RS), Itaqui (MA), São Francisco do Sul (SC), Suape (PE), Rio de Janeiro (RJ) e Vitória-Tubarão (ES). O número bem menor de portos no Centro-Oeste e no Norte reflete a menor concentração industrial e populacional nessas regiões.
Mesmo com toda essa movimentação, os portos brasileiros apresentam uma série de problemas que tornam as operações de importação e exportação mais caras do que as de outros portos do mundo.
Segundo a CNT, as principais dificuldades são outros meios de transporte pouco adequados que dificultam o acesso aos portos, como rodovias e ferrovias; equipamentos deficitários para carga e descarga; e necessidade de dragagem dos canais e manutenção.
Em julho de 2014, de acordo com a CNT, a frota brasileira na navegação marítima e de apoio era de 2.218 embarcações, sendo 163 navios, utilizados para a navegação entre os portos brasileiros (cabotagem).
LEGENDA DA FOTOGRAFIA: Porto de Rio Grande (RS), em 2014. Esse porto está localizado na Lagoa dos Patos e é um dos mais importantes da hidrovia do Mercosul.
FONTE DO MAPA: Adaptado de: MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Disponível em: www.dnit.gov.br/hidrovias/hidrovias-interiores/hidrovia-do-mercosul. Acesso em: 19 abr. 2016. Mapa sem data na fonte original. CRÉDITOS: Banco de imagens/Arquivo da editora
FONTE DA FOTOGRAFIA: Zig Koch/Pulsar Imagens
276
Transporte aéreo
Apesar do aumento do volume transportado por este modal nos últimos anos, ele ainda tem baixa representatividade na matriz de transportes brasileira, especialmente porque nossos principais produtos de exportação são commodities, ou seja, produtos de grande volume e baixo valor agregado, difíceis de transportar por via aérea.
Segundo o boletim estatístico da Confederação Nacional de Transportes, o modal aéreo representou em 2014 apenas 0,4% do transporte de cargas, mas aumentou consideravelmente sua participação no transporte de passageiros por causa da inauguração de companhias que oferecem passagens a preços mais baixos.
O transporte aéreo de cargas é o mais rápido e seguro, porém é também o mais caro. Além disso, a capacidade de transportar cargas é significativamente menor que a dos modais aquaviário, ferroviário e rodoviário. Porém, o transporte aéreo oferece algumas vantagens operacionais, como menor burocracia, seguros mais baixos e menores gastos com embalagens.
Os aeroportos brasileiros são de responsabilidade da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), uma empresa pública federal, criada em 1972 para administrar os principais aeroportos brasileiros. A partir de 2013, foram feitas concessões a empresas privadas para a administração de alguns aeroportos: Brasília (DF), Guarulhos (SP), Galeão/Tom Jobim (RJ), Viracopos (SP), Confins (MG) e Natal (RN). Veja na tabela abaixo quais eram os principais aeroportos em 2014.
Tabela: equivalente textual a seguir.
Brasil: principais aeroportos - 2014
|
|
Dostları ilə paylaş: |