Vitivinicultura: atividade que envolve o cultivo das vinhas e a fabricação de vinho.
Gipsita: matéria-prima utilizada na produção do gesso.
Fim do glossário.
Ceará
Os mais importantes setores industriais do estado são têxtil, vestuário, calçados, alimentos, bebidas e couro.
Os setores de calçados e têxtil vêm apresentando um forte crescimento em virtude das vantagens oferecidas às indústrias para se instalarem em seus municípios, principalmente em Fortaleza, cuja região metropolitana abriga a maior parte das indústrias do estado.
O estado do Ceará atraiu muitas indústrias, oferecendo as vantagens da "guerra fiscal". Muitas indústrias de calçados, do Rio Grande do Sul e de São Paulo, estabeleceram-se na região do Cariri, principalmente em Juazeiro do Norte, onde existe um polo que contém toda a cadeia produtiva, desde a fabricação de componentes até os calçados finalizados. Uma importante indústria calçadista de Franca (SP), um dos principais polos produtores de sapatos do Brasil, abriu duas unidades no Ceará, uma no município de Camocin e outra em Santa Quitéria.
O estado é também o terceiro maior polo têxtil do país e produz para os mercados interno e externo. Na crescente indústria metalúrgica do estado destaca-se uma montadora automobilística, instalada no município de Horizonte, para produção de jipes.
Em Fortaleza, localiza-se a Indústria Naval do Ceará (Inace), estaleiro especializado em embarcações de médio e pequeno portes.
LEGENDA: Fábrica de camisetas de malha no município de Fortaleza (CE). Foto de 2013.
FONTE: Rubens Chaves/Pulsar Imagens
Outros estados
Em Sergipe, encontramos a Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen) da Petrobras, localizada no município de Laranjeiras e em vários distritos industriais, como os dos municípios de Estância, Nossa Senhora do Socorro e outros.
Em Alagoas, destaca-se o Complexo Cloroquímico (Maceió-Marechal Deodoro) que produz soda cáustica. Para isso, aproveita a matéria-prima encontrada na superfície da terra, como o sal-gema, que é mistura de cloreto de sódio com outros sais.
Na Paraíba, o setor industrial está concentrado na Região Metropolitana de João Pessoa, com a presença de indústrias alimentícia, de construção civil e têxtil; e no município de Campina Grande, onde se destacam as indústrias de bebidas, calçados e, mais recentemente, de softwares.
No Rio Grande do Norte, o sal marinho, explorado na costa norte do estado, alimenta o beneficiamento do sal de cozinha e uma importante indústria química dele derivada (a de barrilha). Os principais centros salineiros nessa área são Mossoró, Galinhas, Guamaré, Macau e Caraúbas. Em Areia Branca está localizado um porto-ilha, construído para embarcar o sal destinado ao mercado interno.
No Maranhão, no Meio-Norte, destaca-se o Consórcio Alumínio do Maranhão. Localizado na ilha de São Luís, capital do estado, transforma a bauxita, vinda do Pará, em alumínio utilizado em vários ramos industriais.
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Nessa mesma ilha, localiza-se o porto do Itaqui, no Terminal da Madeira, que exporta principalmente minérios (ferro, manganês, alumínio) extraídos na região Norte.
O Piauí conta com cinco distritos industriais (Teresina, Parnaíba, Picos, Floriano e Piripiri), onde se encontram indústrias alimentícias, de bebidas, de vestuário, de calçados, de plásticos, entre outras.
LEGENDA: Extração de sal marinho nas salinas de Areia Branca (RN). Foto de 2014.
FONTE: Canindé Soares/Futura Press
Região Norte
A criação da Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus), em 1967, durante o regime militar, foi o ponto de partida para a industrialização da região Norte, resultado de planejamento governamental. A Zona Franca atraiu empresas pela facilidade de não terem de pagar taxas de importação de componentes para montagem de seus produtos e pela isenção de impostos por um certo período. Esses incentivos fiscais da Zona Franca devem ir até 2023.
Entretanto, as grandes distâncias dos centros consumidores e a deficiência da rede de transportes da região acabaram por criar áreas industriais desarticuladas da economia regional.
A base da Zona Franca de Manaus é o Polo Industrial de Manaus, que abriga mais de 500 indústrias, com destaque para os setores eletroeletrônico (televisores, monitores para computadores, aparelhos de som, de DVD e blue-ray), de relógios, de motocicletas, de bicicletas, de ar-condicionado, de canetas, de brinquedos, óptico, metalúrgico e químico. Veja o gráfico a seguir.
FONTE: Adaptado de: SUFRAMA (Superintendência da Zona Franca de Manaus). Disponível em: www.suframa.gov.br/downloads/download/indicadores/RelIndDes%20_7_2015_maio.pdf. Acesso em: 15 abr. 2016. CRÉDITOS: Arte Ação/Arquivo da editora
No Polo Industrial, as empresas não pagam Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), podem ter redução de até 88% do imposto sobre produtos importados (desde que o produto seja matéria-prima para a produção industrial no polo) e, também, têm redução de 75% do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), calculado com base no lucro. Apenas alguns setores industriais, como as indústrias de produtos do fumo, de perfumaria, de bebidas alcoólicas, de armas e munições e de automóveis para passageiros, não recebem esses incentivos.
Em Manaus também está localizada a Refinaria de Manaus (Reman), que processa o petróleo extraído no estado.
LEGENDA: Linha de produção em fábrica de produtos eletrônicos na Zona Franca de Manaus, em Manaus (AM). Foto de 2016.
FONTE: Marcio Melo/Folhapress
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Outros distritos industriais na região Norte são Itacoatiara e Mana capuru (no estado do Amazonas), onde se destacam indústrias madeireiras, mecânicas, material elétrico, têxtil, produtos farmacêuticos e veterinários.
No Pará, as principais indústrias são as alimentícias, têxteis, madeireiras e a metalurgia do alumínio. Nesse estado, destacam-se os distritos industriais de Ananindeua, Barcarena e Marabá.
Boxe complementar:
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