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As regiões hidrográficas brasileiras
Em 2003, o Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH) reuniu as principais bacias brasileiras em doze regiões hidrográficas. Sete delas recebem o nome de seus rios principais. Os rios Paraná, Paraguai e Uruguai, que formam a bacia Platina, foram considerados separadamente, pois esses rios se juntam, formando o rio da Prata, fora do território brasileiro. As outras cinco agrupam diversos rios de acordo com sua localização; são as chamadas bacias secundárias, como podemos ver no mapa abaixo.
Região hidrográfica Amazônica
É a mais extensa região hidrográfica brasileira. Drena 56% do território brasileiro, nos estados do Amazonas, Pará, Acre, Rondônia, Amapá, Mato Grosso e Roraima. Seu principal rio, o Amazonas, nasce na cordilheira dos Andes, no Peru, e recebe denominações diferentes até atingir o oceano Atlântico. Ao entrar em território brasileiro, recebe o nome de Solimões e, apenas depois de receber as águas do rio Negro, não muito distante da cidade de Manaus, passa a se chamar Amazonas.
O Amazonas atravessa uma grande área de planícies e depressões, porém seus afluentes correm em áreas planálticas, dotando essa bacia de grande potencial hidrelétrico disponível, na verdade o maior do Brasil. Entretanto, por estar localizado em uma região pouco habitada e com poucas indústrias, ainda é pouco aproveitado para a geração de energia elétrica.
Suas principais hidrelétricas são: Samuel (rio Jamari, RO), Balbina (rio Uatamã, AM), Curuá-Uma (rio Curuá-Uma, PA) e Coaracy Nunes (rio Araguari, AP). Dois projetos polêmicos por seu potencial de agressão ao meio ambiente estão em andamento na região: as usinas de Santo Antônio e de Jirau, no rio Madeira, e a usina de Belo Monte, no rio Xingu.
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