Fronteiras da Globalização 3


capítulo 6. A hidrografia do Brasil



Yüklə 2,36 Mb.
səhifə66/356
tarix07.01.2022
ölçüsü2,36 Mb.
#86884
1   ...   62   63   64   65   66   67   68   69   ...   356
54

capítulo 6. A hidrografia do Brasil

LEGENDA: Os rios são uma das formas sob as quais a água pode ser encontrada nos continentes. A rede hidrográfica brasileira conta com a maior bacia fluvial do mundo, tanto em extensão como em volume de água, e apresenta um elevado potencial hidráulico: a bacia Amazônica. Na imagem, rio Amazonas, próximo ao município de Manaus (AM), em 2015, durante o período de cheia.

FONTE: Ernesto Reghran/Pulsar Imagens



Os rios

No Brasil, devido ao clima tropical e à ausência de grandes altitudes do relevo, não encontramos geleiras. Também não há lagos de extensão significativa. Suas riquezas hídricas são as grandes redes fluviais e os reservatórios de águas subterrâneas.

Podemos definir rio como uma corrente de água, que se desloca da nascente (ponto mais alto) até a foz (ponto mais baixo), que pode ser em outros rios, oceanos, mares ou lagos.

As águas que afloram das nascentes dão origem aos rios. Os rios podem aumentar de volume e de tamanho ao longo do seu percurso, recebendo águas de outros rios (afluentes) e águas que não se infiltram no solo, provenientes das precipitações. Os cursos de água podem ser:



- Permanentes ou perenes - têm água o ano todo, como o rio Amazonas.

- Temporários - possuem água em determinados períodos do ano e podem ser divididos em:

- intermitentes - possuem água em determinadas épocas do ano graças ao lençol freático, como o rio Jaguaribe, no Ceará.

- efêmeros - possuem água em determinadas épocas do ano graças às precipitações, como o rio Chafariz, na Paraíba.

Os rios estão organizados hierarquicamente, formando uma rede hidrográfica: rio principal, afluentes e subafluentes.



55

LEGENDA: Rios efêmeros se formam durante as chuvas. São alimentados pelas águas de escoamento superficial. Na imagem, leito seco de rio no vale dos Dinossauros, no município de Sousa (PB), em 2014.

FONTE: Andre Dib/Pulsar Imagens

As partes mais elevadas do relevo, como planaltos e montanhas, separam os rios da rede hidrográfica, delimitando suas bacias. São os chamados divisores de água ou interflúvios.

FONTE: Adaptado de: PRESS, Frank et al. Para entender a Terra. 4ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. p. 356. CRÉDITOS: Cassiano Röda/Arquivo da editora

Os principais divisores ou centros dispersores de água das bacias hidrográficas brasileiras são a cordilheira dos Andes, onde nascem os formadores do Amazonas; o antigo planalto das Guianas, onde nascem os afluentes da margem esquerda do Amazonas, e diferentes partes do antigo planalto Brasileiro, onde se originam os rios das bacias do Tocantins-Araguaia, do São Francisco e Platina.

O caminho percorrido por um rio desde sua nascente até a foz é chamado curso. Por causa de sua inclinação (um rio corre das partes altas para as baixas), podemos distinguir em um rio o curso superior (junto à nascente), o curso médio (no meio) e o curso inferior (próximo à foz).

Veja a seguir os perfis longitudinal e transversal de um rio.

FONTE: Adaptado de: RODRIGUEZ, Patricia; PALMA, Marcela. Geografia general. Santiago: Santillana, 2010. p. 79. CRÉDITOS: Ingeborg Asbach/Arquivo da editora

Glossário:




Yüklə 2,36 Mb.

Dostları ilə paylaş:
1   ...   62   63   64   65   66   67   68   69   ...   356




Verilənlər bazası müəlliflik hüququ ilə müdafiə olunur ©muhaz.org 2025
rəhbərliyinə müraciət

gir | qeydiyyatdan keç
    Ana səhifə


yükləyin