50. “Que” sem preposição
Quando o assunto é regência, mais um errinho daqueles que a gente comete inocentemente, quase sem
se dar conta, é se esquecer das preposições na hora de usar o “que”. Quer ver quando isso acontece?
Confira se você se lembraria de colocar as preposições marcadas na frase a seguir ou se escreveria
apenas “que” no lugar dos termos em negrito:
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Sua dúvida tem a ver com o assunto de que a gente falou na aula passada.
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Os livros de que eu mais gosto estão na parte de cima da estante.
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Aquele homem com quem eu estava conversando ontem é o professor.
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O jeito com que você disse aquilo me ofendeu.
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A
história
em que os protagonistas são bruxos é a melhor.
E aí, você teria acertado?
51. “Cujo”
Outro pronome que costuma ser esquecido em prol do tão eclético “que” é o “cujo”, equivalente a “de
que”, “de quem” ou “do qual”. Você sabe quando e como deveria usá-lo nas suas frases? Então confira
aqui:
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O rapaz cuja camisa é vermelha.
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A sala cujas paredes estão manchadas.
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O filme cujo final não é feliz.
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As calças cujos bolsos estão furados precisam ser consertadas.
52. “Lhe” e “o”
Tanto “lhe” quanto “o” são pronomes pessoais oblíquos. Porém, enquanto o primeiro serve para substituir
objetos indiretos, isto é, que precisam de preposição, o segundo só é usado para os objetos diretos, ou
seja, sem preposição. Compare, a seguir, três frases com o verbo “enviar” (que pode ter objeto direto e
indireto), e entenda a diferença:
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Enviei o resultado a seu assistente. (“o resultado” não tem preposição, por isso é objeto direto; “ao
seu assistente” tem preposição “a”, então é objeto indireto)
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Enviei-o a seu assistente. (o objeto direto é substituído por “-o”)
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Enviei-lhe o resultado. (o objeto indireto é substituído por “-lhe”)
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