preposição ou não. No caso, é só saber que, quando o verbo é pronominal (“lembrar-se” no lugar de só
“lembrar”), precisa vir acompanhado da preposição “de”. Veja como:
Por favor, me lembre de agendar uma consulta médica mais tarde.
Eu lembrei que você não gosta de chocolate.
uma causa, etc.), mas o problema só acontece quando ele se confunde com o verbo “ver”, referindo-se a
correto é que o objeto seja precedido da preposição “a”, mas na medida em que pode ser trocado por
“ver”, ele acaba fugindo dessa regrinha na linguagem oral, e já começa até a ter esse uso sem a
preposição adotado na literatura. Mesmo assim, para não correr nenhum risco, a gente recomenda que
você escreva assim:
●
Vou assistir a um filme hoje à noite.
●
Vou ver um filme hoje à noite.
46. “Implicar”
Outro verbo que pode confundir até os mais experientes quando o assunto é a regência é “implicar”.
Afinal, ele pode vir acompanhado de nada menos que três preposições diferentes, dependendo do seu
sentido na frase. Vamos ver:
●
Os alunos implicaram com a professora nova. (No sentido de não gostar.)
●
O novo funcionário já se implicou em fofocas e confusões. (Envolveu-se.)
●
Grandes poderes implicam grandes responsabilidades. (No sentido de ter por consequência ou
requisito.)
47. “Acarretar”
Um exemplo de verbo transitivo direto e indireto (que pode vir acompanhado de um objeto com e outro
sem preposição), “acarretar” costuma aparecer incorretamente associado à preposição “em”. No entanto,
na verdade quem o rege é a preposição “a”, e mesmo assim é opcional adicionar esse segundo objeto
indireto. Veja por quê:
●
O acidente acarretou perdas [ao produtor].
Não há preposição entre “acarretou” e “perdas” (primeiro objeto), mas ainda que haja “a” antes de “o
produtor”, essa parte da frase, destacada entre colchetes, é opcional, concorda?
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