Geografia 7º ano



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. Acesso em: 15 abr. 2015.

unidade 6 - Região Sudeste

A abertura desta unidade apresenta foto e trajeto do trem de passageiros da Estrada de Ferro Vitória a Minas, que liga as capitais Vitória (ES) a Belo Horizonte (MG), em um percurso de 664 km, percorrendo trechos do Vale do Rio Doce e atravessando áreas de relevo montanhoso e paisagens de grande importância histórica. Após analisar com os alunos as imagens e textos da abertura da unidade, proponha que discutam oralmente as questões da seção Verifique sua bagagem.

Esta unidade propõe o conhecimento do meio natural da Região Sudeste, a construção e a reconstrução dos seus espaços geográficos, com destaque para a importância da cafeicultura, das ferrovias e da imigração estrangeira no processo de dinamização de sua economia e de construção espacial. O seu último percurso aborda a economia do Sudeste, disponibilizando um infográfico, dirigido ao papel da mulher no setor terciário (serviços). Chamamos a atenção para o subtítulo

“A modernização dolorosa” e para a Estação Ciências “Drones mapeiam áreas rurais”, que devem ser trabalhados de forma crítica, pois é uma entre tantas contradições sociais da região mais desenvolvida do Brasil. A Estação Ciências "Drones mapeiam áreas rurais" mostra o desenvolvimento científico e tecnológico aplicado à agricultura, possibilitando um controle maior sobre a produção.

Serão trabalhados, principalmente, os seguintes conceitos e noções: Região Sudeste; mar de morros; pães de açúcar; climas tropical, subtropical, tropical com verão úmido e inverno seco, tropical de altitude e tropical litorâneo úmido; Mata Atlântica; Cerrado; Caatinga; restinga; bacia hidrográfica; eclusa; aluvião; Zona da Mata Mineira; Triângulo Mineiro; agricultura itinerante; província; cuesta; imigração; trabalho livre, mercado interno; indicadores sociais; PIB; setor terciário (serviços); boia-fria; plataforma continental; e quadrilátero ferrífero.

Percurso 21 — Região Sudeste: o meio natural

A figura 11, “Reconstituição da cobertura vegetal no estado de São Paulo”, na página 182, permite que o aluno visualize a transformação

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antrópica do espaço e, assim, ela deve ser explorada durante a(s) aula(s).

A leitura e a interpretação dos climogramas são importantes para que os alunos possam compreender os climas dessa região do país.

Incentive os alunos a visitar os sites indicados no quadro Navegar é preciso, que tratam sobre a Mata Atlântica.

Percurso 22 — Região Sudeste: ocupação e povoamento

A abordagem histórico-espacial é importante para os alunos perceberem que o espaço geográfico é um produto social, ou seja, decorrente do trabalho das gerações passadas e das que se sucederam no tempo, e que ainda, nos dias atuais, manifesta-se no espaço, reconstruindo-o. Peça-lhes que façam a leitura dos mapas, principalmente o da figura 20, que mostra a expansão da cafeicultura, como “motor” da construção espacial no Sudeste. Relacione essa expansão da cafeicultura com a figura 11, do percurso anterior, na página 182.

A Estação História “A Estrada Real”, na página 187, é um testemunho do processo de criação de espaços geográficos no Sudeste. Solicite aos alunos a leitura do texto juntamente à do mapa, e que respondam oralmente às questões propostas.

Respostas e orientações das atividades

Estação História – A Estrada Real p. 187

1 A Estrada Real era o único caminho permitido pela Coroa portuguesa para o transporte do ouro e dos diamantes extraídos das Minas Gerais, bem como para o transporte de gado e dos indivíduos escravizados levados à região. Portanto, sua importância residia no escoamento da produção, na cobrança de impostos sobre as riquezas extraídas, no transporte realizado na região e na interiorização da ocupação do país.

2 O tombamento de construções ou de áreas naturais é realizado quando o bem possui significado cultural, histórico e/ou natural para a humanidade. Esse é o caso da Estrada Real, que durante muitos anos foi importante para o transporte de mercadorias na época em que o Brasil era colônia de Portugal, sendo uma estrada que faz parte da paisagem cultural do Brasil. O reconhecimento dessa estrada como patrimônio é fundamental para sua preservação e para a promoção de medidas que mantenham viva sua importância histórica e cultural no Brasil.

Atividades dos percursos 21 e 22 p. 190 e 191

1 a) Possui um conjunto de serras de topos arredondados que formam uma paisagem denominada mares de morros (serras do Mar, da Mantiqueira e do Espinhaço).

b) Corresponde ao domínio dos Mares de Morros. Impactos ambientais: grande expansão urbana e industrial, gerando contaminação de solos e rios por resíduos domésticos e industriais; poluição do ar; derrubada de vegetação nativa.



2 a) A Mata Atlântica e a Mata Tropical, em 1500, cobriam cerca de 82% do território do que viria a ser o estado de São Paulo. Atualmente a área coberta com essa vegetação foi reduzida para 7%.

b) A cultura da cana-de-açúcar, no século XVI, e posteriormente a cultura do café e a implantação das ferrovias, nos séculos XIX e XX. Além do desmatamento provocado por essas duas últimas atividades, ou seja, derrubada da mata para abrir terras para o cultivo do café e também para fornecer madeira para a confecção dos dormentes das ferrovias, não podemos nos esquecer do uso da lenha para fins domésticos e construções de habitações.

c) Provavelmente muitas espécies vegetais e de animais foram extintas antes mesmo de serem estudadas, das quais poderiam ser extraídas substâncias importantes para a cura de doenças e outras finalidades.

d) Em trechos de relevo íngreme, ou difícil acesso, da Serra do Mar e da Serra da Mantiqueira e também em Unidades de Conservação da Natureza.



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3 As bacias hidrográficas do Sudeste apresentam grande potencial hidrelétrico, pois são formadas por rios que correm predominantemente em planaltos. Nessas bacias foram construídas diversas usinas hidrelétricas que abastecem de energia elétrica as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Nos rios Tietê e Paraná, onde foi construída a Hidrovia Tietê-Paraná, existem eclusas para vencer os desníveis e permitir a navegação nesses rios de planalto.

4 a) A atividade mineradora deu origem a vilas que se transformaram em cidades. É o caso de São João del Rei (atual Tiradentes), Vila Rica (atual Ouro Preto), Sabará, Ribeirão do Carmo (atual Mariana) e Diamantina, além de outras.

b) Com a decadência da mineração a economia regrediu muito, e a população antes atraída à região passou a migrar em busca de solos mais férteis para a agricultura em outras porções do território; muitas dessas famílias se dirigiram, na época, para o que seriam os atuais estados de São Paulo e Rio de Janeiro.



5 a) A agricultura itinerante é a técnica agrícola em que há deslocamento das áreas de cultivo, ou seja, faz-se a derrubada da mata seguida da queimada dos restos da vegetação, limpeza da área e plantio das mudas. Quando o solo não oferece mais a produtividade esperada, em virtude de seu esgotamento ou empobrecimento, a área é abandonada e avança-se sobre nova área onde se repete o processo (desmatamento, queimada, limpeza da área e plantio das mudas).

b) Destruição de ecossistemas, desequilíbrios ecológicos, perda de biodiversidade, erosão dos solos desnudados, assoreamento dos rios etc.



6 a) No século XVIII, na Guiana Holandesa.

b) Planta de origem africana, o café foi introduzido onde hoje é o estado do Pará, em 1727, vindo da Guiana Francesa. Posteriormente, foi cultivado em terras hoje correspondentes ao Maranhão e à Bahia, por volta de 1770. Daí, foi introduzido nas terras onde hoje pertencem ao Rio de Janeiro e, ao expandir-se pelo Vale do Paraíba, passou a ocupar terras paulistas.



7 a) Nota-se que no século XVII o conhecimento das áreas mais interiores do território acompanhava os cursos fluviais, como o Rio São Francisco e o Amazonas, e as áreas de influência da Região Sudeste se concentravam próximo ao litoral. No século XVIII, a ocupação do território estendeu-se para o interior e Minas Gerais passou a ser mais conhecido, com uma grande área de influência de vilas e cidades.

b) No século XVII, a região das minas era uma área conhecida, mas não contava com cidades e vilas importantes. No século XVIII, a região passou a ser vista como uma área sob influência de cidades e vilas, com destaque para Ouro Preto e Mariana.

c) A mineração de ouro e pedras preciosas atraiu milhares de pessoas não só de outros locais da colônia, mas também de Portugal.

8 As bandeiras e monções contribuíram para a formação de espaços geográficos nas atuais regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste na medida em que deram origem ao povoamento de diversas áreas do interior da Colônia.

9 a) Sim, Monteiro Lobato descreve de forma literária a expansão da cafeicultura no estado de São Paulo, ressaltando aspectos interessantes quando diz que o café rola sobre a mata e a soverte e que nada o sacia.

b) Que a expansão do café das terras fluminenses para as paulistas se fez pelas encostas (“fraldejando”) da Serra da Mantiqueira (explique que as serras da Mantiqueira e a do Mar formam o vale do Paraíba, por onde correm o Rio Paraíba do Sul, a Via Dutra, que liga as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, e a antiga Estrada de Ferro Central do Brasil, hoje operada pela MRS Logística). Que a expansão do café foi detida pela ocorrência de geadas (frialdade) no município de São Paulo (Pauliceia). Explique que a sua expansão continuou alcançando o município de Campinas e outros, que podem ser visualizados no mapa da figura 20.



10 Seria importante ampliar o aprendizado com a promoção de debates por meio da apresentação

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das justificativas dos alunos. Há projetos sobre a busca de uma representação maior no poder legislativo, outros que visam à conscientização no ambiente escolar, alguns ainda que tratam da reunião de voluntários para a conscientização em comunidades locais, entre outros. Todas essas vertentes podem suscitar inúmeras discussões e diferentes pontos de vista.

Percurso 23 — Região Sudeste: a cafeicultura e a organização do espaço

Este percurso complementa o anterior, mostrando as relações entre cafeicultura, ferrovias, imigração, trabalho livre e produção de espaços. Dê ênfase ao que representou a introdução do trabalho livre e das relações assalariadas de trabalho para a economia, para o desenvolvimento urbano e industrial e para a formação do mercado interno impulsionado pela cafeicultura.

Os quadros Navegar é preciso e Quem lê viaja mais são fontes de informações e conhecimentos que devem ser consultados pelos alunos; indique-os, podendo até mesmo solicitar uma resenha sobre eles.

Percurso 24 — Região Sudeste: população e economia

Inicie este percurso perguntando aos alunos o que eles sabem sobre as duas grandes metrópoles do Sudeste – São Paulo e Rio de Janeiro. Ressalte que, apesar de essas grandes cidades concentrarem grandes riquezas e população, elas apresentam enorme desigualdade social, graves problemas urbanos, poluição ambiental etc. Lembre-os de que essa realidade urbana está presente em praticamente todas as grandes cidades brasileiras.

Em seguida, chame a atenção para que comparem alguns indicadores sociais das Grandes Regiões do Brasil na tabela 2, “Grandes Regiões: alguns indicadores sociais – 2012”, na página 197, levando-os a perceber que o Sudeste e o Sul apresentam os melhores indicadores sociais, mas alguns deles distantes dos encontrados em países desenvolvidos, como nos índices de mortalidade infantil de 13,4‰ no Sudeste e 11,6‰ no Sul em comparação a menos de 5,0‰ em países ricos.

Destaque que o PIB do Sudeste representa cerca de 56% do total do PIB do Brasil (em 2010), constatando a forte concentração da atividade econômica nessa região e o desequilíbrio econômico entre as regiões brasileiras. Se necessário, retome, no Percurso 11, a industrialização brasileira e sua concentração e relativa desconcentração industrial.

O infográfico “Mulheres no setor de serviços do Sudeste”, nas páginas 198 e 199, permite perceber a forte participação das mulheres no setor terciário, o mais importante na composição do PIB brasileiro. Explore com os alunos os gráficos, chamando a atenção para a persistente diferença salarial entre homens e mulheres. O infográfico é bastante rico e traz muitas informações que devem ser observadas e discutidas, para somente depois as questões propostas serem respondidas oralmente.

A Estação Ciências “Drones mapeiam áreas rurais”, na página 201, é um “gancho” para a discussão do papel da Embrapa no desenvolvimento do país. Importante centro de pesquisas, tem contribuído de forma significativa para agropecuária brasileira, como também tem estabelecido convênios com países africanos e sul-americanos. Acompanhe os alunos em sua leitura, esclareça eventuais dúvidas e solicite as respostas orais das questões propostas.

A abordagem dos recursos minerais da Região Sudeste permite que sejam resgatados conceitos desenvolvidos no 6º ano, como minério e mineral, origem do petróleo e outros.

Não se esqueça de remetê-los aos quadros Navegar é preciso e Quem lê viaja mais.

Respostas e orientações das atividades

Estação Ciências - Drones mapeiam áreas rurais p. 201

1 Esses softwares têm a função de analisar as imagens feitas pelos drones e detectar falhas na lavoura, áreas atacadas por pragas, proble-

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mas de solo e outros que provocam prejuízos às culturas agrícolas.



2 Por que elas permitem que esses agricultores se antecipem aos problemas e tomem decisões que evitem ou diminuam prejuízos em seus cultivos.

3 Depende do município. É oportuno abordar que o desenvolvimento científico e tecnológico aplicado à agricultura tem contribuído de forma sistemática para o aumento da produtividade no campo (é o caso das sementes híbridas, da correção do solo, da utilização de máquinas agrícolas avançadas e, ultimamente, dos próprios drones etc.).

Atividades dos percursos 23 e 24 p. 204 e 205

1 a) A cafeicultura se expandiu pelo Planalto Ocidental Paulista tanto na direção do Rio Grande, na divisa de Minas Gerais, como em direção aos rios Paraná e Paranapanema.

b) No Planalto Ocidental Paulista, a cafeicultura encontrou condições de clima e solo bastante favoráveis para o seu desenvolvimento: clima tropical, com verão chuvoso e inverno seco, e médias anuais de temperaturas superiores a 20 °C, além de manchas de terra roxa de grande fertilidade.

c) O ferroviário.

d) A Mata Tropical (extensão da Mata Atlântica) e o Cerrado.



2 O trabalho livre assalariado possibilitou aos trabalhadores a compra de bens; a imigração estrangeira à região; e o crescimento da demanda interna, favorecendo o desenvolvimento urbano, comercial, agrícola, industrial, financeiro (dos bancos) e de prestação de serviços (escolas, hospitais, rede de água e esgoto etc.).

3 a) Porque as ferrovias do café tiveram papel importante na ocupação do território. Muitas cidades, por exemplo, surgiram ao redor de estações ferroviárias para recebimento e envio da produção cafeeira e outros produtos.

b) As ferrovias foram importantes para o desenvolvimento industrial inicial desses estados porque tornaram possível o transporte rápido da produção industrial e das matérias-primas, além de possibilitar a interiorização da distribuição dos produtos industriais.



4 O Produto Interno Bruto (PIB) é o valor de todos os bens e serviços produzidos por um país em um ano. O Sudeste participa com 56% do PIB total do Brasil.

5 a) O café (Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo são os três maiores produtores do Brasil); a laranja (indústrias de suco importantes estão instaladas no interior de São Paulo e tornam o Brasil o maior exportador mundial desse produto); e a cana-de-açúcar (o Sudeste é o maior produtor nacional, e o estado de São Paulo lidera a produção nacional de açúcar e etanol).

b) A modernização da cultura de cana-de-açúcar é caracterizada por um modelo de desenvolvimento de exclusão social, no qual os cortadores de cana (boias-frias) trabalham em condições desgastantes e são mal remunerados. Além do enorme esforço exigido pelo corte manual da cana, os salários são baixos; os equipamentos de proteção, em muitos casos, não são disponibilizados pelos empregadores; não há espaços adequados para0 alimentação e higiene.



6 a) O estado de São Paulo. A cana-de-açúcar é usada como matéria-prima para a produção de açúcar e etanol em usinas da Região Sudeste.

b) Cerca de 60% da produção total do Brasil.



7 a) Região Sudeste: alguns recursos minerais.

b) Rio de Janeiro e Espírito Santo.

c) Sul do estado de São Paulo.

8 a) O trem, que foi o principal meio de escoamento da produção que se expandia para o interior, sobretudo de São Paulo, a árvore cortada, que representa a destruição da cobertura vegetal original.

b) Não. Os cafezais foram plantados em extensas áreas do Sudeste, até mesmo nos Planaltos e Serras do Atlântico Leste-Sudeste,



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onde a presença de morros não impediu a expansão dessa cultura.

c) Antes da abolição da escravidão, a mão de obra escrava era amplamente utilizada nos cafezais. A proibição do tráfico de escravizados, em 1850, e a abolição da escravidão, em 1888, motivaram a vinda de imigrantes de vários países para o trabalho na cafeicultura. Assim, as relações de trabalho assalariado com trabalhadores livres se estabeleceram nas áreas de cultivo do café.

9 a) Deve-se à imigração, sobretudo dos europeus, para suprir a necessidade de mão de obra na cafeicultura.

b) “Enquanto isso, bairros velhos como Bexiga, Bela Vista e Liberdade ganharam cortiços e cortiços de gente que esperava ganhar oportunidade para morar melhor”.



10 Sugerimos dar ênfase a essa pesquisa, apontando o sítio urbano, as condições naturais e a origem da cidade. É um momento adequado para trabalhar com a planta do município, recuperando conhecimentos cartográficos e geográficos. O IBGE fornece históricos de cidades no endereço
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