Geografia 7º ano



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Nessa página, você poderá encontrar e relacionar mapas elaborados com temas diversos, como clima, vegetação, tipo de solo, áreas protegidas, potencial agrícola, divisões territoriais, entre outros. Dessa maneira, você terá acesso a diferentes tipos de regionalização do território brasileiro.
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Estação História - A história das divisões do território brasileiro

Em parceria com o professor de História, sugerimos aprofundar temas como o contexto da criação do IBGE durante a centralização política e administrativa ocorrida no período do Estado Novo de Getúlio Vargas, ou a transferência do Distrito Federal ocorrida na década de 1960.

“A primeira divisão do território do Brasil em grandes regiões foi proposta em 1913, para ser usada no ensino de Geografia. Os critérios usados para fazê-la foram físicos: levou-se em consideração o relevo, o clima e a vegetação, por exemplo. Não foi à toa! Na época, a natureza era considerada duradoura e as atividades humanas, mutáveis. Considerava-se que a divisão regio nal deveria ser baseada em critérios que resistissem por bastante tempo. Observe o mapa [figura A] e veja que interessante:

[...] A divisão em grandes regiões proposta em 1913 influenciou estudos e pesquisas até a década de 1930. Nesse período, surgiram muitas divisões do território do Brasil, cada uma usando um critério diferente. Acontece que, em 1938, foi preciso escolher uma delas para fazer o Anuário Estatístico do Brasil, um documento que contém informações sobre a população, o território e o desenvolvimento da economia que é atua lizado todos os anos. Mas, para organizar as informações, era necessário adotar uma divisão regional para o país. Então, a divisão usada pelo Ministério da Agricultura foi a escolhida. Observe o mapa [figura B] e note quantas diferenças!

Como a divisão proposta em 1913, esta organização do território brasileiro não era oficial. Mas, em 1936, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi criado. E começou uma campanha para adotar uma divisão regional oficial para o Brasil.

[...] Após fazer estudos e analisar diferentes propostas, o IBGE sugeriu que fosse adotada a divisão feita em 1913 com algumas mudanças nos nomes das regiões. A escolha foi aceita pelo presidente da República e adotada em 1942. Logo ela seria alterada com a criação de novos Territórios Federais. Em 1942, o arquipélago de Fernando de Noronha foi transformado em território e incluído na Região Nordeste. Em 1943, foram fundados os territórios de Guaporé, Rio Branco e Amapá — todos parte da Região Norte —, o território de Iguaçu foi anexado à Região Sul, e o de Ponta Porã, colocado na Região Centro-Oeste.

É bom lembrar que a divisão em grandes regiões tinha de acompanhar as transformações que estavam ocorrendo na divisão em estados e territórios do país. Assim, a divisão regional do Brasil em 1945 [figura C] era a seguinte:

[...] Em 1946, os territórios federais de Iguaçu e Ponta Porã foram extintos. Em 1960, Brasília foi construída e o Distrito Federal, capital do país, foi trans ferido para o Centro-Oeste. Na região Leste, o antigo Distrito Federal tornou-se o estado da Guanabara. Em 1969, uma nova divisão regional foi proposta porque a divisão de 1942 já não era considerada útil para o ensino de Geografia ou para a coleta e divulgação de dados sobre o país. Veja como ficou o mapa [figura D] do Brasil em 1970:

[...] Atualmente, continua em vigor essa divisão regional proposta em 1970. Apenas algumas alterações foram feitas. Em 1975, o estado da Guanabara foi transformado em município do Rio de Janeiro. Em 1979, Mato Grosso foi dividido, dando origem ao estado de Mato Grosso do Sul. A Constituição Federal de 1988 dividiu o estado de Goiás e criou o estado de Tocantins, que foi incluído na Região Norte. Com o fim dos territórios federais, Rondônia, Roraima e Amapá tornaram-se estados e Fernando de Noronha foi anexado ao estado de Pernambuco [...].

No futuro, devem ocorrer novas mudanças na divisão regional do Brasil. Afinal, por influên cia do homem*, o país está em constante transformação!”

FIGUEIREDO, Adma H.; LIMA, Maria Helena P.; FIGUEIRA, Mara. Mudanças que não estão no mapa. Ciência Hoje das Crianças. Rio de Janeiro, ano 15, n. 125, p. 4-6, jul. 2002.

* As autoras do texto referem-se à sociedade, que abrange mulheres e homens. [N.A.]


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Interprete

1 Aponte os critérios adotados para realizar a primeira regionalização do Brasil. Por qual motivo esses critérios foram utilizados?

2 Observe a figura D desta página e a figura 18 da página 29 e aponte as principais mudanças ocorridas na divisão político-administrativa do país entre 1970 e os dias atuais.

Argumente

3 Que argumentos você utilizaria para explicar a um colega o objetivo prático para o IBGE em fazer a divisão regional do Brasil em cinco Macrorregiões?

4 Você acredita que é possível que ocorram novas divisões regionais no território brasileiro?
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PERCURSO 4 - Domínios naturais: ameaças e conservação

1. Os domínios morfoclimáticos

O professor Aziz Nacib Ab’Sáber, renomado geógrafo brasileiro, realizou várias pesquisas sobre as condições naturais do território brasileiro, entre elas, as interações que o clima, o relevo e a vegetação de um ecossistema mantêm entre si.

Ele considerou a importância do clima e do relevo na definição das paisagens naturais do território brasileiro, levando em conta que as formações vegetais são o “retrato” das combinações e interações dos elementos naturais. Com base nessas pesquisas, Ab’Sáber regionalizou o território brasileiro em domínios (refere-se à extensão de terras) que apresentam características semelhantes de relevo, clima e vegetação. Esses domínios receberam a denominação de domínios morfoclimáticos (do grego: morphe, forma – relativo a relevo; e climático, clima). Observe a figura 20.

Ecossistema
Nome que se dá ao conjunto de interações desenvolvidas pelos componentes vivos (animais, vegetais e micro-organismos) e não vivos (água, ar, luz solar etc.) que existem em um ambiente.
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Os domínios morfoclimáticos do Brasil são classificados em:

Domínios florestados — formados por florestas naturais: o Domínio Amazônico, o Domínio dos Mares de Morros Florestados (Mata Atlântica) e o Domínio das Araucárias;

Domínio das formações vegetais naturais herbáceas e arbustivas — Domínio dos Cerrados, Domínio da Caatinga e Domínio das Pradarias (Campos);

Faixas de transição — correspondem às áreas de passagem de um domínio morfoclimático para outro. Nessas áreas, as características de um domínio se confundem com as de outro. Por exemplo, entre o Domínio do Cerrado e o Domínio da Amazônia, misturam-se elementos tanto de um quanto de outro.

O tema pode ser trabalhado com o professor de Ciências, que poderá contribuir abordando a fisionomia da vegetação dos domínios morfoclimáticos brasileiros; comparando a biodiversidade neles existente e suas principais ameaças, por exemplo, o fogo como fator de alteração ecológica; explicando a adaptação dos seres vivos em cada um deles; esclarecendo e exemplificando os ecossistemas aquáticos.


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2. Impactos ambientais sobre os domínios morfoclimáticos do Brasil

Impacto ambiental deve ser entendido como o resultado de ações que modificam o ambiente, podendo produzir danos, muitas vezes irreversíveis.

Ao longo da história, a ocupação humana dos domínios morfoclimáticos brasileiros provocou impactos ambientais de diversos tipos. Destacaremos alguns deles a seguir.



Impactos ambientais no Domínio Amazônico

O avanço dos projetos agropecuários causa desmatamento e queimadas, com graves consequências para a flora e a fauna, além de erosão do solo e assoreamento de rios. Podemos destacar ainda os efeitos desse avanço sobre a população local, como a expulsão dos indígenas de suas terras.

A construção de grandes usinas hidrelétricas causa a inundação de vastas áreas de floresta, de vilas e cidades, além de terras indígenas.

Assoreamento
Deposição de sedimentos (areia, solo, cascalho etc.) num rio ou porto.

Impactos ambientais no Domínio do Cerrado

A garimpagem de pedras preciosas e ouro (figura 21) é responsável por desbarrancamento de margens de rios, seguido de assoreamento e contaminação da água por mercúrio, produto utilizado no garimpo, e por óleo diesel, usado em geradores e barcos. Além disso, o avanço da agropecuária nesse domínio provoca impactos semelhantes aos citados no Domínio Amazônico.



No seu contexto

A unidade da federação em que você mora se localiza em qual(is) domínio(s) morfoclimático(s)?

Depende da unidade da federação. É uma oportunidade para levar o aluno a compreender o domínio morfoclimático predominante na unidade da federação, destacando as características do clima, do relevo, da vegetação e suas interações.

Quem lê viaja mais
RODRIGUES, Rosicler Martins.
Vida na Terra: conhecer para proteger. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2013.
O livro discute a interferência humana na natureza e suas consequências, abordando também os ecossistemas do Brasil.

CARRARO, Fernando.


A Terra vista do alto. São Paulo: FTD, 2000.
Rafael e Mariana, numa viagem com os balonistas Roni e Edu, sobrevoam a Serra do Mar e o interior dos estados de São Paulo e Mato Grosso. Por meio dessa história, o autor apresenta as diferentes paisagens e formas de relevo do espaço percorrido.
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Impactos ambientais no Domínio da Caatinga

O desmatamento realizado por grupos econômicos e a exploração de lenha para uso doméstico e produção de carvão têm causado a perda de biodiversidade, a erosão do solo e sua “desertificação”. Além disso, a irrigação inadequada tem provocado a salinização do solo.



Impactos ambientais nas faixas de transição: o caso do Pantanal

A garimpagem no Rio Paraguai e afluentes tem gerado impactos já citados no Domínio do Cerrado. Além disso, a pecuária extensiva, ao competir com a fauna nativa, provoca desequilíbrio ecológico e a pesca predatória coloca em risco algumas espécies.



Impactos ambientais no Domínio das Pradarias

A pecuária nesse domínio é caracterizada pelo elevado número de cabeças de gado por hectare. Isso provoca a compactação do solo, dificulta a regeneração das gramíneas, causa erosão e arenização (figura 22).



Impactos ambientais no Domínio das Araucárias

Já intensamente desmatado, esse domínio sofre a ação predatória de cortes ilegais de árvores, que ameaça a fauna que restou, além de provocar a erosão do solo e das vertentes e o consequente assoreamento dos rios.



Impactos ambientais no Domínio dos Mares de Morros

Esse domínio apresenta grande concentração populacional. Assim, encontra-se ameaçado pela expansão urbana — inclusive da faixa litorânea — e industrial, o que acarreta a contaminação do solo e dos rios por resíduos domésticos e industriais, a poluição do ar etc.

Os impactos sobre os Domínios Morfoclimáticos brasileiros podem causar a extinção de diversas espécies de animais e plantas. Pensando em preservar os recursos naturais e criar alternativas para o uso consciente deles, foram criadas as Unidades de Conservação.

Navegar é preciso
Fiocruz – Invivo

Nessa página, você poderá consultar informações sobre os biomas brasileiros. Basta inserir a palavra “bioma” no campo de busca para começar a navegar.

Pausa para o cinema
Eu não troco este lugar por nada!
Direção: Júlio Carvalho.
Brasil: Nutes/UFRJ, 1995.
Duração: 23 min.
Depoimentos de moradores da Ilha Grande, no litoral fluminense, sobre a exploração turística que acontece na região e interfere nas tradições locais.

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3. As Unidades de Conservação

Todos os domínios morfoclimáticos brasileiros abrigam Unidades de Conservação (UCs). Uma Unidade de Conservação é um espaço territorial com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo poder público, com limites definidos, destinado à preservação e à manutenção da diversidade biológica. As UCs foram instituídas por meio do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (Snuc), criado por lei federal em julho de 2000. Veja na figura 23 a distribuição de UCs pelo país.

As Unidades de Conservação podem ser classificadas em dois grupos: as de proteção integral e as de uso sustentável.

Unidade de proteção integral

Nesse grupo de UCs, o objetivo básico é conservar a natureza por meio do uso indireto dos recursos naturais, como a realização de visitas voltadas para as atividades educacionais, científicas e recreativas (como é o caso do ecoturismo). A extração e a comercialização de recursos naturais são proibidas.



Unidade de uso sustentável

O objetivo básico desse tipo de unidade é conciliar o uso de parte dos seus recursos com a conservação da natureza. Ou seja, é permitido o uso direto dos recursos (extração e comercialização), mas ele deve ser realizado de maneira sustentável, por meio de um plano de manejo.



Unidades de Conservação da Natureza: grupos

Unidades de proteção integral

Unidades de uso sustentável

Estação Ecológica

Reserva Biológica

Parque Nacional

Parque Estadual

Parque Municipal

Monumento Natural

Refúgio de Vida Silvestre


Área de Proteção Ambiental

Área de Relevante Interesse Ecológico

Floresta (Nacional, Estadual e Municipal)

Reserva Extrativista

Reserva de Fauna

Reserva de Desenvolvimento Sustentável

Reserva Particular do Patrimônio Natural


Navegar é preciso
ISA – Unidades de Conservação no Brasil

Nesse site do Instituto Socioambiental (ISA), você poderá obter grande diversidade de informações sobre as Unidades de Conservação do Brasil.
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Outras rotas - Jalapão

Meio Ambiente

“A paisagem natural do estado do Tocantins é marcada por campos de cerrado, [...] manchados por formações rochosas, em geral de arenito, de rara beleza. Nesses espaços, a despeito do intenso calor, a vida selvagem exibe grande diversidade biológica [...].

Na parte leste do Tocantins há uma região conhecida pelo nome de Jalapão [...], que intercala áreas arenosas com campos verdejantes.

Atualmente, essa região está protegida não só pelo Parque Estadual do Jalapão [...], criado em 2001, mas também por outras unidades de conservação em seu entorno, como a Área de Proteção Ambiental do Jalapão, a Estação Ecológica da Serra Geral do Tocantins e o Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba.

Para viajantes desavisados, alguns locais dessa região do estado podem ser confundidos com a caatinga, a vegetação associada ao semiárido nordestino. De fato, uma parcela desse mosaico tocantinense é conhecida como ‘deserto do Jalapão’. Nessa área, a vegetação é mais esparsa e o mandacaru — um cacto de porte arbóreo, comum no Nordeste — aparece com frequência. Entretanto, diferentemente de outras regiões desérticas, onde a vida é quase impossível, o Jalapão é berçário de muitas espécies importantes do Brasil Central. Essa condição só é possível porque as savanas dessa região são fartas em água, seja devido à presença de muitos rios e córregos, seja pelo vasto lençol freático ali existente.

Se hoje, mesmo diante da destruição ambiental causada por atividades humanas como o desmatamento, a agricultura e a pecuária, em poucas horas de caminhada os encontros com espécies da fauna local são constantes, nos tempos pré-coloniais os animais [...] eram ainda mais abundantes. [...]”

AGUIAR, Rodrigo L. S. de; OLIVEIRA, Jorge E. de. Jalapão: pistas do passado em um patrimônio natural. Ciência Hoje, Rio de Janeiro: SBPC, v. 45, p. 29-30, mar. 2010.



Interprete

1 No que se refere à vegetação, podemos dizer que a paisagem do Jalapão é uniforme? Explique.

2 O que explica a diversidade biológica do Jalapão?

Contextualize

3 Há alguma semelhança entre a paisagem do Jalapão e a da localidade onde você vive? Qual? Se não houver semelhança, em que ela difere do Jalapão?
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Atividades dos percursos 3 e 4

Registre em seu caderno.

Revendo conteúdos

1 Explique, com suas palavras, o que é regionalizar.

2 Sobre a atual divisão regional do Brasil em Macrorregiões ou Grandes Regiões do IBGE, responda.

a) Quantas e quais são elas?

b) Explique por que o IBGE considerou como limites das Macrorregiões as divisas territoriais dos estados brasileiros.

3 Aponte a importância dos dados estatísticos para os governos dos municípios, das unidades da federação e do país.

4 Quanto à regionalização do Brasil em Complexos Regionais ou Macrorregiões Geoeconômicas, responda às questões.

a) Quais são elas?

b) Qual foi o critério empregado nessa regionalização?

c) Essa regionalização usa, como a do IBGE, as divisas dos estados para delimitar as regiões? Exemplifique.

5 Fabiano morava no estado do Amazonas e mudou-se para o sul de Mato Grosso; Augusto morava em uma cidade próxima à divisa entre os estados de Minas Gerais e Bahia e mudou-se para São Paulo. Célia morava no Paraná e mudou-se para o Espírito Santo. Com base em seus conhecimentos sobre a regionalização do Brasil em Macrorregiões Geoeconômicas, responda: para qual(is) dela(s) eles se mudaram?

6 No jogo a seguir (montado como um jogo da velha) foram destacados nove fatores de impactos ambientais (tratados nesta Unidade) relacionados a dois grupos de domínios morfoclimáticos brasileiros. Copie o jogo em seu caderno e assinale com “X” os impactos mais associados aos domínios florestados e com “O” aqueles mais ligados aos domínios das formações vegetais naturais herbáceas e arbustivas. Depois, responda às questões.


Avanço da agropecuária sobre florestas

Garimpo de ouro e pedras preciosas

Corte ilegal de árvores

Exploração de lenha

Construção de usinas hidrelétricas

Irrigação inadequada

Expansão urbana e industrial

Elevado número de cabeças de gado por hectare

Barcos e geradores a óleo diesel

a) No “jogo da velha” ganha quem conseguir repetir na vertical, na horizontal ou na diagonal uma sequência de sinais. A que grupo de domínios está associado o “ganhador” nesse caso?

b) Quais fatores de impacto do grupo “perdedor” estão associados ao Domínio do Cerrado?

7 Observe o mapa da figura 23, na página 36, e em seguida faça o que se pede.



a) Explique com suas palavras o que são Unidades de Conservação (da Natureza).

b) Identifique no mapa qual(is) tipo(s) de Unidades de Conservação existe(m) na unidade da federação onde você vive.

c) Em qual Grande Região e Domínio Morfoclimático se situam as Unidades de Conservação de maior extensão?

d) Em qual Grande Região e Domínio Morfoclimático se situa o maior número de Reservas Extrativistas?

e) Por que as Reservas Extrativistas são consideradas unidades de uso sustentável?
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Leituras cartográficas

8 Compare os mapas e, depois, responda às questões.



a) A criação de qual estado alterou a composição da Região Norte após 1970?

b) Quais são os critérios utilizados pelo IBGE para a regionalização oficial atual do Brasil?

c) Qual é a vantagem de aproveitar as divisas territoriais dos estados brasileiros na regionalização oficial do Brasil?

Pesquise

9 Leia o fragmento de texto a seguir.



Caatingas: o Domínio dos Sertões Secos

“[…] Independentemente de a estação chuvosa comportar somatórias maiores ou menores de precipitações, o longo período seco caracteriza-se por fortíssima evaporação, que responde, imediatamente, por uma desperenização generalizada das drenagens autóctones dos sertões.

Entendem-se por autóctones todos os rios, riachos e córregos que nascem e correm no interior do núcleo principal de semiaridez do Nordeste brasileiro […]. Somente os rios que vêm de longe — alimentados por umidade e chuva em suas cabeceiras ou médios vales — mantêm correnteza mesmo durante a longa estação seca dos sertões. Incluem-se, nesse caso, o São Francisco e pro parte [em parte] o Parnaíba, ainda que o mais típico rio alóctone a cruzar sertões rústicos seja o ‘Velho Chico’ — um curso d’água que, de resto, comporta-se como um legítimo ‘Nilo caboclo’.”

AB’SÁBER, Aziz Nacib. Os domínios da natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003. p. 92.



a) A localidade em que você vive apresenta essas características apontadas no fragmento de texto? Descreva as da sua localidade.

b) Pesquise que rio brasileiro é chamado de “Velho Chico” e por que se comporta como o “Nilo caboclo”.

Desperenização
Contrário de perene, ou seja, de rio perene, cujo leito está sempre transportando a água de um rio; no caso do texto, refere-se a rio temporário, que corre apenas na época das chuvas.

Drenagem autóctone
Rede fluvial que é natural de uma região ou de certo território.

Alóctone
Que não é originário da região.
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Desembarque em outras linguagens - Araquém Alcântara: Geografia e fotografia

Meio Ambiente

Assim como a pintura e o cinema, a fotografia é uma forma de arte, além de ser muito utilizada como registro pela Geografia e por outras ciências.

No Brasil, um dos expoentes da fotografia é Araquém Alcântara. Nascido em Florianópolis no ano de 1951, Araquém Alcântara é considerado o precursor da fotografia de natureza no Brasil. Seu trabalho, entre outros aspectos, retrata a diversidade de povos e paisagens, fauna e flora de nosso país, como também as ameaças a eles. Com olhar único sobre o país, o fotógrafo revela a rica diversidade de ecossistemas desconhecidos pela maioria dos brasileiros, chamando a atenção para a necessidade de preservá-los.



Uma vida na fotografia

Nesta seção, por questão de espaço, optamos por uma linha do tempo que não mantém a proporcionalidade da escala.

A função da fotografia de natureza

“Além do amplo atributo de religar o homem ao ambiente natural, a fotografia de natureza possui diversas virtudes de importância para o ser humano e a sociedade:



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