Geografia 6º ano



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. Acesso em: 2 maio 2015.

NGDC/NOAA

Dorsal Atlântica



Página 124

Módulo 3 - Agentes internos: vulcões e abalos sísmicos

O relevo é continuamente modificado por processos naturais, geralmente muito lentos. Entretanto, alguns deles podem ser intensos e violentos, como as erupções vulcânicas e os terremotos, que podem provocar rápidas mudanças no relevo.

Vulcanismo

As erupções vulcânicas impressionam pela grandiosidade ao expelir lava, cinzas e gases. As erupções podem ocasionar catástrofes, a exemplo da que ocorreu em 79 d.C., quando a erupção do Vesúvio soterrou cidades ao seu redor, como Pompeia e Herculano, na atual Itália.

Em 2014, o vulcão Sinabung, na Indonésia, entrou em erupção, expelindo colunas de cinzas com 5 km de altura. Mais de 25 mil pessoas tiveram de sair de suas casas.

O vulcanismo é um fenômeno natural responsável pelo afloramento da lava na superfície terrestre. Pode ocorrer em razão do derretimento do material rochoso, quando há choque entre placas tectônicas, e também pela subida do magma proveniente do manto, por meio de fissuras na litosfera, que acontecem principalmente onde há separação de placas. O vulcão corresponde à abertura por onde a lava chega à superfície.

A maioria dos vulcões ativos localiza-se em uma região conhecida como Círculo de Fogo do Pacífico. Veja o mapa.

Fig. 1 (p. 124)

Fonte de pesquisa: US Geological Survey. Disponível em: ; Britannica Escola. Disponível em: . Acessos em: 8 abr. 2015.

ID/BR

CÍRCULO DE FOGO DO PACÍFICO

Círculo Polar Ártico; Trópico de Câncer; 120°O 60°O; OCEANO PACÍFICO; OCEANO GLACIAL ÁRTICO; Trópico de Câncer; Trópico de Capricórnio; Equador; 180° 45°N; 0°; 45°S; 120°L; ÁSIA; OCEANIA; AMÉRICA; Círculo de Fogo do Pacífico; Vulcões; Limite entre placas tectônicas; 0 2250 4500 km; N NE L SE S SO O NO



Fig. 2 (p. 124)

Fonte de pesquisa: Dorling Kindersley. A Terra. São Paulo: Ática, 1996. p. 18-19.

Cecília Iwashita/ID/BR

ESTRUTURA DE UM VULCÃO

Câmara


lava

cratera


nuvem de cinzas e gases

cone


Nota
Esquema em cores-fantasia e fora de proporção.

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Terremotos

Os abalos sísmicos, também chamados sismos, terremotos ou tremores de terra, podem ser sentidos na superfície terrestre, às vezes causando catástrofes. Todos os dias acontecem milhares de tremores de terra de pequena intensidade. Sua baixa magnitude não permite que percebamos as vibrações originadas no interior da litosfera que chegam à superfície.



Origem dos terremotos

Os terremotos são vibrações rápidas e inesperadas, de intensidade variável, na crosta terrestre. Eles ocorrem quando grandes pressões provocam acomodação ou fratura nos blocos rochosos. Esse fenômeno é bastante comum nas bordas das placas tectônicas.



Fig. 1 (p. 125)

Terremoto destruiu edifícios em Odessa, Ucrânia. Foto de 2011.

A_Lesik/Shutterstock.com/ID/BR

O lugar onde se origina o terremoto é chamado de foco ou hipocentro. A partir dele, as vibrações, ou ondas sísmicas, se irradiam em todas as direções até chegar à superfície. O primeiro ponto da superfície atingido pelo abalo sísmico é denominado epicentro.



Fig. 2 (p. 125)

Fonte de pesquisa: John Farndon. Dictionary of the Earth. London: Dorling Kindersley, 1994. p. 58.

Studio Caparroz/ID/BR

ESQUEMA DE TERREMOTO

epicentro

hipocentro

ondas


sísmicas

Nota
Esquema em cores-fantasia e fora de proporção.



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Medindo terremotos

Os terremotos são medidos por sismógrafos, aparelhos que registram ondas sísmicas que chegam à superfície durante um tremor. Para medir a força e a magnitude dos terremotos, costuma-se utilizar a escala Richter, cuja gradação varia de 0 a 9 graus.

Nessa escala, a transição entre um grau e outro representa 10 vezes a magnitude do grau anterior. Dessa forma, um abalo sísmico de 9 graus na escala Richter é 10 vezes mais intenso do que um de 8 graus e 100 vezes mais intenso do que um de 7 graus. Quanto maior a intensidade do abalo, maior o seu poder de destruição. Os terremotos de até 6,9 graus são considerados fracos.

Hoje, sabemos que é possível ocorrerem tremores com intensidade superior a 9 graus na escala Richter.

Quando o epicentro de um abalo sísmico ocorre no fundo do oceano, esse abalo recebe o nome de maremoto.

Fortes maremotos causam ondas gigantes que se deslocam em grande velocidade, os tsunamis. Ao atingirem o litoral, eles podem provocar grande destruição e mortes.

Em março de 2011, ocorreu na costa do Japão um terremoto de 8,9 graus na escala Richter, seguido por um forte tsunami. Esses fenômenos arrasaram uma grande área do nordeste do país e vitimaram mais de 15 mil pessoas.

Fig. 1 (p. 126)

Em 2011, a cidade de Otsuchi, no Japão, foi atingida por um tsunami, que provocou destruição e milhares de vítimas.

Yomiuri Shimbun/AFP

Sismógrafo

No ano 132, os chineses inventaram um tipo de sismógrafo. Consistia em uma urna de cerâmica com oito dragões que sustentavam bolas de metal. Quando ocorria um tremor, um pêndulo situado no interior da urna abria a boca do dragão. Este soltava a bola, que caía sobre um sapo, indicando, assim, a direção do terremoto.



Fig. 2 (p. 126)

Cecília Iwashita/ID/BR

Representação do sismógrafo chinês do século II.

Página 127

Proteção desigual

Quando atingidos por terremotos, os países ricos geralmente sofrem menos danos materiais e perdas de vidas do que os países pobres. Isso ocorre por causa do desenvolvimento de tecnologias sofisticadas que permitem construir edifícios capazes de resistir a grandes abalos. Além disso, são postos em ação intensos programas de treinamento para que a população se proteja em caso de terremoto. Por fim, há grande investimento financeiro e de esforços para reparar os danos e socorrer a população.

Em muitos países pobres, os abalos sísmicos causam maior destruição e mais mortes, pela precariedade das construções e pela falta de tecnologia, equipamentos e recursos para socorrer as populações atingidas.

Fig. 1 (p. 127)

Um forte terremoto causou grande devastação no Haiti, em 2011.

Thony Belizaire/AFP

Fig. 2 (p. 127)

Fonte de pesquisa: US Geological Survey. Disponível em:


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