. Acesso em: 23 maio 2015). Organize os alunos em grupos para realizar as várias etapas (digitar os textos, criar o e-mail do blog, seguir as etapas de criação, “colar” as imagens escolhidas, etc.). Se achar pertinente, reproduza em uma única tela a página do computador e crie, com eles, um só blog, em que serão postados os textos dos alunos, além de comentários de cada um. No caso de o blog ser coletivo, a senha que autoriza a inserção de textos pode ser de conhecimento de todo o grupo. Caso não haja computadores na escola, a atividade de criação poderá ser realizada em casa, e o professor poderá acompanhar tanto a postagem de mensagens como a participação da turma em relação aos comentários. Nesse caso, seriam criados vários blogs e cada um seria responsável pelo seu, com a elaboração de um perfil do grupo, a escolha de um título para o blog, etc. Essa é uma boa ferramenta para estimular a produção de textos e a troca de opiniões e comentários entre os grupos. Oriente os alunos a divulgar o endereço do blog para outras pessoas e estimule a postagem de comentários para os textos publicados. A turma pode definir um tempo para a postagem de cada texto, de maneira que outras produções sejam publicadas nesse ambiente eletrônico.
• Analise com os alunos os exemplos de página apresentados. Além desses, eles também podem tomar como modelo o blog de Fernando Meligeni, visto nas páginas 92 a 94, ou outros diários virtuais que costumam acessar.
Atividades de ampliação
• A atividade de produção de texto pode propiciar um trabalho interdisciplinar. Verifique a possibilidade de realizar a diagramação das páginas do diário virtual em conjunto com o professor de Arte, que poderá orientar os alunos quanto à distribuição do texto e das imagens na página e à utilização de cores.
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Planejamento e elaboração do texto
• Leia atentamente com os alunos os quadros que servem como exemplo de organização do diário
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virtual. Destaque os elementos estruturais do gênero, como a presença da data e da hora em que é “postado” o texto.
• Chame a atenção dos alunos para o fato de que muitos diários virtuais incluem também outro gênero, a autobiografia. Explique que, nessa autobiografia, alguns dados devem ser fornecidos de maneira objetiva, para que de fato ela sirva como uma apresentação.
• Ressalte que, embora nesta atividade as produções se destinem a colegas e ao professor, elas poderiam vir a ser publicadas em um blog. Assim, os alunos devem escrever tendo em mente o público que navega na internet e que é composto de pessoas de todos os tipos, idades, interesses e lugares.
Avaliação e reescrita do texto
• No momento de reler e avaliar as produções, peça aos alunos que observem se o texto é subjetivo, ou seja, se exprime traços do jeito de ser e do estilo do autor.
• Durante a exposição das páginas de diário na classe, incentive os alunos a ler as produções dos colegas e a postar comentários.
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• Ao mencionar os verbos de ligação, deixe claro que não são eles que exprimem estado ou característica do sujeito, e, sim, o predicativo. Os verbos considerados de ligação fazem justamente a ligação entre o sujeito e seu atributo.
Sugestão para o professor
Para ler
• AZEREDO, J. C. (Org.). Língua portuguesa em debate: conhecimento e ensino. Rio de Janeiro: Vozes, 2007.
Para um aprofundamento a respeito do papel do verbo nos diversos tipos de predicado, sugerimos a leitura do artigo “O verbo na estrutura do predicado”, de Evanildo Bechara, presente na obra indicada.
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• Ao ler o trecho do diário de Anne Frank, mostre que, assim como Zlata, Anne também atribuiu um nome ao diário: Kitty.
• Analise com os alunos a frase retirada do fragmento. Caso eles sintam dificuldade em entender que feliz se refere a me, substitua o pronome por um substantivo, em uma frase semelhante, como “A perspectiva de voltar à escola está deixando Anne feliz demais”. Ou simplifique ainda mais, colocando o verbo em um tempo simples: “A perspectiva de voltar à escola deixou Anne feliz demais”.
• Analise com os alunos os outros exemplos. Mostre que no predicado nominal o predicativo é sempre do sujeito, enquanto no predicado verbo-nominal o predicativo pode ser do sujeito ou do objeto.
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• No poema de Leminski, na atividade 2, peça aos alunos que relacionem todos os atributos vinculados ao eu lírico. É importante que os alunos percebam as relações que se criam entre os elementos da oração antes de partir para a classificação do predicado.
Sugestão para o professor
Para ler
• VIEIRA, S. R.; BRANDÃO, S. F. Ensino de gramática: descrição e uso. São Paulo: Contexto, 2007.
Esse livro mostra por que a universalização do Ensino Fundamental tornou necessário rever o que ensinar nas aulas de Língua Portuguesa.
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• Leia com os alunos a notícia sobre Daniel Radcliffe. Trabalhe com eles o sentido do verbo achar no título. Pergunte qual a transitividade desse verbo no contexto (transitivo direto), qual seu complemento (sua amada perdida) e como se classifica esse complemento (como objeto direto). Só então passe aos itens a a e.
• Na questão 2, peça aos alunos que comparem o sentido do verbo achar na manchete com o sentido desse verbo no título da atividade 1.
• Dê outros exemplos de construções em que o objeto direto de achar é caracterizado por um predicativo do objeto. Por exemplo: “Advogado acha sentença apressada”.
• Peça aos alunos que, durante alguns dias, leiam jornais buscando frases com predicativo do objeto, para que verifiquem a relação entre a possibilidade de síntese representada pelo predicado verbo-nominal e os gêneros jornalísticos.
• Chame a atenção para construções com predicativo do objeto que podem resultar em ambiguidade. Por exemplo, em O povo julgou o político culpado. Nesse caso, culpado tanto pode ser predicativo do objeto direto (o político), como adjunto adnominal do núcleo do objeto direto (político).
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• Antes da resolução dos itens da atividade 1, peça aos alunos que leiam os textos (inclusive os títulos) e pergunte que palavras são semelhantes quanto ao som.
• Pergunte qual a diferença de sentido entre essas palavras (absolver e absorver), recomendando que
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levem em conta os contextos em que elas foram empregadas.
• Após discutir o conceito de paronímia, solicite aos alunos outros exemplos de palavras parônimas, como emigrar e imigrar, vultoso e vultuoso, infringir e infligir, etc. Faça com eles uma consulta ao dicionário para esclarecer o sentido de todos os parônimos.
• Sugira aos alunos que construam frases com os parônimos citados.
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• Leia com os alunos a proposta da seção Entreletras e proponha que, antes de mais nada, cada um pense num acontecimento marcante em sua vida.
• Converse com os alunos sobre as informações que é preciso dar ao leitor para que ele compreenda com clareza os fatos relatados (por exemplo, as informações relacionadas ao tempo e ao lugar em que ocorrem os fatos).
• Oriente-os, entretanto, a não mencionar o próprio nome no relato, pois a identidade do autor de cada texto deverá ser adivinhada pelos colegas ao fim da atividade.
• Depois que o autor do texto for revelado, peça-lhe que explique aos colegas por que aquele acontecimento foi marcante para ele.
Sugestões para o aluno
Para ler
• FURIASSE, Mariana. Rafaela. São Paulo: Edições SM, 2002.
Rafaela é uma adolescente que sofre por sua aparência. Esse livro é um diário ficcional em que ela conta suas emoções e sentimentos.
• FILIPOVI´C, Zlata, CHALLENGER, Melanie. Vozes roubadas — diários de guerra. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
Nesse livro, foram resgatados catorze diários escritos por crianças ou jovens durante conflitos, da Primeira Guerra Mundial à Guerra do Iraque, passando pela Guerra do Vietnã, pela Intifada e por diversos momentos da Segunda Guerra Mundial.
• MACFARLANE, Aidan; MCPHERSON, Ann. Diário de um adolescente hipocondríaco. São Paulo: Editora 34, 1993.
A história de um garoto de catorze anos com problemas universais entre os adolescentes: quer se matar por causa das espinhas, briga com a irmã dia e noite, acha que sua mãe é incapaz de compreendê-lo, etc.
Para assistir
• Vida de menina. Direção: Helena Solberg. Brasil, 2004.
Pouco após a abolição da escravatura e a proclamação da república no Brasil, Helena Morley começa a escrever seu diário, que revela seu universo e um país adolescente como ela.
• Diários de motocicleta. Direção: Walter Salles. EUA, 2004.
Che Guevara era um jovem estudante de medicina que, em 1952, decide viajar pela América do Sul com seu amigo Alberto Granado. A viagem é realizada em uma moto, que acaba quebrando após 8 meses. Eles, então, seguem viagem em caronas e caminhadas, conhecendo novos lugares e pessoas.
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• Na atividade 1, leia o trecho da crônica de Rubem Braga com os alunos e retome algumas características do gênero crônica (visto no capítulo 3 do livro do 7º ano).
• Pergunte aos alunos se conheciam esse costume de entregar pão e leite de porta em porta. Pergunte também o que pensam do fato de o padeiro não ser visto como pessoa, mas simplesmente como aquele que executa a tarefa de trazer o pão, e se já presenciaram alguma situação em que um profissional foi ignorado como indivíduo.
• Inicie a questão 4 lendo com os alunos o pequeno fragmento do conto de José J. Veiga, importante autor brasileiro do realismo fantástico. Pergunte aos alunos o que o fato de a lida com a máquina envolver graxa lhes diz sobre a época retratada no conto. Ajude-os a perceber que isso pode ser indício de que a narrativa não se passa no tempo atual, pois hoje associamos a ideia de máquina a fios, chips, transistores, fibra de vidro, etc. Na sequência, informe que o livro A estranha máquina extraviada é de 1967.
• Diga aos alunos que, antes de tudo, identifiquem os verbos dos trechos destacados. Qualquer análise sintática é facilitada quando se parte da identificação dos verbos e dos respectivos sujeitos.
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Retomada dos conteúdos
• Peça aos alunos que montem no caderno um esquema sintetizando o que aprenderam sobre os gêneros diário íntimo e diário virtual. Nesse esquema devem constar as principais características de cada gênero e as principais semelhanças e diferenças entre eles.
• O esquema deve apresentar uma parte verbal (os textos, sempre curtos) e uma parte não verbal (esquemas, quadros e setas).
• Para a retomada dos conhecimentos linguísticos, organize a classe em grupos e entregue a cada um cadernos de jornal e revistas. Peça aos grupos que façam um levantamento:
• Os títulos e subtítulos das notícias e reportagens são formados, em geral, por quantas orações?
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• A maioria dessas orações apresenta predicado verbal, nominal ou verbo-nominal?
• Há algum predicado verbo-nominal com predicativo do objeto? Se sim, qual é o verbo da oração?
A autoavaliação
• Além das questões de autoavaliação propostas, peça aos alunos que reflitam: será que, para compreender melhor o que está sendo estudado agora, teriam de retomar algum estudo feito em capítulos anteriores ou mesmo nos livros dos anos anteriores? Em caso positivo, estimule-os a buscar esses conteúdos antigos e disponha-se a ajudá-los.
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• Para apresentar o projeto, promova uma roda de conversa sobre moda com a turma, estimulando a reflexão dos alunos a partir das questões do livro. É importante que eles comecem a perceber como a mudança no vestuário está relacionada com as transformações sócio-históricas.
• Instigue a conversa sobre a moda do presente com fotografias de revistas especializadas em moda. Mostre os diferentes estilos do vestuário contemporâneo e pergunte o que cada modo de vestir comunica.
• Para tratar da moda do futuro, comente com os alunos uma notícia sobre tecidos tecnológicos. Desse modo, eles podem pensar a respeito do impacto dos avanços tecnológicos no vestuário. Leve para sala de aula, por exemplo, cópias da notícia publicada no site da revista Exame sobre tecidos inovadores, disponível em:
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