O lirismo contemporâneo de delermando vieira



Yüklə 147,29 Kb.
səhifə3/3
tarix17.01.2019
ölçüsü147,29 Kb.
#98955
1   2   3

O Livro da Esphinge

O Livro da Esphinge ou o “Fisgar do anzol na palavra” é construído por 15 poemas que fazem uma tecelagem existencialista, e ao mesmo tempo, metalinguística, numa procura incessante da chave do poético, tentando decifrar o enigma da esfinge de Tebas: “Decifra-me ou devoro-te”. Os traços e a posição solidamente agachada da esfinge expressam não a angústia, inventada pelo lirismo romântico, mas a serenidade de uma certeza. “Nenhuma inquietação, nenhum temor nos traços como vemos nas máscaras gregas. Não estão fitando um enigma cuja grandeza as perturba, mas chegando interiormente a uma verdade, cuja plenitude as preenche ao contemplar o nascer do sol”. (Chevalier & Gheerbrant, 1990, p. 389). E, no silêncio e na quietude tranquila da esfinge, seu livro permanece fechado, mas pode ser desvelado por aquele que itimorato, intrépido como um Teseu, segue o fio de Ariadne, vence monstros e alcança o ideal. Para o poeta, o ideal encontra-se na plenitude da linguagem poética.

Delermando Vieira é um poeta que diuturnamente constrói sua poética, e tem consciência de que o artista deve tomar cada palavra, fisgar uma por uma, conhecer-lhe a magia, os segredos da esfinge, desvendar os labirintos de seus novelos, nós e elos, percorrer todo seu reino e conhecer seus terrenos para não ser devorado pela mediocridade. Esse poeta trabalha em silêncio, desvela os segredos da esfinge e, com a calma e a humildade dos sábios, afirma no XI e XII poemas (p.111/112): Em toda a minha vida/nada fiz/senão fazer./Toda a minha vida/foi galope de um galo/e seu canto/fazendo a manhã ser!/ / Para soerguer minha ternura, / fiz de minha palavra/novelo, /tear, /tessitura. /Com a flauta /e o sopro/da eternidade/nada teci/além de tempestade. No décimo quinto poema, intertextualiza o conflito dos mortais: Meu Deus, por que me abandonaste?/ se sabias que não sou deus,/ que não sou Drummond? (p.115). Aqui está o melhor deste poeta, a consciência de que a chave do poético só abre a porta para quem consegue decifrar o segredo da esfinge. O poeta mineiro Drummond, com o “Poema de sete faces”, fisgou o anzol da palavra, mas também o poeta goiano Delermando, ninguém pode duvidar, ele já conhece o poder das palavras, o poder do silêncio, as mil faces secretas sob a face neutra , trouxe a chave, e o poético foi desvelado nos labirintos do seu novelo poético.



Sepulto Coração

Sepulto Coração, apresenta cinco poemas de natureza metafísica: “Morto coração” (p.119), “Um ataúde no coração” (p. 121), “Feito tambor” (p.123), “Do obscuro em si” (p. 124) e “Toccata” (p.126):
Quando te toco,

toca em mim

a luzazul de um desejo;

e no andejo de tocar-te,

antes fogo do que flauta,

soa em mim o crepitar de um calor,

que tanto queima

e tanto bate

e muito arde

no eterno fogo do amor.(p.126)


O poema “Toccata” experimenta uma declaração de amor à composição poética, na medida em que o poema pode ser caracterizado pela vivacidade e o virtuosismo, sem desenvolvimento de temas e repetição de partes. A poesia precisa, antes de tudo, do toque do seu instrumento maior: a palavra polissêmica. Com sua multiplicidade de sentidos, o texto literário possibilita ao “eu” lírico sentir um enorme prazer:

Quando te toco,

é musamúsica,

é como tocar uma toccata,

numa sonata de muita alma

ou explosão –

(...)(p.126)
E, nesse deleite o poeta vive e morre. Porém, seu coração fica sepulto na doce música de sua “Toccata”, na composição instrumental de sons e imagens. No entanto, o poeta morre e sua poesia fica eterna como a de Homero, de Ovídio, de Dante, de Shakespeare, de Camões, de Byron, de Victor Hugo, de Rilke, de Baudelaire, de Mallarmé, de Rimbaud, de Verlaine, de Fernando Pessoa, de Bandeira, de Drummond, de João Cabral e de todos os grandes poetas que se imortalizaram através de seus textos – retratos da vida, com seus labirintos existenciais, mortes e renascimentos de todos esses corações que, por terem sido sepultados na arte poética, nunca vão deixar de palpitar no sentimento de quem ama a poesia.
Os Labirintos do Novelo

A última parte é a Canção de amor e morte que não a de Rainer e Maria Rilke mas, verdadeiramente, Os labirintos do novelo formados por sete opus. A primeira composição tem início a partir da epígrafe de William Shakespeare na sua representação maior de vida e arte, de amor e morte: sua criação fundamental, seu Hamlet, seu “ser ou não ser, eis a questão”. E a questão maior de Delermando Vieira é conhecer as faces secretas da arte, aqui representada em sete composições. Seriam estes sete opus um “Poema de sete faces?” Seria este poeta um guache na vida? Nesta primeira composição, o “eu” lírico apresenta sua palavra, caminhos, descaminhos, vida, leituras do mundo, desafios, becos, recantos, encantos, dúvidas, questões resolvidas ou não, seu ser e seu não ser.

No segundo opus, o “eu” poético revela a descoberta do amor-poesia. Tendo como epígrafe o “Poema Da Purificação” de Carlos Drummond de Andrade: "Depois de tantos combates / o anjo bom matou o anjo mau / e jogou seu corpo no rio”, esse texto mergulha no desejo de amar: Nunca amei alguém!/Não sei o que é amar. /Do amor nada sei. /Sei apenas que amar demais/ não sei. /Não sei se alguém me ama/e, por ter amor a mim, amor reclama; /e, por tal fato, /angústia e chama, /chama-me!, /(...) Agora,/se não for chama,/ou amor,/o que ora sinto,/na verdade não me entendo/nem decifro: minto!

A lírica de Delermando exprime um grande desejo de amar. Porém, esse amor é direcionado à melhor palavra, à mulher palavra. Do amor físico, evidencia-se um desejo de descobrir o erotismo do texto literário, sempre numa construção imaginária e às vezes angustiante.

Por isso, a construção de sua poética precisa do som da flauta de Anfion, o mitológico filho de Júpiter e de Antíope, poeta e músico, que construiu os muros de Tebas. Segundo a fábula, as pedras se dispunham por si próprias ao som da lira.

O toque de tocar-te

feito flauta,

embora não tocando

amado fosse

no que de queda

a vida levantasse

o aço da alface

e sua foice; (p.138)
Delermando é um poeta consciente da dificuldade que existe na conquista da arte literária. Depois da descoberta, é preciso construir sua poesia no toque da flauta, até que sua arquitetura imaginária se delineie e tome concretude. No toque da flauta, o poema vai surgindo nas ondas da linguagem e deixando visível o segredo das palavras, do poeta, da poesia. O amor se torna forte à medida que as imagens da poesia se tornam mais nítidas. A poesia se torna eterna à medida que o amor se vai solidificando e o poeta vive por este amor, com no “Opus IV” (Por Teu Amor, p. 142) :

Por teu amor,

meu amor,

amor só tenho

como empenho

este engenho

de imaginar,

se é paisagem

esta paixão,

que tanto mira,

mas nunca atira:

só quer matar?(p.142).


Neste poema, o amor e a morte se cruzam na paixão, no momento extremo de transformação que sugere, de alguma forma, as elegias do poeta tcheco, Ranier Maria Rilke. Este artista da palavra é um dos poetas tortos que encantam o mundo, com seu estilo preciso, concreto, marcado por riqueza de metáforas. Suas reflexões um pouco místicas sobre as coisas exprimem a morte como uma transformação da vida e uma realidade interior que, junto com a vida, formam uma coisa única. A maioria de seus sonetos desse canta a vida e a morte como uma experiência cósmica.

O “Opus V” ou (Enterro), (p. 143) também traduz um momento de reflexão sobre a existência, o amor e a morte: Minha mãe me matou, / quando se foi / (para sempre) / no seu enterro. / Enterrar às vezes / é um verbo feito de muita / terra, e crença. / Mas, sabe o verbo, a terra, / o que a gente pensa? Amor-dor-morte formam um conjunto de fundamental importância na complementação de uma grande paixão. O amor sem a morte não existe. Ama-se mais que à própria vida, morre-se de amor e por amor. Morrer de não morrer, dizia Santa Tereza insistindo no paradoxo de que morrer seria viver. Para a religiosa, morrer pelo amado era viver.

A vida e a poesia são construídas com dificuldades. Para nascer um novo ser, primeiro haverá uma morte. Há sempre uma Canção de Amor e Morte na vida. A pequena morte do prazer é a primeira que se mostra, mas precisa principalmente haver a fecundação com o sacrifício do espermatozóide. Um ser humano é fecundado, uma nova existência começa a ser gerada e um ser acaba de dar sua vida por esta nova. A poesia, como a vida, também é edificada sobre dificuldades, resignação, pequenas mortes, doação. “O poeta não nasce poeta” (Fernandes, J. 1984, p. 179), ele se estrutura ao longo de um árduo caminho, muito trabalho, sofrimento, às vezes, renúncias e, principalmente, muito amor.

A poesia reflete a vida e, tanto uma como outra, são difíceis de ser interpretadas, reproduzem imagens que é preciso muita perspicácia para entender, estão no silêncio das metáforas vivas. O poema VI (Peixepérola) metaforiza esta eloquência do silêncio do texto literário: Piam soturnas/ nos turnos/tardios/do meu/ser/as aves/da noite./Um silêncio de mármore/e cidra/invade-me os confins da alma/revolta/nas ondas/das cordas/e as bordas/das asas/dos anjos/de fogo/(lâminas)/nos telhados: pardais?

O crítico e poeta Gilberto Mendonça Teles afirma que o silêncio é o espaço vazio, entre o significante e o significado, lugar da figura e, portanto, lugar do discurso literário (Gilberto, M.T.1989, p.13). O silêncio é a sintaxe invisível, o limite entre o significante e o significado, que as tornará visível quando o poeta penetrar no rio da linguagem poética, transpuser o silêncio escuro das palavras e descobrir sua canção iluminada, a canção do “peixepérola”, no canto silencioso da obra de arte no seu inexorável estranhamento a exprimir: Nada aqui dentro, além/da Ave Maria de Schubert/e um velho Portinari na parede./Apenas, nas penas da noite,/um peixepérola nada nos meus olhos/em frenesi,/como um bilro se enfiando/ou infiltrando-se no fio de si!

O último opus, dentro do espírito da poesia metafísica, expressa sua posição de poeta Humano demasiadamente Humano , como denominou Friedrich Wilhelm Nietzsche, na comemoração do centenário de Voltaire, o livro para espíritos livres. Mas, no todo, observamos uma literatura balizada no silêncio e na a ação consciente e duradoura com as palavras conforme os pressupostos da pós-modernidade.

A literatura pós-moderna, conforme Hassan, “está centrada em torno da história do destino do poeta Orfeu, que foi desmembrado pelas Mênades, porque elas tinham ciúmes da atenção que ele dava aos rapazes. A cabeça de Orfeu, atirada com a lira do poeta no rio Hebro, continuou a cantar depois de cortada. Essa narrativa oferece um meio de compreender o que ele considera a desarticulação deliberada das tradições da literatura pelas gerações dos escritores pós-1914.” (HUTCHEON, L. 1991, p. 92). Assim, a literatura que expressa a pós-modernidade é a “literatura do silêncio”, pois é no segredo inerente das metáforas que, a literatura de aspecto desestruturado, hermético e virtual diz o indizível. Quanto à leitura da obra pós-moderna, seu enredamento pode ser entendido se o leitor perceber que, para a fruição do texto literário é necessário imergir no silêncio do discurso artístico e procurar ouvir o canto órfico da arte da palavra, ou então refletir sobre a seguinte consideração de Martin Heidegger sobre o que é leitura: “Mas o que ler, senão reunir: reunir-se à reunião do não-dito no dito?” (HEIDEGGER, M. (1958), p. 128/129).

CONCLUSÃO

Delermando Vieira – nascido em Caldas Novas, Goiás – é poeta, contista e novelista; possui uma bibliografia invejável: é autor de quinze livros publicados e onze obras premiadas várias vezes, nas áreas da poesia e do conto, somando um total de 103 premiações em concursos literários ocorridos em Goiás e em outros Estados. Sua poesia tem correspondência com o Pré-Simbolismo de Baudelaire (1827-1867) e Edgar Allan Poe (1809-1849). Seguiu também os caminhos dos poetas mágicos Verlaine, Rimbaud e Mallarmé. De Stéphane Mallarmé (l842-1898), Delermando adquiriu a consciência de “buscar suas armas dentro da própria linguagem da poesia” (Friedrich, H. 1978, p.15), mesmo sabendo que nada é definitivo. Desta linhagem de poetas, nasceu a lírica moderna desse poeta, que traduz seu tempo, o homem e o conhecimento sobre o poético.

A lírica de Delermando Vieira conduz o leitor a verificar a existência das coisas, o caos e a ordem de tudo. A arte deste poeta faz o leitor pensar sobre o ser e o estar das coisas e dele mesmo, buscar perguntas intrigantes e respostas inteligentes e a filosofar. Seu texto poético eleva o homem à Filosofia e, esta por sua vez, encaminha o ser a uma passagem para o poético, para uma alquimia verbal, para uma descoberta da magia e do poder do verbo literário. “A palavra é que leva uma coisa a ser coisa” ( Benedito Nunes, 1986, p.199). As palavras são poderosas e, de acordo com a interpretação de Heidegger: “As palavras não são simples vocábulos (Wörter), assim como baldes e barris dos quais extraímos um conteúdo existente. Elas são antes mananciais que o dizer (Sagen) perfura, mananciais que têm que ser encontrados e perfurados de novo, fácies de obturar, mas que, de repente, brotam de onde menos se espera. Sem o retorno sempre renovado aos mananciais, permanecem vazios os baldes e os barris, ou têm, no mínimo, seu conteúdo estancado”. (Apud. Idem. p. 260 )

Nesse sentido, a poesia efetua um retorno sempre renovado. O poeta é aquele que perfura os mananciais, tomando os vocábulos como palavras dizentes. Seu caminho não vai além das palavras; ele caminha adentra-as uma a outra, escutando-as e fazendo-as falar. O retorno opera-se no intervalo do silêncio, que vai de palavra a palavra, quando o poeta nomeia o discurso dizente. É a nomeação que leva a coisa a ser.

Antes da nomeação, o verbo, assim como a natureza, estava imersa no caos aparente da existência. O artista da palavra desvela a realidade das coisas por meio do texto poético, quebrando assim o silêncio das palavras, nomeando a existência das coisas e fazendo tudo emergir aos olhos do leitor por meio da reflexão sobre a vida, a morte, o presente, o futuro e o pretérito. Só a palavra tem o poder de renomear e reviver o passado extinto.

O poeta Mallarmé dizia que a poesia se faz com palavras, e que é o poeta que lhes concede a iniciativa de que elas falem por si mesmas. O filósofo Martin Heidegger (1889-1976), no empreendimento de averiguação, inquiriu e procurou conhecer a essência da linguagem como filósofo e como um bardo da palavra. No geral, o poeta e o filósofo buscam a linguagem poética na sua pura essência dizente. Por estas e outras experiências e pensamentos, a “Filosofia se avizinhará da poesia tanto quanto a filosofia da ciência. E ambas falarão sempre do ser. Os textos dos poetas e dos filósofos rememoram reiterados e veladamente, mas de maneira diferente, essa experiência congênita à própria linguagem e à humanidade do homem” (Benedito N.1986, p.188). Heidegger afirma mesmo que a Filosofia está mais próxima da poesia do que da ciência.

A lírica moderna de Delermando Vieira é uma metáfora viva sobre a vida e a arte: poetiza enquanto filosofa ou vice-versa. Nesse jogo, entre o poético e o filosófico, a arte da palavra desvenda a lírica da existência e da própria linguagem literária. Ao tornar presente o real, desvelando suas verdades doloridas, o artista transfigura seu mundo por meio do poder da palavra, no trabalho diuturno, numa construção demorada, que vai se edificando com dificuldade e, principalmente, com muito exercício intelectual, paciência e esforço.

É claro que não basta ter vontade, inclinação, desejo de lidar com as palavras e buscar a famosa inspiração. O artista precisa ter talento. Delermando Vieira tem agudeza de espírito, uma disposição natural e superior para o poético.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. Trad. Alfredo Bosi. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

BLANCHOT, Maurice. O Espaço Literário. Trad. Albaro Cabral. Rio de Janeiro: Rocco, 1987.

BOSI, Alfredo. O Ser e o Tempo da Poesia. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

CHEVALIER,J. & CHEERBRANT, A. Dicionário de símbolos. Trad. Vera da Costa e Silva, et al. Rio de Janeiro: José OLYMPIO, 1990.

COHEN, Jean. A Plenitude da Linguagem (Teoria da Poeticidade). Trad. José Carlos Seabra Pereira. Coimbra: Livraria Almedina, 1987.

FRIEDRICH, Hugo. A estrutura da lírica moderna. Trad. Marise N. Curioni, São Paulo, Duas Cidades, 1978.

HEIDEGGER, MARTIN. Arte y Poesia. Trad. Samuel Ramos, México, Fondo de Cultura Económica, 1978. p.

HUGO, Friedrich. Estrutura da lírica moderna: da metade do século XIX a meados do século XX. Tradução do texto por Marise M. Curioni; trad. das poesias por Dora F. da Silva – São Paulo: Duas Cidades, 1978.

HUTCHEON, L. Poética do pós-modernismo: história, teoria e ficção. Tradução de Ricardo Cruz. Rio de janeiro: Imago,1991.

KANT, Immanuel, Crítica da razão pura. Trad. Valério Rohden e Udo Baldur Moosburger. São Paulo Nova Cultural, 1987.

KIERKEGAARD, Sören. Conceito de angústia; O desespero humano; temor e tremor. Trad. Carlos Grifo, José Maria Marinho. São Paulo, Nova Cultural, 1988.

LANGER, Susanne, K. Sentimento e Forma. Trad. Ana M. Goldberger Coelho e J. Guinsburg. São Paulo: Perspectiva,1980.

LEFEBVE, Maurice-Jean. Estrutura do Discurso da Poesia e da Narrativa. Trad. José Carlos Seabra Pereira. Coimbra: Livraria Almedina, 1980.

LIMA, Maria de Fátima Gonçalves. O signo de Eros na Poesia de Gilberto Mendonça Teles. Goiânia, Kelps, 2005.

___O rio innesgotável de Delermando Vieira. http://www.jornalopcao.com.br/posts/opcao-cultural/o-rio-inesgotavel-de-delermando-vieira

NUNES, Benedito. Passagem para o Poético. São Paulo: Ática, 1986.

NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. Obras incompletas; seleção de textos de Gerard Lebrun, Trad. de Rubens Rodrigo Torres Filho. São Paulo, Nova Cultural, 1987.

NEWTON, Sir Isaac. Princípios matemáticos da filosofia natural. Trad. Carlos Lopes de Matos.São Paulo. Nova Cultural, 1987.

PAZ, Otávio. O arco e a Lira. Trad. Olga Savary. Rio de Janeiro, Agir, 1980.

POUD, Ezra. ABC da Literatura. Trad. Augusto de Campos e José Paulo Paes. São Paulo: Cultrix, 2002.

_____________ A arte da poesia. Trad. Heloísa de Lima Duarte e José Paulo Paes. São Paulo, Cultrix. Universidade de São Paulo, 1976

RICOEUR, Paul. A Metáfora Viva. Trad. Dion Davi Macedo. São Paulo: Edições Loyola, 2000.

ROTTEDAM, Erasmo de. Elogio da loucura. Trad. Paulo M. Oliveira. São Paulo, Nova Cultural, 1988.

VIEIRA, Delermando. Os labirintos do novelo. Goiânia, Instituto Goiano do Livro (IGL), Unidade da Agência Goiana de Cultura Pedro Ludovico Teixeira (Agepel), 2000.



WALTHER, Ingo F. et alli. Vicent Van Gogh. Trad. Cristina Rodriguez e Artur Guerra. Lisboa. Taschen, 1998.

www.encantosepaixoes.com.br/poesia1742.htm
Yüklə 147,29 Kb.

Dostları ilə paylaş:
1   2   3




Verilənlər bazası müəlliflik hüququ ilə müdafiə olunur ©muhaz.org 2024
rəhbərliyinə müraciət

gir | qeydiyyatdan keç
    Ana səhifə


yükləyin