participação da maioria da população, dos trabalhadores. As mulheres estavam
excluídas dos direitos políticos em todos os países independentes do mundo. O
racismo encontrava-se institucionalizado em lei e normas em um grande
número de países. Uma parte significativa do mundo era governada por forças
coloniais ou por dinastias imperiais. Em comparação com tudo isso, que Estado
temos agora? Na grande maioria dos países, institucionalizaram-se Estados
democráticos, onde o sexismo e o racismo são, pelo menos, vergonhas ilegais,
embora, naturalmente, ainda persistam. Estados onde certos serviços sociais,
como por exemplo a educação, formam parte da rotina cotidiana do aparato
estatal. Tal trajetória teve custos enormes: as duas guerras mundiais,
numerosas guerras civis e coloniais, revoluções e contrarrevoluções, ditaduras
sangrentas e repressões brutais. [...]. Em um balanço geral podemos ver como
durante essas décadas também se produziram importantes progressos, assim
como um número significativo de lutas pela emancipação e pela liberdade.
THERBORN, Göran. As teorias do Estado e seus desafios no fim de século. In:
SADER, Emir; GENTILI, Pablo (Org.). Pós-neoliberalismo II: que Estado para
que democracia?. Petrópolis: Vozes, 1999. p. 88.
FONTE: Filipe Rocha/Arquivo da editora
LEGENDA: Plenário da Câmara dos Deputados durante sessão do Congresso
Nacional realizada em 2015, para a votação da Medida Provisória 665/14, que
trata de novas regras para o acesso ao seguro-desemprego.
FONTE: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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