Reis Química



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. Acesso em: 18 abr. 2016.

Parte do lixo contaminado da Nuclemon foi para o aterro em Perus

“A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Municipal de São Paulo, que em 1991 apurou responsabilidades da exposição à radiação sofrida pela população paulistana, mostra que a Nuclemon Mínero-Química, uma das empresas do programa nuclear brasileiro, depositou lixo químico – torta de fosfato trissódico – por vários anos no Aterro Bandeirantes, em Perus, zona norte da capital. Isso, segundo a CPI, representa risco para trabalhadores no local e à população vizinha. A quantidade enterrada é desconhecida. As atividades da Nuclemon foram absorvidas pelas Indústrias Nucleares do Brasil (INB).

Para a Cnen, responsável pela fiscalização das instalações nucleares e radioativas no país, não há riscos ao meio ambiente e população em geral, pois há monitoramento periódico dos níveis de radiação das antigas instalações da Nuclemon em Interlagos, zona sul.

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Manual do Professor
=PG=365=

A Prefeitura de São Paulo evita falar a respeito desse assunto. Segundo o Departamento de Limpeza Urbana (Limpurb), órgão da administração municipal que gerencia a coleta de lixo na capital, a Nuclemon não consta do cadastro de grandes geradores de resíduos.

O Aterro Bandeirantes, considerado de classe 2, está apto apenas a receber lixo doméstico, e não pode receber esse tipo de resíduo industrial contaminado. Hoje o Aterro Bandeirantes está desativado e gera gás para produção de energia elétrica.”

REINA, Eduardo. 23 abr. 2010. Disponível em: . Acesso em: 18 abr. 2016.



Resolução dos exercícios

1 Porque o césio é um metal alcalino muito reativo quimicamente. Na forma de uma liga metálica, ele adquire estabilidade química e é possível utilizar apenas suas propriedades radioativas.

2 Césio sdu001064:users:sdu001064:desktop:screen shot 2017-09-13 at 09.35.38.png (núcleo estável): possui 55 prótons, 55 elétrons e 78 nêutrons.

Relação n/p = 1,42.

Césio sdu001064:users:sdu001064:desktop:screen shot 2017-09-13 at 09.35.38.png (radioativo): possui 55 prótons, 55 elétrons e 82 nêutrons.

Relação n/p = 1,49. Por ser mais pesado, o núcleo do césio-137 é mais instável.



3 Alternativa a.

O contador Geiger mede a intensidade de radioatividade, detectando e contando as partículas alfa emitidas por elementos radioativos, com base no poder ionizante dessas partículas.



4 Alternativa c.

Os raios gama são uma forma de radiação eletromagnética. Por não possuírem massa ou carga, eles são mais penetrantes que as radiações alfa e beta.



5 Alternativa a.

Na primeira lei de Soddy, vimos que, quando um átomo emite uma partícula alfa (sdu001064:users:sdu001064:desktop:screen shot 2017-09-12 at 15.51.49.png), o número atômico (Z) doátomo resultante diminui em 2 unidades, e o número de massa (A) diminui em quatro unidades, o qual é semelhante a um átomo de hélio.



6 Alternativa d. Se parte do feixe foi atraída pela placa carregada positivamente, sabemos que essa era a partícula beta negativa e a parte que não sofreu desvio são os raios gama. Portanto a equação de Soddy ficará:

sdu001064:users:sdu001064:desktop:screen shot 2017-09-13 at 09.37.43.png

7 a)

sdu001064:users:sdu001064:desktop:screen shot 2017-09-13 at 09.45.50.png

b) são isótopos:



sdu001064:users:sdu001064:desktop:screen shot 2017-09-13 at 09.46.40.png

8 Alternativa b.

sdu001064:users:sdu001064:desktop:screen shot 2017-09-13 at 09.47.07.png

A equação acima mostra que o número atômico, Z, aumentou em 2 unidades e o número de massa, A, permaneceu o mesmo, o que significa que duas partículassdu001064:users:sdu001064:desktop:screen shot 2017-09-12 at 15.20.35.pngforam emitidas.



9 a) Pelo gráfico concluímos que o tempo de meia-vida é de 30 anos

b) sdu001064:users:sdu001064:desktop:screen shot 2017-09-13 at 09.47.56.png

O tempo para que 87,5% da amostra tenha se desintegrado é de 90 anos.

10 a) sdu001064:users:sdu001064:desktop:screen shot 2017-09-13 at 09.50.51.png

Para que a ação radioativa desse isótopo se reduza a 1/4, são necessários 56 anos.

b)

 sdu001064:users:sdu001064:desktop:screen shot 2017-09-13 at 09.51.09.png



11 a)

sdu001064:users:sdu001064:desktop:screen shot 2017-09-13 at 09.51.38.png

b)

 sdu001064:users:sdu001064:desktop:screen shot 2017-09-13 at 09.52.18.png



12 

sdu001064:users:sdu001064:desktop:screen shot 2017-09-13 at 09.53.06.png

13 

sdu001064:users:sdu001064:desktop:screen shot 2017-09-13 at 09.53.36.png

No decaimento radioativo ocorre a emissão de 4 partículas alfa e 2 partículas beta.



Manual do Professor 365
=PG=366=

14 Resposta: 19. São corretos os itens 01, 02 e 16. Item 04: errado, as partículas projéteis são obtidas da emissão natural de elementos radioativos. O acelerador de Van de Graaf apenas “acelera” a velocidade dessas partículas. Item 08: errado, o nêutron, por não possuir carga elétrica, não sofre a ação dos campos elétricos dos átomos e segue seu trajeto sem perder energia. Por isso, é o projétil mais utilizado.

15 Alternativa b.

Equação da reação envolvida (segundo o enunciado).



sdu001064:users:sdu001064:desktop:screen shot 2017-09-13 at 09.55.33.png

114 prótons; 175 nêutrons, 114 elétrons.



16 Alternativa d.

sdu001064:users:sdu001064:desktop:screen shot 2017-09-13 at 09.56.00.png

X possui número atômico 3; é isótopo do lítio.

17 Alternativa d.

sdu001064:users:sdu001064:desktop:screen shot 2017-09-13 at 09.56.53.png

X é o isótopo 22 do neônio (Z = 10).

18 Alternativa a. Como o número atômico do urânio é 92, a soma do numero atômico dos dois elementos formados após fissão deve ser 92. Como o bário tem Z = 56, o elemento X terá Z = 36, o qual corresponde ao Kr.

19 Alternativa e.

sdu001064:users:sdu001064:desktop:screen shot 2017-09-13 at 09.57.57.png

20 Alternativa b.

sdu001064:users:sdu001064:desktop:screen shot 2017-09-13 at 09.58.24.png

21 Alternativa a. A bomba de hidrogênio é uma bomba de fusão, ou seja, em que dois átomos leves se fundem para formar um único átomo mais pesado.

Compreendendo o mundo

Nesta unidade vimos os principais fenômenos relacionados à atividade nuclear. As incríveis possibilidades de aplicações e os riscos inerentes ao se lidar com eles.

Pesando prós e contras é provável que cheguemos à conclusão de que a atividade nuclear é inevitável e está inserida em nossas vidas irreversivelmente. O que podemos fazer é conhecer melhor esse fenômeno para poder lidar com ele de modo responsável, com cuidado e vigilância permanente para que acidentes como os de Chernobyl e de Goiânia nunca mais se repitam.

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Sugestão de atividade interdisciplinar

Atividade nuclear

Na unidade 5 discutimos os tipos de emissões produzidas pelo núcleo atômico, o período de meia-vida, a técnica para determinar a idade de objetos antigos ou múmias utilizando carbono-14, o acidente nuclear de Goiânia e o de Chernobyl, as reações de transmutação artificiais, a fissão e a fusão nuclear, o funcionamento de uma usina nuclear e de uma usina a fusão. Tomando esses assuntos como base, acreditamos que é possível desenvolver uma atividade interdisciplinar que envolva as disciplinas: Química, Biologia e Geografia.



Principais conceitos que serão trabalhados em cada disciplina

Química

• Radioatividade x núcleo do átomo

• Emissões radioativas: partículas alfa e beta e radiação gama

• Fissão e fusão nuclear

• Fissão nuclear: reação em cadeia

• Funcionamento de uma usina nuclear

• Vantagens e desvantagens do combustível nuclear

• Traçadores radioativos Biologia

• Aplicação de isótopos radioativos na Medicina

• Isótopos radioativos na agricultura

• Efeitos da radiação na estrutura do DNA

• Câncer x radiação (desenvolvimento da doença e cura)

• Efeito da radiação no desenvolvimento do feto Geografia

• Países que mais utilizam a energia nuclear

• Perspectivas das usinas nucleares no Brasil

• Goiânia e Chernobyl hoje. O amparo às vítimas

• Países que possuem os maiores arsenais de armas nucleares

• Países que possuem maiores reservas de depósitos de urânio

• A situação política que levou ao desenvolvimento da bomba atômica

• A ética dos cientistas envolvidos no projeto da construção da bomba atômica



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Manual do Professor
=PG=367=

Descrição da atividade

Química

Nas aulas de Química, boa parte dos assuntos que foram sugeridos para a atividade são discutidos no livro. Seria interessante exibir os vídeos indicados para os alunos.

Para o acidente de Chernobyl há um documentário que retrata o que aconteceu no dia 26 de abril de 1986 com o reator nuclear da cidade. O título do DVD é Desastre de Chernobyl (Buttle of Chernobyl. Direção: Thomas Johnson. Produção: Play Film para o Discovery Channel Communications, Inc., 2006 Discovery Communications, Inc.).

Seria interessante discutir com os alunos as vantagens e as desvantagens da energia nuclear, com ênfase à questão ambiental. 



Biologia Discutir com os alunos as principais doenças relacionadas à exposição à radiação e o que pode ocorrer com o embrião quando uma mulher grávida sofre contaminação radioativa.

O professor também pode discutir as aplicações dos isótopos radioativos na medicina e na agricultura. 



Geografia Nas aulas de Geografia, é interessante abordar as perspectivas das usinas nucleares do Brasil – há um projeto de construção de mais quatro usinas nucleares na região Nordeste – e o impacto ambiental e econômico na região onde são implantadas.

É interessante discutir em sala de aula quais os critérios que levam um país a optar por essa fonte de energia e se existem interesses políticos envolvidos nessa decisão.

Com relação às reservas de urânio, seria interessante que o professor explicasse aos alunos quais as características geológicas que favorecem o afloramento dessas reservas, onde elas se localizam e como são exploradas.

Como trabalhar?

Sugerimos que os professores das três disciplinas estejam sempre presentes nas possíveis decisões das etapas do projeto: 



1a etapa

• Formação de grupos (no máximo cinco alunos) 



2a etapa

• Os professores podem orientar seus alunos para que realizem uma pesquisa (internet, livros didáticos, jornais, revistas, enciclopédias, filmes) sobre um tema relacionado à atividade nuclear, explorando nesse tema as três disciplinas envolvidas no projeto. Alguns exemplos:

• O acidente de Goiânia

• O acidente nuclear de Chernobyl

• O acidente nuclear de Fukushima (Japão)

• A construção de usinas nucleares no Brasil

• Enriquecimento de urânio

• Radioisótopos na Medicina

• Radioisótopos na Agricultura

Vale ressaltar que o importante é que o professor dê liberdade ao grupo para decidir o tema que desperta maior interesse. Sabemos que nem todos os assuntos que sugerimos nas disciplinas têm de, obrigatoriamente, aparecer na pesquisa. O importante é que, a partir do assunto escolhido, seja feita uma abordagem interdisciplinar valorizando, em especial, o conhecimento das três disciplinas.



3a etapa

• Os alunos podem fazer entrevistas com pessoas da comunidade (pais, avós, tios, vizinhos) sobre o que sabem a respeito de radioatividade e a respeito do tema que o grupo decidiu pesquisar.

• Os alunos podem fotografar, filmar, obter imagens de revistas e livros para ilustrar o trabalho.

• Após a coleta de dados feita pelos alunos e orientada pelos professores, proponham que eles escrevam um texto sobre os pontos que julgaram mais curiosos e importantes. As imagens coletadas pelos alunos podem ser utilizadas para ilustrar o texto. Defina alguns critérios para que todos os textos apresentem os seguintes itens:

• Objetivo

• Metodologia (forma utilizada para fazer a pesquisa)

• Resultados e discussões (dados mais importantes e possíveis análises com opiniões críticas)

• Considerações finais (conclusão da pesquisa realizada)



4a etapa 

Para verificar o progresso dos estudantes em relação à interdisciplinaridade, sugerimos que os grupos construam um mapa conceitual com base no texto que produziram.

Optamos por escolher essa ferramenta devido à sua versatilidade como instrumento de organização de estruturas conceituais e pelo fato de esses mapas se basearem na relação entre conceitos, ou seja, de evidenciarem as relações existentes entre Química, Biologia e Geografia.

O mapa conceitual pode ser manuscrito ou pode ser feito no computador. É importante ressaltar ao professor que é necessário capacitar os alunos para que possam construir esses mapas conceituais. 



5a etapa 

Cada grupo irá explicar seu mapa conceitual para a sala, durante aproximadamente 10 minutos.



Avaliação

O trabalho deverá ser avaliado pelos três professores, levando em consideração:

• A parte escrita.

• O mapa conceitual elaborado.

• A apresentação oral.

• A participação de cada membro do grupo.



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=PG=368=

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Teoria

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