Floresta heterogênea: vegetação composta de várias espécies.
Latifoliada: que tem folhas largas.
Higrófila: adaptada à umidade.
Fim do glossário.
A diferença na quantidade e distribuição de chuvas permite encontrar aspectos diferentes nessas florestas, dependendo de sua localização na faixa intertropical.
Nas áreas próximas do equador, as florestas são mais fechadas, apresentam-se estratificadas em camadas, com árvores de diferentes alturas e vários tipos, e muitos cipós em seus troncos e galhos. Os principais exemplos são a floresta Amazônica, a floresta do Congo, na África (ver foto abaixo), e a da Indonésia, na Ásia. Por sua localização e características, são denominadas florestas equatoriais.
Mais afastada da linha do equador, a floresta recebe menor quantidade de calor e chuva, por isso é menos exuberante do que a floresta equatorial. Nessa área ela já foi quase totalmente destruída pelo ser humano. Ape nas pequenas manchas de floresta foram conservadas. É o caso da Mata Atlântica, que já recobriu uma grande faixa da área litorânea do Brasil, das florestas da Costa Rica, do Sudeste Asiático e do norte da Austrália.
LEGENDA: Floresta tropical no Parque Nacional de Odzala-Kokoua, República Democrática do Congo, África. Foto de 2014.
FONTE: Pete Oxford/Biosphoto/Agência France-Presse
FONTE: Adaptado de: ATLANTE geografico metodico De Agostini 2012. Novara: Istituto Geografico De Agostini, 2012. p. E28-29. CRÉDITOS: Allmaps/Arquivo da editora
Boxe complementar:
Desmatamentos e queimadas
As florestas tropicais e equatoriais guardam em seu interior grande parte da biodiversidade da Terra. Regulam o fluxo de água, protegem os mananciais, oferecem madeira de lei e plantas medicinais, sem falar que são o habitat de muitos povos indígenas.
A destruição indiscriminada dessas florestas deve-se às várias atividades humanas realizadas nessas áreas: a utilização do solo para agricultura, a exploração de recursos minerais, a extração da madeira, a construção de estradas e de hidrelétricas e as queimadas (incêndios propositais ou não).
Os países mais atingidos pelos desmatamentos estão localizados na faixa intertropical do globo: Brasil, Equador, Nicarágua, Gana, Colômbia, Guatemala, Haiti, Honduras e Nigéria. Além desses, outros países situados na mesma faixa climática, como República Democrática do Congo, Sri Lanka, Tailândia, Indonésia e Malásia, também são atingidos, porém em menores proporções.
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Os desmatamentos provocam graves impactos ambientais: eliminação e redução da biodiversidade, erosão e empobrecimento dos solos, assoreamento do leito dos rios e rebaixa mento do lençol freático, causa da extinção das nascentes de rios e fontes. Além disso, podem causar o desaparecimento das comunidades indígenas que vivem nas florestas.
No Brasil, as queimadas são uma prática muito comum não só nas florestas tropicais, mas em ecossistemas como o Cerrado e a Caatinga e em plantações como a da cana-de-açúcar. As queimadas muitas vezes causam incêndios de grandes proporções, aumentando o nível de CO2 na atmosfera e influindo no aquecimento global.
LEGENDA: Queimada na Floresta Amazônica no município de Tucumã (PA), em 2016.
FONTE: Delfim Martins/Pulsar Imagens
Fim do complemento.
Savanas
Geralmente localizadas nos limites das Florestas Pluviais Tropicais, as savanas são formações típicas de regiões de clima tropical continental, com duas estações bem definidas: uma chuvosa, que coincide com o verão; e uma seca, nos meses de inverno. Apresentam dois "andares" de vegetação: um mais alto, formado por árvores (arbóreo); e outro mais baixo, composto de gramíneas (herbáceo). É a vegetação tropófila.
Na América do Sul, as Savanas ocupam áreas da Venezuela e da Colômbia (llanos), na bacia do rio Orinoco; o cerrado, vegetação correspondente no Brasil, cobre grande parte da região Centro-Oeste do país. Também encontramos vegetação de savanas no norte da Austrália, onde se destacam os eucaliptos, e na Índia, onde é denominada jungle. As mais conhecidas são as savanas africanas.
As regiões de savanas são atravessadas por rios que têm suas cheias no verão, quando recebem mais chuvas. A água e o vento podem desgastar as rochas que formam o relevo. Com a umidade das margens dos rios, podem crescer pequenas manchas de florestas: as chamadas matas galerias.
A fertilidade dos solos das savanas vai depender da quantidade de água que recebem e da matéria orgânica (restos de vegetais ou animais) própria da região. Os solos do Cerrado brasileiro, por exemplo, precisam de correção para tratar sua acidez, quando a vegetação original é retirada para dar lugar a plantações.
LEGENDA: Savana em parque nacional no Quênia, na África. Foto de 2015.
FONTE: Feargus Cooney/Lonely Planet/Getty Images
FONTE: Adaptado de: ATLANTE geografico metodico De Agostini 2012. Novara: Istituto Geografico De Agostini, 2012. p. E26-27. CRÉDITOS: Allmaps/Arquivo da editora
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Bioma de Montanhas
Nas grandes altitudes (acima de 3.000 m) as montanhas não apresentam vegetação. A cobertura vegetal alcança de 2.500 m a 3.000 m. É com posta de plantas orófilas, que formam uma vegetação rasteira - os campos alpinos, com cerca de duzentas espécies que se adaptaram às baixas temperaturas e à seca. Esse bioma aparece nas grandes cadeias montanhosas, como os Andes (na América do Sul), as montanhas Rochosas (na América do Norte), os Alpes (na Europa), o Himalaia (na Ásia), entre outras.
Glossário:
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