Orófila: adaptada à altitude.
Fim do glossário.
Quando subimos uma área montanhosa, passamos por vários biomas. Na parte mais baixa predomina o bioma da vegetação da região onde a montanha está situada. Por exemplo, no sopé das montanhas Rochosas existe um deserto. À medida que a altitude aumenta, temos sucessivamente a Floresta Temperada, a Floresta de Coníferas, os Campos Alpinos e a Tundra alpina. Conforme a localização da montanha, podemos passar também por Campos e Estepes.
O fator climático que caracteriza esse bioma é a altitude, por isso encontramos neve em altas montanhas, em plena zona tropical, como na parte central da cordilheira dos Andes. O clima aí é muito frio, com temperaturas que variam de 10 ºC a 15 ºC no verão; no inverno, as temperaturas ficam abaixo de 0 ºC.
LEGENDA: Paisagem do Parque Nacional Tierra del Fuego, em Ushuaia, na Patagônia Argentina. Foto de 2015.
FONTE: Jantzen Stéphanie/hemis.fr/Agência France-Presse
FONTE: Adaptado de: ATLANTE geografico metodico De Agostini 2012. Novara: Istituto Geografico De Agostini, 2012. p. E18-25. CRÉDITOS: Allmaps/Arquivo da editora
Bioma de Desertos e de Semidesertos
Os desertos têm em comum o fato de receberem poucas precipitações irregulares e apresentarem baixíssimas taxas de umidade relativa do ar, céu com poucas nuvens e evaporação elevada.
As temperaturas do deserto apresentam grandes amplitudes térmicas: podem atingir 50 ºC durante o dia e cair para -1 ºC à noite. Há desertos quentes, como o Saara, na África, e desertos frios, como o de Gobi, na Ásia central. Os desertos quentes estão situados nas proximidades dos trópicos de Câncer e de Capricórnio, enquanto os desertos frios estão nas latitudes mais altas, em regiões temperadas.
Os desertos frios enfrentam invernos extremamente rigorosos, com queda de neve e ventos gelados e secos, que provocam grandes tempestades de areia. As poucas chuvas caem na primavera, atingindo de 150 mm a 260 mm por ano. As chuvas nos desertos quentes estão concentradas em curtos períodos, intercalados com prolongados períodos de seca.
Os solos das áreas desérticas são sempre muito pobres, pedregosos ou arenosos. Nessas áreas encontramos plantas xerófitas e, em algumas regiões mais úmidas, existem "ilhas de vegetação", os chamados oásis.
Glossário:
Xerófita: adaptada ao clima seco.
Fim do glossário.
Correntes marítimas frias no litoral, altas pressões subtropicais, grandes altitudes e barreiras montanhosas, que impedem a passagem de massas de ar úmido vindas do oceano, são as principais causas da formação de desertos.
A vegetação de deserto é composta de plantas de pequeno porte, que se espalham pela extensão arenosa. Os desertos cobrem cerca de um quinto da superfície terrestre. Nas margens dos grandes desertos, encontram-se regiões menos secas do que esses biomas, com climas semiáridos, consideradas semidesertos, como a região do Sahel, localizada nas margens do deserto do Saara.
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LEGENDA: Paisagem de vila e oásis no deserto do Saara, na Argélia. Foto de 2014.
FONTE: DeAgostini/Getty Images
FONTE: Adaptado de: ATLANTE geografico metodico De Agostini 2012. Novara: Istituto Geografico De Agostini, 2012. p. E22-23. CRÉDITOS: Allmaps/Arquivo da editora
Boxe complementar:
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