1 fronteiras da Globalização 1



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Sufismo: corrente mística e mais contemplativa do islã. Adota práticas condenadas pelos grupos mais radicais, como música, dança e representação em ícones.

Fim do glossário.

No início de 2013 a França enviou tropas para a região, buscando evitar a tomada da capital, Bamaco. Os investimentos estrangeiros em mineração explicam em parte a influência política desse país africano.

O "Chifre da África"

Localizada nas proximidades de uma das regiões mais instáveis do mundo em razão de conflitos étnicos e religiosos, a região conhecida como "Chifre da África" é considerada estratégica por estar na passagem do oceano Índico para o mar Vermelho, rota internacional do petróleo vindo do Oriente Médio.

Aí encontram-se países que se envolveram em inúmeros conflitos e guerras civis. Entre eles, destacam-se as guerras entre Eritreia e Etiópia (1998-2000) e entre Etiópia e Somália (1977-1978).

No entanto, o maior problema da região ocorre na Somália, país que vive há quase trinta anos em guerra civil, iniciada em 1986 em razão da oposição de vários grupos ao regime totalitário que vigorava no país. De 1986 a 1992, a Somália viveu um período tumultuado, quando vários movimentos se deram pela posse de territórios. Os líderes desses movimentos, chamados senhores da guerra, controlavam o país. O Movimento Nacional Somali (SNM) proclamou a independência do território da região noroeste do país, a Somalilândia, mas esta não é reconhecida internacionalmente.

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Ao longo da guerra civil, a Somália se dividiu em estados autônomos (mas não independentes, como se autoproclamou a Somalilândia): Puntlândia (1998), Maakhir (2007), Galgamudug (2006). Com vários governos autônomos mais as ações dos senhores da guerra e de uma milícia fundamentalista (União dos Tribunais Islâmicos) e, ainda, a presença de piratas no oceano Índico - cuja ação constitui uma ameaça à navegação internacional -, a Somália é o país com o mais alto índice de falência do Estado.

FONTE: Adaptado de: IBGE. Atlas geográfico escolar. 6ª ed. Rio de Janeiro, 2012. p. 45. CRÉDITOS: Allmaps/Arquivo da editora

Áreas de tensão na América

Neste continente, as disputas mais graves dizem respeito às guerrilhas da América Latina, sobretudo as que se relacionam ao narcotráfico. Reveja também o mapa "Principais conflitos pelo mundo", na página 259.

As guerrilhas na América Latina

As guerrilhas na América Latina iniciaram-se durante a Guerra Fria. Eram, em sua maioria, de esquerda, de ideologia marxista ou maoista, e tinham por objetivo instalar Estados socialistas nos países em que atuavam. Por meio de movimentos organizados, os guerrilheiros procuravam desestabilizar os governos locais, que, por sua vez, formavam grupos (de direita) para contra-atacar. Os países que conheceram as ações desses grupos de forma mais intensa foram Nicarágua, Guatemala, El Salvador e Honduras, todos na América Central. Na América do Sul, os grupos Sendero Luminoso e Tupac Amaru foram muito ativos no Peru nas décadas de 1970 e 1980. O Sendero Luminoso voltou a agir no Peru em 2005 e 2008, sem grandes repercussões.

Embora enfraquecidos, os grupos de guerrilha mais ativos na América Latina estão na Colômbia e no México, como veremos a seguir.




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