Xinjiang. Região autônoma localizada no oeste da China. Habitada por uma população muçulmana (uigures), essa região é um barril de pólvora, pois nela atua uma organização separatista fortemente reprimida pelo governo chinês. Trata-se de uma região estratégica porque possui 20% das reservas de petróleo e 15% do gás natural do país.
Tibete. O governo tibetano discorda da legitimidade do domínio chinês na região, que foi anexada à força, em 1950, pelos comunistas chineses. Representado pelo líder religioso Dalai Lama, o governo no exílio tenta obter apoio da comunidade internacional para a causa da independência do Tibete.
LEGENDA: Agricultores chineses colhem cebolas, em Xinjiang Uygur, na China. Foto de 2015.
FONTE: Imaginechina/Corbis/Latinstock
Ilhas da discórdia
Ilhas Spratly. Arquipélago localizado no mar da China meridional, a oeste das Filipinas e a leste do Vietnã (veja o mapa "Principais conflitos pelo mundo", na página 259). São cerca de quatrocentas pequenas ilhas espalhadas por uma área de 180 mil quilômetros quadrados. Esse estratégico arquipélago é disputado por vários países: China, Vietnã, Filipinas, Malásia, Brunei e Taiwan. A China quer todo o arquipélago; o Vietnã reivindica a maior das ilhas. Os dois países já se enfrentaram em 1998. A região desperta grande interesse porque possui reservas potenciais de petróleo, gás natural e minerais no fundo do mar.
Ilhas Kurilas. Há muito tempo essas ilhas são a causa de problemas entre a Rússia e o Japão. Localizadas ao norte do arquipélago japonês, entre a ilha de Sacalina e a península de Kamchatka (Rússia), as Kurilas foram ocupadas pela União Soviética em 1945. Apesar da aproximação entre russos e japoneses nos últimos anos e das promessas de acordo por parte da Rússia, nada foi decidido.
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