Latência clínica
Os sintomas iniciais são seguidos por uma fase de latência clínica chamada de HIV assintomático ou crônico.[42] Sem tratamento, esta segunda fase da infecção por HIV pode durar de três anos[47] a mais de 20 anos[48] (em média, cerca de oito anos).[49] Embora geralmente não apareçam sintomas no início, perto do final desta fase muitas pessoas sofrem com febre, perda de peso, problemas gastrointestinais e dores musculares.[42] Entre 50 e 70% das pessoas também desenvolvem linfadenopatia generalizada persistente, caracterizada por um inchaço inexplicado e indolor de mais de um grupo de gânglios linfáticos (exceto na virilha) por um período de três a seis meses.[41]
Embora a maioria dos indivíduos infectados com HIV-1 tenham uma carga viral detectável e, na ausência de tratamento, eventualmente acabam por desenvolver a AIDS, uma pequena percentagem (cerca de 5%) mantêm níveis elevados de células T CD4+ (linfócito T auxiliar) sem terapia antirretroviral por mais de 5 anos.[45] [50] Estes indivíduos são classificados como "pacientes assintomáticos de longo prazo".[50] Outro grupo é daqueles que mantêm uma carga viral baixa ou indetectável sem tratamento antirretroviral, que são conhecidos como "controladores de elite" ou "supressores de elite". Eles são uma de cada 300 pessoas infectadas.[51]
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