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Toda a despistagem de problemas, ou melhor, toda a identi cação do potencial de aprendizagem (IPA), toma em lìnha de conta a sua ocorrência na escola. A tendência actual é fazer do professor o primeiro elemento de avaliação. O recurso a especialistas virá posteriormente, , quando necessário, e aqui o psicólogo escolar justifica-se cada vez mais. E evidente que esta perspectiva está na ordem do dia. A renovação dos processos de formação dos professores regulares ou especializados, bem como dos psicólogos escolares (que tardam em Portugal) e dos próprios médicos escolares, impõe-se eada vez mais.

Desta forma, com recurso a uma identificação precoce realizada pelo professor e na escola, os problemas educacionais podem ser mais facilmente solucionados. Não se colocam problemas de classificação ou de etiqueta, visto que está em jogo a optimização do potencial de aprendizagem das crianças. Para isto é preciso estudar o envolvimento familiar e o envolvimento escolar, introduzindo aí as necessárias modificações antes de ver o problema só nas crianças. As crianças não podem continuar a ser vistas como automóveis, onde não se vê se há ou não gasolina, ou se a bateria está ou não em condições, mas se começa logo por desmontar o motor e as suas peças componentes. Primeiro, mudar o ambiente, depois, o professor, e só no fim a criança.
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DESPISTAGEM E IDEMIFICA ÃO PRECOCE DE DIFlCULDADES DE APRENDIl AGEM


A finalidade da identificação precoce é evitar as consequências do insucesso escolar. Não se pode ignorar certas questões da aprendizagem, pois pode-se subvalorizar certos sinais de risco educacional e, consequentemente, adiar a sua solução. Concordamos com a afirmação que nos diz que o diagnóstico grosseiro é um perigo. De facto, o diagnóstico não deve ser confundido com a identificação. A idenúficação deve, quanto possível, dar significação a determinados sinais desviantes ou atípicos, não os banalizando nem negligenciando.

Quantos mais estudos e investigação práúca se úver neste domínio tanto mais facilmente se disúnguirá os sinais de vulnerabilidade, atribuindo-lhes valor e significação e podendo, a partir daí, determinar a natureza e a origem das DA. Pensamos que, neste campo, não haverá progresso sem idenúficação e sem diagnósúco; caso contrário, deixamos escapar sinais e problemas de difícil solução mais tarde.

A idenúfcação a desenvolver deve tomar em consideração vários factores, a saber:
1) Compreensão auditiva (compreensão do significado das palavras; discriminação de pares de palavras; discriminação de frases absurdas; compreensão de histórias; compreensão dos diálogos realizados dentro da classe; memória de cuno termo [palavras e frases]; retenção da informação e execução de instruções verbais, etc. );
2) Fala (vocabulário; organização gramatical; formulação de ideias [fluência]; contar histórias; relatar factos, experiências e acontecimentos; descrição de figuras e ilustrações; explicação e fundamentação de opiniões; qualidade da voz e entoação; reprodução de canções; rimas e lenga-lengas; etc. );
3) Percepção visual [discriminação; identificação; completamento (gestalt); memória; coordenação visuomotora; figura e fundo; constância da forma; posição e relação de espaço; escrutínio visual; etc. ];
4) Orientação (orientação espacial; apreciação das relações; lateralidade em si e nos outros; direccionalidade; ritmo; apreciação do tempo, etc. );
5) Psicomotricidade (equilibração, imagem do corpo; imitação de gestos; desenho do corpo; agilidade; motricidade fina; manipulação de objectos, etc. );
6) Criatividade (tonicidade; espontaneidade; curiosidade; exploração; dramaúzação; modelação; pintura; desenho; invenção; imaginação; grafismos, etc. );
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INSUCESSO ESCOLAR - ABORDAGEM PSlCOPEDAGÓGICA


7) Comportamento social (cooperação com outras crianças e com adultos; atenção; organização; auto-suficiência; actividade lúdica; responsabilidade; cumprimento de tarefas; etc. ).
Outro exemplo pode incluir os seguintes aspectos funcionais:
1 ) Linguagem auditivoverbal:

- Reprodução automática e sequencial;

- Compreensão;

- Formulação:

a)Semântica - objectos, lateralidade, partes do corpo, símbolos; b) Sintáctica/gramatical;

c) Pragmática; d) Prosódica.

- Articulação.
2) Descodificação táctil:

- Percepção de estimulações duplas do mesmo lado do corpo;

- Percepção de estimulações duplas dos dois lados do corpo;

- Reconhecimento de objectos (exterognosias);

- Reconhecimento de objectos com transfer inter-hemisférico (da esquerda para a direita, da direita para a esquerda);

- Reconhecimento quinestésico e táctil da lateralidade do corpo;

- Reconhecimento de partes do corpo (dedos).
3) Descodificação visual:

- Percepção de estimulações homólogas bilaterais;

- Reconhecimento de objectos;

- Reconhecimento do objecto por apresentação de algumas partes do mesmo;

- Reconhecimento de:

a) Partes do corpo (esquerda-direita, em si, nos outros); b) Reconhecimento da divisão esquerda-direita do corpo; c) Formas geométricas (figuras e partes);

d) Orientação espacial (esquerda-direita; cima-baixo, perto- longe); localização, direcção, relações, dimensões;

e) Figura-fundo;

d) Símbolos.

- Reminiscências de:

a) objectos;

b) partes do corpo;

c) orientação espacial;

d) símbolos.


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DESPISTAGEM E IDENTIFICAÇ'ÃO PRECOCE DE DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM


4) Integração intersensorial: Reconhecimento audio-visual de: a) objectos;

b) símbolos e palavras; c) sequência temporal.

- Reconhecimento visual - reminiscência auditiva:

a) objectos;

b) leitura;

c) sequência temporal.

- Reconhecimento auditivo - reminiscência visual de palavras (escrever a partir do ditado).
5) Codificação visuomotoquinestésica:

- Praxia fina manual;

- Praxia ideacional;

- Praxia construtiva: a) por cópia visual; b) por reminiscência.

- Praxia ideatória.
6) Funções globais:

- Leitura;

- Escrita criativa;

- Cálculo;

- Conhecimento;

- Abstracção;

- Lógica.
Todos estes aspectos funcionais podem ser reunidos no seguinte modelo de informação esquemático:
ASSOCIAÇÀO

NP OUTPUT i nGemodal intermodel --. I

cmssomodal ntramodal
Figura l02 - Modelo de informação da identificação precoce
Na bàse destes factores e com a aplicação de escalas de valor tridimensional ou pentagonal de sentido eminentemente pedagógico, a identificação precoce pode equacionar dialecticamente os diferentes tipos de intervenção educacional. Para ilustrar estes princípios, vejamos em seguida alguns modelos de identificação precoce.
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INSUCESSO ESCOLAR - ABORDAGEM PSICOPEDAGÓGICA


ESCALA DE IDENTIFICACÃO DE POTENCIAL

DE APRENDIZAGEM (EIPA)


AO PROFESSOR
Algumas crianças apresentam dificuldades de aprendizagem que as dife renciam de outras crianças da sua classe (ou da sua turma ou grupo). A Escala de Identificação de Potencial de Aprendizagem (EIPA) foi desenvolvida e construída no sentido de permitir a identificação ou a despistagem precoce e simples de tais crianças.

Só por meio de uma identificação precoce das dificuldades de aprendi zagem das crianças podemos orientar uma intervenção pedagógica adequada às verdadeiras necessidades das mesmas. Parte-se do princípio de que se deve conhecer na globalidade as crianças, antes de as educar. Conhecer primeiro e educar depois, é o objectivo pedagógico da EIPA, no sentido de valorizar a intervenção do professor e de optimizar as condições pedagógicas que facilitem a aprendizagem da criança.

O professor terá de identificar a criança em cinco áreas de comporta mento, todas elas relacionadas com os vários factores de aprendizagem: Compreensão Auditiva, Linguagem Falada, Orienta ão Espaciotemporal, Psicomotricidade e Sociabilidade. A escala está elaborada em cinco categorias, sendo a média de 3. A classificação de 1 corresponde ao resultado mais baixo, e a de 5 ao resultado mais elevado. A classificação deve ser indicada com um círculo à volta do número que representa a avalição (ou a observação) do nível de comportamento da criança. Quando se procede à avaliação, apenas uma área de comportamento deve ser considerada. Não esquecer também que uma criança pode aprender bem numa área, mas apresentar problemas de aprendizagem noutras áreas de comportamento.

A finalidade da EIPA é detectar crianças com problemas e dificuldades de aprendizagem. Não pode ser considerada como indicador de um potencial básico intelectual baixo, nem como um indicativo de falta de oportunidade cultural. É importantíssimo que se considere a EIPA apenas nos factores de comportamento apresentados e discriminados na escala.

Antes de utilizar a escala é necessário um estudo detalhado do manual e ao mesmo tempo a criação de condições concretas que permitam longos periodos de observação das crianças.
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DESPISTAGEM E IDENTIFICA ÃO PRECOCE DE DIFICULDADES DE APRENDI7AGEM


CARACTERÍSTICAS DE COMPORTAMENTO
1. COMPREENSÃO AUDITIVA

COMPREENSÃO DO SIGNIFICADO DAS PALAVRAS ESCALA

- Nível extremamente imaturo de compreensão 1

- Dificuldade em captar o significado de palavras simples, má compreensão

de palavras do seu nível de escolaridade... . 2

- Boa captação de vocabulário próprio da idade e da escolaridade... ... ... . 3

- Compreensão do vocabulário do seu nível de escolaridade, bem como do

significado de palavras de nível superior... . 4

- Compreensão de vocabulário de nível superior; compreende muitas palavras abstractas... ... 5

EXECUÇÃO DE INSTRUÇÕES

- Incapaz de seguir instruções, confunde sempre... ... ... . 1

- Segue habitualmente instruções simples, mas necessita muitas vezes de

reforço individual 2

- Segue inswções familiares e pouco complexas... ... ... 3

- Segue inswções extensas e prolongadas... . . 4

- Excepcionalmente dotado em lembrar e seguir inswções... ... 5

COMPREENSÃO DE CONVERSAS NA AULA

- Incapaz de seguir e compreender as conversas na aula, sempre desatento. . 1

- Ouve, mas raramente percebe bem, muitas vezes divaga... ... . . 2

- Ouve e segue discussões em conformidade com a idade e o grau de escolaridade. . 3

- Compreende bem; úra conclusões da discussão... ... ... . 4

- Participa nas discussões; mosaa boa compreensão da informação discutida 5

RETENÇÃO DA INFORMAÇÃO

- Pouca capacidade de evocar; fraca memória 1

- Retém ideias simples e inswções, se repetidas... . . 2

- Retenção normal de informação; memória adequada à idade e ao nível de

escolaridade... ... . . 3

- Retém informação de várias fontes, boa evocação quer imediata, quer remota 4

- Memória superior para pormenores de conteúdo... ... . 5

RESULTADO

2. LINGUAGEM FALADA

VOCABULÁRIO ESCALA

- Usa sempre vocabulário pobre é imaturo. . 1

- Vocabulário limitado; substantivos simples, poucas palavras precisas e descritivas... 2

- Vocabulário adequado à idade e ao grau escolar... ... . 3

- Vocabulário acima da média; usa numemsas palavras descritivas e precisas 4

- Altó nível de vocabulááo; utiliza palavras complexas 5
GRAMÁTICA

- Usa frases incompletas com erros gramaticais... ... ... . .

- Usa frequentemente frases incompletas; numerosos erros gramaticais... .

- Construção gramatical correcta; poucos erros no uso de proposições, tempos de verbos e pronomes


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INSUCESSO ESCOLAR - ABORDAGEM PSICOPEDAGÓGICA


- Linguagem oral acima da média; raros enos gramaticais

- Utiliza sempre frases gramaticais correctas... ... . .


MEMÓRIA VERBAL

- Incapaz de recordar a palavra exacta...

- Exprime-se com hesitação na uúlização das palavras... ... .
- Ocasionalmente procura a palavra correcta; recorda a palavra adequada para a idade e o grau escolar... ...

- Acima da média, raramente hesita na palavra ...

- Fala sempre bem; nunca hesita nem subsútui palavras .
CONTAR HISTÓRIAS - RELATAR EXPERIÊNCIAS

- Incapaz de contar uma história compreensível...

- Dificuldade de relatar ideias com sequência lógica... ... . .

- Na mbdia, adequado para a idade e o grau escolar

- Acima da média, usa sequências lógicas

- Excepcional, relata ideias de uma maneira lógica e significativa.

FORMULAÇÃO DE IDEIAS

- Incapaz de relatar factos isolados... ... . . 1

- Dificuldade em relatar factos isolados, ideias incompletas e dispersas... ... . . 2

- Frequentemente relata factos com significado e adequados à idade e ao grau

escolar... ... . 3

- Acima da média, relata bem os factos e as ideias... ... ... . 4

- Excepcional, relata sempre factos com propriedade... ... .

RESULTADO


3. ORIENTAÇÃO ESPACIOTEMPORAL

APRECIAÇÃO DO TEMPO ESCALA

- Falha na apreciação do tempo, sempre atrasado ou confuso... ... . . I

- Fraca concepção do tempo, tende a perder tempo, frequentemente atrasado 2

- Apreciação do tempo dentro da média, adequado para a idade... 3

- Pontual, atrasado só com razão justificada... ... . . 4

- Realiza correctamente as tarefas no tempo, bem planeadas e organizadas. . 5
ORIENTAÇÃO ESPACIAL

- Sempre confuso; incapaz de se orientar na escola, no recreio e na vizinhança.

- Perde-se frequentemente em locais relaúvamente familiares... ... ...

- Movimenta-se em locais familiares; capacidade média para a idade... ... .

- Acima da média, raramente se perde ou confunde... ...

- Boa adaptação a novas situações e locais; nunca se perde... ... . .


APRECIAÇÃO DE RELAÇÕES (grande-pequeno; perto-longe; leve-pesado, etc. )

- Apreciações sempre inadequadas... ... .

- Faz apreciações elementares com pouca segurança... . .

- Apreciação m8dia para a idade... ...

- Perfeito, mas não generaliza para novas situações... ... ... .

- Apreciações muito precisas, fora do normal; generaliza para novas situações


APRECIAÇÃO DE DIRECÇÕES

- Altamente confuso; incapaz de distinguir esquerda-direita, norte- sul, este-oeste... ... . .


330

DESPlST AGEM E IDENTIFICA 'ÃO PRECOCE DE DIFICULDADES DE APREN DI?rlGEM


- Apresenta-se algumas vezes confuso 2

- Dentro da média, usa a noção de esquerda-direita, norte-sul, este- oeste... . . 3

- Bom sentido de orientação; raramente confuso 4

- Excelente sentido de orientação... ... 5

RFsur rAno 0
4. PSICOMOTRICúlADE
EQUÚ. IBRIO . ESCALA

- Mau equflibrio... . 1

- Contmlo abaixo da média. . 2

- Controlo médio para a idade 3

- Contmlo acima da média em acúvidades de equilfbrio 4

- Excelente equil rio (uni e bipedal). 5


COORDENAÇÃO GERAL (andar, correr, saltar, trepar)

- Coordenação muito pobre, movimentos pesados e exagerados. .

- Abaixo da média, desajeitado... ... ... . .

- Dentro da média, ágil... ... ...

- Acima da média, boa realização nas actividades motoras... ... ... .

- Coordenação excelente... ... . .


DESTREZA MANUAL (motricidade fina)

- Destreza manual imperfeita 1

- Desajeitado, abaixo da módia em práxias finas 2

- Destreza adequada para a idade, boa manipulação ... . 3

- Destreza acima da mbdia. . , 4

- Destreza excelente; rápida manipulação com novo material... 5

RESULTADO 0
5. SOCIABILmADE - SOCIALIZAÇÃO

(desenvolvimento pessoal-social)

COOPERAÇÃO ESCALA

- Intenupções contínuas na sala de aula; incapaz de inibir e controlar respostas... . I

- Perdas frequentes de atençao, frequentes mtervençoes fora da sua vez... 2

- Espera a sua vez; comportamento adequado às suas idade e escolaridade. . 3

- Acima da média; coopera bem... ... . . 4

- Excelente aptidão; coopera sem o reforço do adulto. . 5

ATENÇÃO

- Nunca está atento; muito distraído e hiperactivo... ... 1



- Raramente ouve; atenção frequentemente alterada... ... 2

- Atenção adequada à idade e à escolaridade. 3

- Atenção acima da módia; quase sempre atento e concentrado. . 4

- Sempre atento nos aspectos importantes; longo perfodo de atenção... ... . 5

ORGANIZAÇÃO

- Bastante desorganizado; muito desleixado... 1

- Frequentemente desorganizado na maneira de trabalhar; inexacto e descuidado... . . 2
331

INSUCESSO ESCOLAR - ABORDAGEM PSlCOPEDAGf7GICA


- Mantém uma organização média de trabalho; cuidadoso. .
- Acima do nível médio de organização; organiza e completa bem as ta4
- Bfm organizado; realiza tarefas com meticulosidade adequada . . 5
SITUAÇÕES NOVAS (festas, viagens e mudanças de rotina) I
- Extremamente excitável; perde totalmente o seu controlo 2
- Hiper-reacções frequentes; dificuldade em enfrentar situações novas. . 3
- Adaptação adequada para as suas idade e escolaridade... 4
- Adaptação fácil, rápida, com confiança 5

- Excelente adaptação; manifesta iniciativa e independência


ACEITAÇÃO SOCIAL 1

- Rejeitado pelos outros

- Tolerado pelos outros 2

- Aceite pelos outros; comportamento adequado às suas idade e escolaridade 3


- Bem aceite pelos outros... . . 4

- Procurado pelos outros... 5


RESPONSABlLIDADE

- Rejeita a responsabilidade, nunca toma a iniciativa... ... 1


- Evita a responsabilidade; aceitação limitada do papel adequado à idade . 2
- Aceita a responsabilidade adequada à sua idade e escolaridade. . 3
- Responsabilidade acima da média; gosta da responsabilidade, tem iniciat iva e é voluntário. . 4

- Procura responsabilidade; quase sempre toma iniciativa com entusiasmo. 5


CUMPRIMENTO DE TAREFAS

- Nunca acaba mesmo com ajuda... . 2

- Algumas vezes termina, mas com ajuda

- Realização adequada das tarefas; finahza as tarefas... ... 3


- Realizaçâo acima da média; completa as tarefas sem pressa 4
- Completa sempre as tarefas sem supervisão... . 5
AJUSTAMENTO - DISCERNIMENTO 1

- Sempre impertinente

- Desrespeita os sentimentos alheios... 2

- Discernimento médio; por vezes comportamento social desajustado... 3


- Adaptado socialmente; comportamento raramente desajustado. . 4
- Sempre adaptado; comportamento nunca é desajustado RESULTADO
A EIPA pode resumir-se ao modelo neurológico, que traduz objectiva mente o conjunto das pré-aptidões necessárias às aprendizagens simbólicas.
A EIPA pode surgir mais simplificada. De uma escala de cinco parâmetros qualitativos, pode passar a três, podendo inclusivamente integrar outras áreas as da criatividade e da psicomotricidade.
A EIPA pode, então, transformar-se, como ficha de identificação precisa, numa verdadeira f lcha de observação psicopedagógica de alguma utilidade clínica, podendo inclusivamente servir como escala de expectativas, quer para educadores e professores, quer para os próprios pais.
332

DESPISTAGEM E IDENTIFICA ÃO PRECOCE DE DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM


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INSUCESSO ESCOIAR - ABORDAGEM PSICOPEDAGÓGICA


FICHA DE OBSERVAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA
NOME:
FASE DE APRENDIZAGEM: ---PE ODO DE OBSERVAÇÂO:DATA DE OBSERVAÇÃO: -/ -/ - DATA DE NASCIMENTO: -/ --/Informações relevantes:
IDADE

anos meses


Escala de pontuação
1- Dificuldades; 2 - Evolução satisfatória; 3 - Boa evolução
(áreas fracas) (áreas hesitantes) (áreas fortes)
C ) C ) (+)
ÁREAS DE COMPORTAMENTO
I. COMPREENSÃO AUDITIVA
1. 1- Compreensão do significado das palavras 1 2 3 1. 2 - Seguir instruções... ... . 1 2 3 1. 3 - Compreensâo de conversas 1 2 3 1. 4 - Memória auditiva... . . 1 2 3
2. LINGUAGEM FALADA

2. 1-Vocabulário. . I 2 3

2. 2- Organização de frases I 2 3

2. 3- Contar histórias... ... . 1 2 3

123

2. 4- Informação...



2. 5- Formulaçao de ideias (ideação) 1 2 3

2. 6- Comunicação verbal... I 2 3


3 - ORIENTAÇÃO NO ESPAÇO
3. 1- Orientação espacial... 1 2 3 3. 2 - Julgamento de noções: pequeno/grande; perto/longe, pesado/leve, à frente/

. 1 2 3 /atrás; etc...

3. 3 - Representaçâo espacial... ... . 1 2 3
334

DESPISTAGEM E IDENTIFICAÇ'ÃO PRECOCE DE DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM


4. PSICOMOTRICIDADE

4. 1 -Equih'brio ... ... 1 2 3

4. 2 - Coordenação geral (andar, correr, saltar, trepar, etc. ) ... ... 1 2 3

4. 3 - Noção do corpo. . , ... 1 23

4. 4 - Lateralidade (relação esquerda/direita) FJD. . ... . 1 2 3

4. 5 - Manipulação de objectos. ... ... I 2 3

4. 6 -Grafismo ... . 1 23

4. 7 - Receber e passar (exemplo; receber e passar ou atirar unia bola ou um

objecto). ... . 1 23
5. CRIATIVIDADE

5. 1 - Curiosidade... ... . . ... 1 2 3

5. 2 -Exploraçao ... . 1 23

5. 3 -Espontaneidade... ... 1 2 3

5. 4 -Dramatização... . . ... . . 1 2 3

5. 5 -Modelação ... . . 1 23

5. 6 - Pintura e desenho imaginativo... ... . ... 1 2 3

5. 7 - Invenção de histórias... ... . . ... . . 1 2 3

6. COMPORTAMENTO SOCIAL

6. 1 -Cooperaçao ... . 1 2 3

6. 2 -Atenção. . ... 1 23

6. 3 -Independência... . ... . . I 2 3

6. 4 -Organizaçao ... . . 1 2 3

6. 5 - Adaptação a novas experiências... ... ... . 1 2 3

6. 7 - Aceitação social no grupo . . 1 2 3

6. 8 - Relação com o adulto... ... ... . 1 2 3

6. 9 - Noção de responsabilidade ... 1 2 3

6. 10- Finalização de tarefas... . . ... . 1 2 3

6. 1I - Agressividade... . ... . 1 2 3

6. 12- Impulsividade... ... ... . 1 2 3

6. 13- Inibição. . . . 1 2 3
TOTAL DE PONTOS
Rubrica do observador
A ficha a seguir apresentada é mais uni outro modelo de identifcação precoce, que pode também ser implementado para o ènsino pré-primário.
335,

INSUCESSO ESCOlAR - ABORDAGEM PSICOPEDAGÓGICA


FICHA DE IDENTIFICAÇÃO PRECOCE DE DIFICULDADES

DE APRENDIZAGEM PARA O ENSINO PRÉ-PRIMÁRIO


NOME: DATA DE NASCIMENTO: -/ -/HISTÓRIA ESCOLAR: 1 ANO D; 2 ANOS 0; 3 ANOS 0

DATA DE OBSERVAÇÃO: / /OBSERVAÇÕES COMPLEMENTARES:


IDADE
anos meses (Riscar o que não interessa)
1. FACTORES VISUOMOTORES E PSICOMOTORES

1. 1- Ata os atacadores dos sapatos... ... ... ... Sim Não

1. 2- Veste-se independentemente... . ... ... ... Sim Não

1. 3- Consegue fazer riscos entre duas linhas ... ... ... . Sim Não

1. 4- Consegue colorir figuras simples... ... . . ... ... ... Sim Não

1. 5- Consegue apanhar e atirar uma bola... . . ... ... ... Sim Não

1. 6- Consegue deslocar-se ao pé- coxinho ... ... ... Sim Não

1. 7- Reconhece as partes fundamentais do corpo (cabeça, tronco, braços,

mãos, pernas, pés, etc. )... ... ... . . ... ... ... . Sim Não


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