Fronteiras da Globalização 3



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Nacionalidade

Refugiados

Porcentagem (%)

Síria

2.077

24,73

Angola

1.480

17,62

Colômbia

1.093

13,01

República Democrática do Congo

844

10,05

Líbano

389

4,63

FONTE: MINISTÉRIO DA JUSTIÇA. Comitê Nacional para os Refugiados (Conare). Disponível em: http://portal.mj.gov.br. Acesso em: 24 mar. 2016.

Segundo o Alto Comissariado da ONU para Refugiados (Acnur), dos refugiados aceitos pelo Brasil, além daqueles oriundos das nações listadas na tabela anterior, outras populações relevantes também se estabeleceram no território, sendo originários da Libéria, da Palestina, do Iraque e de Serra Leoa.

Provavelmente as principais barreiras que os refugiados enfrentam em um novo país são o idioma e as diferenças culturais. Para que eles se integrem na nova sociedade que os acolheu, essas barreiras precisam ser vencidas, algo que pode ser mais difícil quanto maior a distância cultural existente.

No Brasil, há grupos de apoio e acolhimento aos refugiados, que além de lhes dar aulas de língua portuguesa também fazem uma "ponte cultural" com objetivo de inseri-los na cultura do país.

LEGENDA: Refugiado haitiano recebe aulas de língua portuguesa em Campo Grande (MS). Foto de 2015.

FONTE: Cassandra Cury/Pulsar Imagens



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Ao se estabelecerem em seus novos países, os refugiados iniciam outra difícil jornada: a busca por um trabalho. Essas pessoas apresentam diferentes perfis, podem não ter formação profissional ou tê-la (o que nem sempre significa que encontrarão trabalho na área de formação) e podem ainda encontrar oportunidades em empregos formais ou informais.

LEGENDA: Refugiado sírio trabalhando informalmente como comerciante nas ruas do Rio de Janeiro (RJ). Foto de 2015.

FONTE: Vanderlei Almeida/Agência France-Presse

Esse tema é de grande preocupação para as autoridades e as organizações de apoio aos refugiados. Palestras e cursos sobre o mercado de trabalho, as formas de inserção nele e sobre empreendedorismo são algumas maneiras de auxiliar essa população a se estabelecerem profissionalmente para que, dessa forma, obtenham também a estabilidade econômica.

LEGENDA: Refugiado sírio (em pé) trabalhando em escritório de engenharia no município de São Paulo (SP). Foto de 2015.

FONTE: Nelson Almeida/Agência France-Presse

Boxe complementar:

Os refugiados nos Jogos Olímpicos Rio-2016

A população refugiada tem crescido em todo o mundo. Em uma tentativa de chamar a atenção para o problema e buscar formas de inserção dessas pessoas em atividades esportivas (uma importante maneira de sociabilizar e integrar pessoas), o Comitê Olímpico Internacional (COI), responsável pela organização dos Jogos Olímpicos, convidou atletas refugiados para participar da competição no Rio de Janeiro, em 2016 - dando voz e espaço a uma população que é negligenciada e calada pela comunidade internacional.

LEGENDA: Yusra Mardini, nadadora síria refugiada na Alemanha, ao lado do seu treinador (à direita), em evento da Confederação Alemã de Esportes Olímpicos, em Berlim. Foto de 2016.

FONTE: Mehmet Kaman/Anadolu Agency/Getty Images

LEGENDA: Popole Misenga (à direita) é um judoca congolês refugiado no Brasil desde 2013. Apesar das dificuldades, o atleta continua treinando no Rio de Janeiro, onde mora atualmente. Foto de 2016.

FONTE: Yasuyoshi Chiba/Agência France-Presse

LEGENDA: Em seu percurso, a tocha olímpica passou por um dos campos de refugiados na Grécia. Foto de 2016.

FONTE: Ayhan Mehmet/Anadolu Agency/Getty Images

Fim do complemento.


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