Fronteiras da Globalização 3



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Folha de flandres: material laminado, composto de ferro e aço de baixo teor de carbono, revestido com estanho e com alta resistência à corrosão.

Fim do glossário.



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O Brasil é a segunda maior reserva mundial de cassiterita. As reservas brasileiras concentram-se na região amazônica: Província Mineral do Mapuera (mina do Pitinga), no Amazonas e na Província Estanífera de Rondônia (Bom Futuro, Santa Bárbara, Massangana e Cachoeirinha).

O estado do Amazonas se destaca como o principal produtor nacional (60%), seguido do estado de Rondônia (40%). Grande parte das empresas mineradoras de cassiterita está sediada na cidade de Ariquemes (RO), onde já se desenvolvem fundidoras de lingote de estanho tanto para o mercado interno como para o externo.

Os maiores consumidores no mercado interno e externo de estanho são, respectivamente, São Paulo e Estados Unidos.

Outros minerais

Outros minerais são explorados em nosso território. Entre eles, podemos citar:

Ouro

O Brasil tem a sexta reserva mundial de ouro e os principais produtores são os estados de Minas Gerais, Goiás, Bahia e Pará.



No mercado interno, o ouro é utilizado no mercado de ativos financeiros, na indústria metalúrgica, nas joalherias, em tratamento dentário, entre outras aplicações.

Depois do minério de ferro, o ouro é o segundo mais importante mineral brasileiro de exportação. Os países que importam ouro do Brasil são: Reino Unido, Suíça, Emirados Árabes, Estados Unidos e Canadá.

Nióbio

É um metal utilizado na composição de ligas metálicas, empregadas na fabricação de fios supercondutores e turbinas de aviões. É usado também em tomógrafos de ressonância magnética, na indústria aeroespacial, bélica e nuclear, além de outras inúmeras aplicações como lentes ópticas, lâmpadas de alta intensidade, bens eletrônicos e até piercings.



O Brasil é detentor das maiores reservas (98%) e responsável por grande parte da produção mundial desse mineral. A maior parte do nióbio brasileiro é produzida em Minas Gerais, próximo dos municípios de Araxá e Tapira (75%). Outros estados produtores são Amazonas (21%) e Goiás (3%).

O país também fornece o principal produto industrializado ligado a esse mineral: o ferro-nióbio, utilizado em superligas na indústria aeroespacial, em reatores nucleares e em condutores de eletricidade.

LEGENDA: Extração de nióbio em mineradora no município de Araxá (MG). Foto de 2014.

FONTE: Thomaz Vita Neto/Pulsar Imagens

A parte que não é utilizada internamente é exportada para Holanda, China, Estados Unidos, Japão, Coreia do Sul e Cingapura. O Brasil produz ainda, em escala comercial, níquel, cobre, chumbo, tungstênio, entre outros minerais metálicos.

LEGENDA: Cabos de cobre produzidos em fábrica no município de Barcarena (PA). Foto de 2016.

FONTE: Rodolfo Oliveira/Ag. Pará

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Minerais não metálicos

Assim são chamados os minerais cujo principal componente não é um metal. Têm diversas utilizações e aplicações, por exemplo, material de construção (calcário), na indústria química (potássio e fosfato) e na indústria alimentícia (sal de cozinha e água).

Nossos principais recursos minerais não metálicos são caulim, calcário, fosfato, potássio, sal de cozinha e alguns minerais radioativos.

LEGENDA: Exploração de sal marinho em Areia Branca (RN). Foto de 2014.

FONTE: Canindé Soares/Futura Press

Conforme estatísticas do Ibram 2010, estes eram os números disponíveis sobre esses minerais: o Brasil era o sexto produtor mundial de caulim, utilizado nas indústrias de porcelana, cerâmica, papel, borracha, fertilizantes, plásticos e pesticidas. As maiores reservas se encontravam nos estados do Pará, Amazonas e Amapá.

O calcário é uma rocha sedimentar constituída principalmente de carbonato de cálcio. É usado na fabricação de cimento, cal, vidro e também como mármore (processo de metamorfismo). No Brasil, o calcário é encontrado em abundância e os maiores produtores são os estados de Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Bahia (bacia do rio São Francisco).

Outro mineral encontrado em grandes quantidades no país é o fosfato, cuja produção nacional estava em sexto lugar entre os maiores produtores. O fosfato é explorado em Minas Gerais, Goiás e São Paulo. Esse mineral, utilizado principalmente na indústria de fertilizantes, tem suas maiores reservas mundiais no Marrocos.

O Brasil ocupava o oitavo lugar entre os maiores produtores mundiais de sal de cozinha e os estados do Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Rio de Janeiro são os maiores produtores nacionais. O porto de Areia Branca, no Rio Grande do Norte, é o principal terminal exportador de sal do Brasil.

O potássio, também utilizado em fertilizantes, é explorado em Sergipe, na região Taquari/Vassouras.

Entre os minerais radioativos, o Brasil explora, entre outros, urânio e tório, ambos usados na produção de energia nuclear. O Brasil, 12º maior produtor de urânio, explora esse mineral na Bahia e no Ceará. Há também reservas no Amazonas e no Pará. O tório, também escasso, é encontrado principalmente no Espírito Santo e no Rio de Janeiro.

LEGENDA: Cloreto de potássio depositado em fábrica de fertilizantes em Sumaré (SP). Foto de 2014.

FONTE: Alf Ribeiro/Pulsar Imagens




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