Fronteiras da Globalização 3


TEXTO 4 Pacto do Pacífico ameaça US$ 31 bi em vendas industriais do Brasil Acordo entre 12 países reúne 40% do PIB global



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TEXTO 4

Pacto do Pacífico ameaça US$ 31 bi em vendas industriais do Brasil

Acordo entre 12 países reúne 40% do PIB global

O Acordo de Parceria Transpacífica (TPP, na sigla em inglês), assinado nesta segunda-feira [5/10/2015] por Estados Unidos, Japão e mais dez países, deve mudar os rumos do comércio internacional. O pacto é o maior da História, reunindo economias que somam US$ 28 trilhões, ou 40% do PIB mundial. Juntas, as nações participantes movimentaram, no ano passado, US$ 9,5 trilhões em exportações e importações. Devido à expectativa de que os países do novo bloco comprem e vendam mais dentro do próprio bloco, o Brasil pode perder acesso a esses mercados, colocando em risco US$ 31 bilhões em exportações de manufaturados.

Estão no TPP EUA, Japão, Austrália, Brunei, Canadá, Chile, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru, Cingapura e Vietnã. Em 2014, um quarto do que o Brasil vendeu para o exterior foi para países do bloco recém-formado. Se for levada em conta apenas a exportação de manufaturados, a conta sobe para 35% no caso das vendas externas brasileiras, o que significa US$ 31 bilhões. É justamente com relação aos industrializados que o Brasil mais tem a perder com o TPP. Com o novo acordo, a expectativa é que EUA, México, Chile, Colômbia e Peru passem a comprar mais industrializados de Vietnã, Austrália e Nova Zelândia, entre outros.

- Não há outro caminho senão buscar acordos bilaterais - afirmou Diego Bonomo, diretor de Comércio Exterior da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Entre os produtos brasileiros mais afetados estão automóveis, açúcar refinado e bens de capital. Commodities agrícolas e pecuárias, não: o maior comprador de nossas matérias-primas é a China, que não faz parte do TPP.

A assinatura do acordo foi vista como um incentivo para buscar acelerar as negociações para uma zona de livre-comércio entre o Mercosul e a União Europeia, disse ao Globo o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro. Ele ressaltou que, também pensando no TPP, o governo brasileiro vem negociando acordos de facilitação de comércio com Peru, Chile, EUA, México, Vietnã e Cingapura - todos do novo bloco.

- O TPP torna mais relevante e oportuno, tanto do nosso lado quanto na visão dos europeus, que aceleremos as negociações - disse o ministro.


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