. Acesso em: 7 mar. 2016.
a) Copie a resposta correta no caderno: o texto defende que, em uma entrevista de emprego:
▸ a linguagem verbal é mais importante que a linguagem corporal.
▸ a linguagem do corpo comunica tanto quanto as palavras. X
▸ em determinadas situações, para transmitir certa descontração, as gírias são aceitáveis.
▸ a segurança e o caráter de uma pessoa nem sempre são revelados pela linguagem corporal.
b) Por meio desse texto, o que o autor pretende? Transcreva a resposta adequada no caderno.
▸ Criticar quem se comporta de forma inadequada em entrevistas de emprego.
▸ Criticar as imposições dos entrevistadores, que têm expectativas de comportamento inalcançáveis.
▸ Denunciar a impossibilidade de se conseguir um emprego quando não se atende a um padrão social.
▸ Propor um conjunto de posturas e a adoção de uma linguagem que revelem asseio, interesse e educação. X
c) Se estivesse prestes a participar de uma entrevista de emprego, quais cuidados você tomaria para causar uma boa impressão?
6. (Enem, 2014)
eu acho um fato interessante... né... foi como meu pai e minha mãe vieram se conhecer... né... que... minha mãe morava no Piauí com toda família... né... meu... meu avô... materno no caso... era maquinista... ele sofreu um acidente... infelizmente morreu... minha mãe tinha cinco anos... né... e o irmão mais velho dela... meu padrinho... tinha dezessete e ele foi obrigado a trabalhar... foi trabalhar no banco... e... ele foi... o banco... no caso... estava... com um número de funcionários cheio e ele teve que ir para outro local e pediu transferência prum local mais perto de Parnaíba que era a cidade onde eles moravam e por engano o... o... escrivão entendeu Paraíba... né... e meu... e minha família veio parar em Mossoró que era exatamente o local mais perto onde tinha vaga pra funcionário do Banco do Brasil e ela foi parar na rua do meu pai... né... e começaram a se conhecer... namoraram onze anos... né... pararam algum tempo... brigaram... é lógico... porque todo relacionamento tem uma briga... né... e eu achei esse fato muito interessante porque foi uma coincidência incrível... né... como vieram a se conhecer... namoraram e hoje... e até hoje estão juntos... dezessete anos de casados…
CUNHA, M. A. F. (Org.). Corpus discurso & gramática: a língua falada e escrita na cidade de Natal. Natal: EDUFRN, 1998.
Na transcrição de fala, há um breve relato de experiência pessoal, no qual se observa a frequente repetição de “né”. Essa repetição é um(a):
a) índice de baixa escolaridade do falante.
b) estratégia típica de manutenção da interação oral.
c) marca de conexão lógica entre conteúdos na fala.
d) manifestação característica da fala regional nordestina.
e) recurso enfatizador da informação mais relevante da narrativa.
Produção de texto
Texto teatral
Certos gêneros, como o romance, por exemplo, são produzidos para serem lidos em silêncio e individualmente. Por sua vez o texto teatral — também chamado de texto dramático — destina-se a orientar os profissionais envolvidos na encenação do espetáculo para o público. Por isso, é fundamental entender esse gênero não como um simples desenrolar de diálogos, mas, sobretudo, como parte de uma linguagem que envolve o corpo, a voz, o cenário, a ocupação do espaço, etc.
A estrutura textual não se organiza em parágrafos, mas em falas entremeadas pelas rubricas, que dizem respeito à interpretação, ao cenário, à iluminação, à sonoplastia, ao figurino, etc.
O texto teatral pode dividir-se em partes chamadas de atos. Na montagem, ao final de cada ato, o espetáculo para, as luzes se acendem e as cortinas se fecham para um intervalo. Os atos, por sua vez, dividem-se em cenas, que são as unidades de ação marcadas pela entrada ou pela saída dos atores, com mudança de cenário ou não.
Em relação à linguagem, muitas vezes o texto dramático busca reproduzir com certa naturalidade os diálogos da vida real. Para atingir esse objetivo, o autor precisa adequar a fala às características dos personagens, do espaço e do tempo em que eles vivem. É necessário também adequar as falas escritas às características da língua oral. Com todos esses cuidados, o dramaturgo garante verossimilhança à sua produção, isto é, constrói em seu texto uma ideia de realidade.
Quanto ao tema, o teatro aborda desde questões humanas, cotidianas e/ou universais, procurando ser um espelho da realidade vivida, até os temas mais ilusórios, fantásticos, absurdos.
Atividade — Como usar diferentes linguagens na construção dos sentidos de uma cena
Como o texto teatral se caracteriza por não ter um narrador, a ação é apresentada por meio de diferentes linguagens: a verbal, que se centra nos diálogos ou nos monólogos, e a não verbal, que se organiza em torno dos gestos, do cenário, da luz, dos sons, etc. É também por meio desse discurso cênico que o espectador conhecerá e reconhecerá o enredo, os personagens, o conflito e a intenção do texto.
Ao adaptar um texto literário para o gênero teatral, por exemplo, não basta criar os diálogos, é preciso saber como recriar uma nova linguagem que seja capaz de mostrar ao espectador o que está sendo dito de fato. Veja:
Cena 1
Cozinha bagunçada: louça sobre a pia, pano de prato no chão, comida amanhecida sobre a mesa. Começa uma música triste.
Maria: (Mexe na maçaneta da porta que seria a de entrada da cozinha. Ela abre essa porta e entra na cena dizendo com tristeza.) — Não acredito! O que fiz para merecer tudo isso?
Cena 2
Cozinha simples, limpa, mesa arrumada com café, pão, potes de manteiga e de geleia. Música alegre.
Maria: (Mexe na maçaneta da porta que seria a de entrada da cozinha. Ela abre essa porta e entra na cena dizendo com alegria.) — Não acredito! O que fiz para merecer tudo isso?
Apesar de a fala ser a mesma, o sentido dela mudou, não é? Isso ocorre porque, no teatro, a compreensão do que é dito pelos personagens deve considerar outras linguagens, como a música, a luz, o cenário.
1. Vamos exercitar essa prática de produção no conto a seguir. Seu trabalho, com a ajuda dos colegas, será transformar a história do conto em um texto de peça teatral dividido em quatro cenas. Note que já indicamos essas divisões no conto por meio de cores. Antes disso, leia-o e pense em como poderiam ser essas cenas.
Luz de lanterna, sopro de vento
Marina Colasanti
Carlos Araujo/Arquivo da editora
Cena 1
Tendo o marido partido para a guerra, na primeira noite da sua ausência a mulher acendeu uma lanterna e pendurou-a do lado de fora da casa. “Para trazê-lo de volta”, murmurou. E foi dormir.
Mas, ao abrir a porta na manhã seguinte, deparou-se com a lanterna apagada. “Foi o vento da madrugada”, pensou olhando para o alto como se pudesse vê-lo soprar.
À noite, antes de deitar, novamente acendeu a lanterna que, a distância, haveria de indicar ao seu homem o caminho de casa.
Ventou de madrugada. Mas era tão tarde e ela estava tão cansada que nada ouviu, nem o farfalhar das árvores, nem o gemido das frestas, nem o ranger da argola da lanterna. E de manhã surpreendeu-se ao encontrar a luz apagada.
Naquela noite, antes de acender a lanterna, demorou-se
estudando o céu límpido, as claras estrelas. “Na certa não ventará”, disse em voz alta, quase dando uma ordem. E encostou a chama do fósforo no pavio.
Se ventou ou não, ela não saberia dizer. Mas antes que o dia raiasse não havia mais nenhuma luz, a casa desaparecia nas trevas.
Assim foi durante muitos e muitos dias, a mulher sem nunca desistir acendendo a lanterna que o vento, com igual constância, apagava.
Cena 2
Talvez meses tivessem passado quando num entardecer, ao acender a lanterna, a mulher viu ao longe, recortada contra a luz que lanhava em sangue no horizonte, a escura silhueta de um homem a cavalo. Um homem a cavalo que galopava na sua direção.
Aos poucos, apertando os olhos para ver melhor, distinguiu a lança erguida ao lado da sela, os duros contornos da couraça. Era um soldado que vinha. Seu coração hesitou entre o medo e a esperança. O fôlego se reteve por instantes entre os lábios abertos. E já podia ouvir os cascos batendo sobre a terra, quando começou a sorrir. Era seu marido que vinha.
Apeou o marido. Mas só com um braço rodeou-lhe os ombros. A outra mão pousou na empunhadura da espada. Nem fez menção de encaminhar-se para a casa.
Que não se iludisse. A guerra não havia acabado. Sequer havia acabado a batalha que deixara pela manhã. Coberto de poeira e sangue, ainda assim não havia vindo para ficar. “Vim porque a luz que você acende à noite não me deixa dormir”, disse-lhe quase ríspido. “Brilha por trás das minhas pálpebras fechadas, como se me chamasse. Só de madrugada, depois que o vento sopra, posso adormecer.”
A mulher nada disse. Nada pediu. Encostou a mão no peito do marido, mas o coração dele parecia distante, protegido pelo couro da couraça. “Deixe-me fazer o que tem que ser feito, mulher”, disse sem beijá-la. De um sopro apagou a lanterna. Montou a cavalo, partiu. Adensavam-se as sombras, e ela não pôde sequer vê-lo afastar-se recortado contra o céu.
Cena 3
A partir daquela noite, a mulher não acendeu mais nenhuma luz. Nem mesmo a vela dentro de casa, não fosse a chama acender-se por trás das pálpebras do marido.
No escuro, as noites se consumiam rápidas. E com elas carregavam os dias, que a mulher nem contava. Sem saber ao certo quanto tempo havia passado, ela sabia porém que era tanto.
Cena 4
E, passado outro tanto, num final de tarde em que à soleira da porta despedia-se da última luz do horizonte, viu desenhar-se lá longe a silhueta de um homem. Um homem a pé que caminhava na sua direção. Protegeu os olhos com a mão para ver melhor e aos poucos, porque o homem avançava devagar, começou a distinguir a cabeça baixa, o contorno dos ombros cansados. Contorno doce, sem couraça. Hesitou seu coração, retendo o sorriso nos lábios — tantos homens haviam passado sem que nenhum fosse o que ela esperava. Ainda não podia ver-lhe o rosto, oculto entre barba e chapéu, quando deu o primeiro passo e correu ao seu encontro, liberando o coração. Era seu marido que voltava da guerra.
Não precisou perguntar-lhe se havia vindo para ficar. Caminharam até a casa. Já iam entrar, quando ele se reteve. Sem pressa voltou-se, e, embora a noite ainda não tivesse chegado, acendeu a lanterna. Só então entrou com a mulher. E fechou a porta.
Carlos Araujo/Arquivo da editora
COLASANTI, Marina. Um espinho de marfim. Porto Alegre: L&PM, 1999.
lanhar: cortar, ferir, machucar, golpear.
2. Forme um grupo com alguns colegas para criarem as falas para as quatro partes. Nessa produção:
▸ Indiquem nas rubricas detalhes sobre a construção do cenário: o que a mobília deve informar sobre a mulher? O que os vazios da casa devem dizer ao espectador?
▸ Selecionem uma trilha sonora adequada às ideias do texto: como deve ser a música de cada personagem? O que vai tocar em cada cena? O que essas escolhas vão informar a quem está assistindo?
▸ Elaborem as falas: por meio de monólogos (só a mulher) ou de diálogos (a mulher e o homem) que expressem os sentimentos dos personagens e deem sequência para a história.
3. Compartilhem a cena com outro grupo para que os colegas leiam e comentem. Depois, façam os ajustes necessários na cena de vocês para que não haja incoerências nem na sequência de ações nem em relação ao comportamento dos personagens.
Produção de autoria
A proposta aqui é que você escreva um texto teatral curto, de um ato. O tema é livre, mas você pode inspirar-se nos trechos lidos neste capítulo; ou em peças famosas de que goste.
▸ Na escolha do tema, leve em conta seu público-alvo: o professor e os colegas.
▸ Nas falas, dê informações necessárias para que alguém que não conheça os personagens nem a história consiga compreender a peça. Elabore rubricas com indicações significativas para a construção do sentido do seu texto.
Preparando a segunda versão do texto
Forme dupla com um colega. Façam a leitura atenta do texto um do outro avaliando os pontos a seguir.
▸ Há indicação do personagem que diz cada fala?
▸ É possível entender as orientações dadas nas rubricas?
▸ Você se preocupou em fazer a progressão textual, ou seja, em fazer o tema avançar acrescentando novas informações ao texto?
▸ Guarde seu texto teatral, pois ele poderá ser publicado no final do ano na antologia.
No mundo da oralidade
Encenação teatral
O texto dramático tem uma especificidade: mesmo sendo escrito, é produzido para ser falado. Sem a encenação não há teatro, e sim literatura dramática. Agora, vamos dar início a um trabalho de teatralização de um dos textos escritos por vocês. Para isso, deve-se adequar a fala ao trabalho cênico. Propomos, então, alguns passos.
1. Formem um grupo de acordo com o número de personagens do texto e selecionem um aluno para ser o diretor.
▸ Determinem qual será o papel de cada aluno na montagem da peça.
▸ Comecem os ensaios, treinando como cada fala poderia ser dita no palco.
▸ Considerem as rubricas para dar o tom e o sentido da frase na oralidade.
Para ajudá-los, pensem sobre a produção sonora que vocês deverão elaborar, o que também é uma autoria! Se o objetivo for usar uma fala mais artística, mais dramática, vocês estarão cuidando do que as pessoas que trabalham com teatro chamam de performance, ou seja, a qualidade artística da forma como cada um se apresenta. Vamos pensar sobre que performance vocês darão ao texto.
2. Para isso, ensaiem fazendo adaptações para usar a produção oral para colaborar na caracterização do personagem. Busquem treinar a entonação, a voz, o ritmo da fala que vocês vão querer dar a cada personagem:
▸ a mulher paciente que espera o marido: como será essa voz?
▸ o marido que vem, primeiro, chamar a atenção da mulher, mas que, depois, vem para ficar ao lado dela: a voz dele será a mesma nas duas situações? O tom vai mudar?
3. Combinem com o professor e com os colegas uma data e um local para a apresentação do texto para a turma.
Aproveite para...
... ler
As aves, de Aristófanes, editora 34.
©Editora 34/Reprodução
Nessa comédia, Aristófanes conta a história de dois homens que, cansados da corrupção, aliam-se às aves para construir uma nova cidade. Mas, para alcançar seu objetivo, precisam se desvencilhar de algumas pessoas e negociar com os deuses.
O jovem lê e faz teatro, de Gabriela Rabelo, editora Mercuryo.
©Editora Mercuryo Jovem/Reprodução
A obra reúne dez peças curtas, que podem ser montadas em pequenos espaços e com poucos recursos. Os textos propõem a discussão de temas relacionados ao cotidiano, como amizade, respeito por si mesmo e pelos outros, solidariedade, competição, etc.
O que é dramaturgia, de Renata Pallottini, editora Brasiliense.
©Editora Brasiliense/Reprodução
Informações sobre os princípios teóricos básicos da dramaturgia, algumas características de roteiros e textos dramáticos.
Sonho de uma noite de verão, de William Shakespeare, adaptação de Ana Maria Machado, editora Scipione.
©Editora Scipione/Reprodução
Adaptação em português do clássico da literatura inglesa, com linguagem acessível para o público jovem.
... assistir a
Eles não usam black-tie, de Leon Hirszman (Brasil, 1981).
Filme baseado na peça homônima de Gianfrancesco Guarnieri, marco fundamental da dramaturgia brasileira.
Lisbela e o prisioneiro, de Guel Arraes (Brasil, 2003).
Comédia romântica baseada na peça teatral homônima de Osman Lins.
Moscou, de Eduardo Coutinho (Brasil, 2009).
Documentário que mostra os ensaios da peça As três irmãs, de Anton Tchekhov (1860-1904), realizados pelo grupo teatral Galpão. Convida o espectador a refletir sobre os limites entre arte e realidade.
Shakespeare apaixonado, de John Madden (EUA/Reino Unido, 1999).
Na Londres do século XVI, o jovem William Shakespeare sofre um bloqueio criativo, não consegue escrever sua peça. Um dia ele conhece uma jovem que sonha em atuar, o que é proibido para as mulheres na época. Ela, porém, se disfarça e começa a ensaiar a peça dele.
... acessar
www.teatroficina.com.br
Site da Associação Teatro Oficina Uzyna Uzona, dirigida por José Celso Martinez Corrêa. Acesso em: 7 mar. 2016.
Literatura
Por diferentes concepções
Não escreva neste livro.
Para começar
Interdisciplinaridade com: Arte, Educação Física, Filosofia, História.
1. As fotos a seguir mostram sete personalidades mundiais que marcaram a história com seus atos. Reúna-se com alguns colegas e, sob a orientação do professor, pesquise a trajetória dessas pessoas.
Nelson Mandela, em 2006.
©Shutterstock/Alessia Pierdomenico
Marie Curie, em 1911.
©WikimEdia Commons/Generalstabens Litografiska Anstalt Stockholm
John Davison Rockefeller, em 1856.
©WikimEdia Commons/gutenberg.org
Rei Henrique VIII, em retrato c. 1537-47.
Hans Holbein. óleo sobre tela. dimensões: 134,5 cm × 239 cm/Walker Art Gallery, liverpool, Reino Unido
Alan Turing, em 1927.
©WikimEdia Commons/Stormobile
Coco Chanel, em 1920.
©WikimEdia Commons/Calliopejen1
Roald Amundsen, em 1912.
©WikimEdia Commons/Ralf Roletschek
a) Em grupos, analisem a trajetória dessas personalidades e reflitam: seus atos públicos colaboraram com a sociedade? Em caso positivo, em que sentido? Justifiquem a opinião do grupo.
b) Compartilhem o resultado da discussão com a classe e observem se, entre as equipes, há coincidências de opinião ou grandes diferenças. No caso de haver diferenças, estas estão baseadas em que, na opinião da turma?
2. Leia o texto a seguir sobre a condenação do cientista Galileu Galilei, em 1633, por heresia, e a sua absolvição trezentos anos depois.
Galileu Galilei foi condenado pela Igreja
O cientista contrariou as crenças filosóficas e religiosas da época,
idealizadas por Aristóteles
No dia 22 de junho de 1633, o cientista italiano Galileu Galilei, cujos conceitos científicos mudaram a Física, Matemática e Astronomia, foi condenado pela Igreja católica. A condenação foi motivada pelas descobertas que fizera que, segundo o Tribunal da Santa Inquisição, contrariavam as crenças filosóficas e religiosas da época, baseadas nos ensinamentos de Aristóteles.
Além disso, Galileu reiterava e defendia a teoria do heliocentrismo, segundo a qual o Sol é o centro do Universo e não a Terra, feita por Nicolau Copérnico. Por conta disso, lançou um livro intitulado Diálogos sobre os dois grandes sistemas do mundo, publicado em 1632 e que fora severamente contestado pela Igreja. No ano seguinte, a Santa Inquisição prendeu e julgou Galileu por heresia. Conseguiu escapar da fogueira renegando as próprias ideias através de uma confissão que foi lida em voz alta perante o Santo Conselho da Igreja.
Todavia, a confissão só o fez evitar a morte, pois a Igreja o condenou à prisão domiciliar perpétua. Depois do veredicto, Galileu disse “eppur si muove”, que, em italiano, significa “e, no entanto, ela se move”. Morreu cego na própria casa, perto da cidade de Florença, na Itália, no dia 8 de janeiro de 1642. Mais de 300 anos depois, o Papa João Paulo II reconheceu os erros cometidos pela Igreja na época e absolveu o cientista.
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